" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

22 de dezembro de 2014

Só não vale dizer que não dá mais tempo para mudar os planos.

Provavelmente, hoje, a maioria das empresas já festejou o Natal com seus colaboradores. Sou capaz de apostar que, com poucas exceções, as ações não ofereceram nada de muito original, quer ver?

·       Distribuição de Cestas de Natal para os funcionários;
·       Distribuição de brinquedos para os filhos dos funcionários, conforme as faixas de idade;
·       Concurso entre as áreas, com prêmios para a mais bonita ou criativa Árvore ou Enfeite de Natal;
·       Churrascada ou jantar de confraternização, com troca de presentes do "Amigo Secreto" - depois de resolvida o eterno dilema: com ou sem a presença dos cônjuges?

Acertei? Pois é, como eu disse: nada de muito original. Não que as Cestas de Natal não sejam bem-vindas, assim como os brinquedos. Também não estou dizendo que os concursos internos não sejam motivadores.
O que hoje gostaria é de lembrar às empresas e particularmente aos responsáveis pelas políticas e práticas de Gestão de Pessoas que o mundo organizacional e as relações capital/trabalho estão mudando e que, portanto, está na hora de mudarmos também algumas formas e fórmulas antiquadas de buscar a boa qualidade do clima interno nas empresas.
Do modo como essas comemorações são tradicionalmente feitas, lembram muito aqueles abraços e beijos automáticos e ritualísticos que são trocados em reuniões e encontros formais: são dados de acordo com o figurino, mas sem um pingo de emoção verdadeira, de afetividade, de calor humano autêntico. É um mero atendimento da etiqueta. Tenho a sensação de que são assim essas comemorações de fim de ano na maioria das empresas. Com algumas honrosas exceções, essa festividade é vista e realizada apenas como mais um item a ser cumprido dentre vários outros da política social da Gestão de Pessoas.
Muito bem - e qual é a proposta?
A proposta é inovar, criar, surpreender e encantar o colaborador com atitudes, ações e programas que possibilitem a manifestação de emoções e sentimentos verdadeiros. Que tenha a cara de um caloroso encontro de pessoas. De gente festejando gente, sem discursos ensaiados de chefes no intervalo da música da churrascada ou após a sobremesa do jantar.
Fico imaginando coisas nada revolucionárias, mas certamente incomuns, como, por exemplo, o presidente de empresa - que muitos colaboradores nem conhecem, nunca apertaram a mão ou com quem nunca trocaram uma palavrinha - fico imaginando esse homem “poderoso” passeando informal e descontraidamente pelos corredores dos escritórios, parando um pouco nas portarias, no almoxarifado, na enfermaria, nas filiais de vendas e cumprimentando todo aquele pessoal que defende sua empresa e que, quando pode, faz a alegria dos acionistas.
Bem....Mas voltemos ao tema inicial deste artigo, com uma pergunta para a reflexão do leitor: será uma polpuda Cesta de Natal, um atraente brinquedo para o filho, uma farta churrascada ou um lauto jantar na última semana do ano que vão fazer desaparecer ou ao menos cicatrizar as feridas abertas durante as 47 semanas anteriores?
Solidariedade, generosidade e alegria não deveriam ser marcas registradas apenas do Natal. Para os corações de boa vontade, que sabem o valor dos gestos de afeto, amizade, consideração e reconhecimento, o Natal é todo dia - como todo dia é o Dia da Secretária, Dia dos Pais, da Criança, dos Namorados e todos os demais para os quais você não precisa comprar diariamente nenhum presente: basta um sorriso amigo, uma palavra de apoio, um gesto de solidariedade - se puder, temperados com carinho e bom humor.
Não me perguntem o que as empresas poderiam fazer para comemorar, de forma criativa, o próximo natal. Mais do que os neurônios, o coração dos profissionais de Gestão de Pessoas pode responder - ou, quem sabe, do próprio presidente da organização.
Só não vale dizer que não dá mais tempo para mudar os planos.


Um Feliz Hoje para todos!

17 de dezembro de 2014

Fim de ano é momento para fazer balanço da carreira.


Tradicionalmente, o final do ano é um momento de balanço, com as pessoas observando as metas atingidas e elaborando novos planos para os próximos 12 meses. Embalados pelas reflexões usuais dessa época, profissionais se questionam sobre o curso de suas carreiras.
Mas por onde começar o balanço profissional? A carreira deve ser revista o tempo todo, mas, no final do ano, inspirados pela possível renovação que o novo ano trará, os profissionais devem dar mais atenção ao tema.
A orientação para esse momento é ser o mais prático possível, ou seja, coloque em um papel quais foram os pontos altos do ano, começando com a seguinte pergunta: quais as realizações o satisfizeram? Lembre-se ainda de confrontar o profissional com o pessoal, no sentido de identificar se as realizações profissionais não ofuscaram o lado pessoal e, se isso aconteceu, descubra o quanto isso impacta na sua vida.
Para refletir sobre a carreira, é preciso sempre pesar o lado pessoal, ou seja, a relação com a família, a saúde, o físico, o psicológico e o emocional. As pessoas pensam apenas em promoções e no lado financeiro. Mas, para fazer uma análise real, é preciso fazer o contraponto com muita honestidade.
É necessário criar uma espécie de pontuação para cada item. Se ganhou uma promoção no ano, mas, por outro lado, perdeu a festa do Dia das Mães ou Dos Pais da escola do seu filho, qual foi o saldo das conquistas e das perdas? O quanto vale cada um desses ganhos e o quanto vale cada uma dessas perdas?
Observar a saúde também ajuda nesse processo. O corpo dá sinais rápidos e claros de que algo não anda bem. Apesar das pessoas acharem que não há nada de errado no trabalho, por exemplo, enxaquecas constantes e insônia são formas do corpo anunciar que "não dá mais”!
Plano da virada.
A reflexão vai ser importante, sobretudo, para tomar uma decisão e, posteriormente, elaborar o plano da virada. Refletir é o primeiro passo para começar a atitude. Depois de colocar no papel os pontos altos e os baixos do ano, considerando todas as esferas da vida, observe em que momento da sua carreira você está.
Reflita, portanto, se está no desenvolvimento máximo e se realmente existe satisfação nas atividades realizadas no trabalho. Ao descobrir em que estágio da vida profissional está, elabore uma lista do que é preciso para avançar mais. É possível descobrir aí a necessidade de um MBA, de um curso de línguas ou mesmo de um intercâmbio. Observe suas habilidades e competências, onde há falhas e comece o plano de ação.
o final do ano também é o momento de começar a se preparar e agir sobre as decisões tomadas. Embora estejamos no final do ano, momento de festas e de reduzir o ritmo, se foi detectada a necessidade de cursar uma graduação ou uma pós-graduação para conquistar uma posição melhor, já vá pesquisando os cursos que o mercado oferece, levantando o nome das instituições que tem interesse e se organizando para poder começar o ano já focado em suas metas e objetivos.
Além disso, se a reflexão dessa época o fez constatar que não há mais interesse em permanecer no emprego atual, a orientação é começar, agora, a definir que tipo de empresa deseja trabalhar e sair em busca dela.

9 de dezembro de 2014

Vai uma média e pão com manteiga?


É interessante observar que o prazer a alegria da vida não estão ao contrário do que muitos acreditam nos eventos espetaculares ou no luxo proporcionado pelo dinheiro.
Encontramos pessoas de bem com a vida, entusiasmadas e felizes, independentemente da classe social a que pertencem. Da mesma forma que ressentidos, insatisfeitos e deprimidos podem ser localizados entre os que representam o poder e a glória da fortuna.
Essa constatação não significa que a boa ambição, que impulsiona os indivíduos à uma vida melhor, deva ser menosprezada. Ao contrário. Aprender, crescer e conquistar o que o mundo pode oferecer de melhor é sinal de uma boa autoestima, de motivação e de disciplina, ingredientes fundamentais para o progresso da humanidade.
A reflexão que proponho nesse final de ano é sobre o que nos traz alegria e plenitude. Os sentimentos dessa natureza não se relacionam diretamente com o que você tem na vida, mas sim com quem você é.
As alegrias da vida, estão nas coisas simples, na capacidade de sentir prazer na companhia de alguém, ao contemplar uma paisagem bonita, compartilhar ideias, usar a criatividade, abraçar a vida com amor, recebendo e irradiando sentimentos acolhedores. Observamos que, tanto nas mesas das comunidades carentes, quanto nos restaurantes estrelados do mundo, o que proporciona felicidade é saber desfrutar a companhia dos que nos rodeiam, vivendo o prazer de estar presente no momento.
Um bom banho antes de deitar na cama limpa depois de um dia de trabalho, é motivo de gratidão e de alegria. O futebol aos domingos, cinema com pipoca, ver sessão da tarde, o mergulho na praia, caminhar à beira mar, na lagoa, no bosque, ou no quarteirão do bairro são coisas simples que abastecem a alma quando se está de bem com a vida.
As possibilidades de obter prazer na vida são inúmeras. Você pode fazer a sua lista e escrever todas as pequenas grandes coisas que o deixam mais feliz.
Brincar com uma criança; fazer um trabalho manual; se arrumar com calma; passear com o cachorro; adotar um animal abandonado; cozinhar para quem se ama; reunir amigos; fazer um passeio; ouvir música e dançar, seja em casa ou na discoteca; estudar com vontade; ler; fazer uma atividade doméstica que o agrade; dar ou receber um telefonema carinhoso; beijar a pessoa amada; perdoar a falha de alguém; fazer novos amigos; comemorar a vida, seja um aniversário, um encontro de amigos, uma confraternização entre colegas.
São tantas as possibilidades de se ter prazer e alegria! Observamos que os motivos que nos carregam de energia positiva e plenitude ao longo da vida, não dependem de grandes acontecimentos, ou de muito dinheiro.
Desde que você tenha equilíbrio na vida, que saiba administrar sua situação financeira, de modo a não ter dívidas maiores do que as que pode pagar, a questão do dinheiro não tem tanto impacto sobre a felicidade que se é capaz de sentir.
Um bom saldo na conta bancária pode comprar conforto e possibilitar realizações e prazeres. Entretanto, as alegrias da vida, a capacidade de amar e de ter prazer convivendo com as outras pessoas, depende do que cada um traz dentro de si.
É nas coisas simples do cotidiano, na disposição para a vida, e no desfrutar de momentos comuns que nos reabastecemos internamente, ganhando força e energia para seguirmos em direção às conquistas que almejamos.

Ainda há esperança?

24 de setembro de 2014

Você sofre da Síndrome de FOMO? Tem certeza?


Você conhece alguém, que se não estiver perto de um celular ou de um laptop para se conectar à internet fica muito nervoso? Ou que vive sempre ligado nesses dispositivos tecnológicos? Ou ainda que entram em um estado de quase pânico quando a bateria do celular está acabando e não há como carregar naquele momento? Porque, certamente, este alguém sofre do que é conhecido como a síndrome FOMO.
FOMO vem da sigla “Fear of Missing Out”, que significa algo como "O medo de perder alguma coisa”. O Brasil tem uma das maiores penetrações de smartphones e existem muitos viciados que não sabem ainda o que são. Estima-se que as pessoas com smartphones, consulte o telefone 150 vezes por dia.
Nos Estados Unidos e na Inglaterra, um estudo recente lança alguns números enormes: 56% dos entrevistados disseram ter medo de perder coisas importantes nas redes sociais se não for consultar. Vinte de sete por cento, a primeira coisa que fazem quando acordam é verificar as redes sociais. Vinte e seis por cento estão dispostos a desistir de coisas como trilha ou deixar de fazer um bom passeio  em locais isolados para não perder o acesso  nas redes sociais.
Nós não podemos estar em todos os lugares ao mesmo tempo, e isso é um problema, porque aqueles que tentam inevitavelmente caiem em frustração e ansiedade que são as consequências imediatas de FOMO -  medo de perder alguma coisa.
As redes sociais com atualizações em tempo real, como o whatsapp, Twitter e facebook pelo celular, fomentam  a “Fomo”, não deixando a pessoa se desligar das atualizações alheias.
O problema é que o indivíduo acaba não aproveitando efetivamente nenhuma atividade que está fazendo.
Pessoas assim possuem a necessidade de estar constantemente 'ligado' à Internet, porque, caso contrário, se sentem excluídos dos eventos que ocorrem ao seu redor, portanto, não tendem a se concentrar em absolutamente nada (incluindo o trabalho) que fazem, ou em quase nada.
Os sintomas mais comuns desta síndrome são:
·       Verifica constantemente as redes sociais e continuamente verificar se há atualizações de seus contatos.
·       Não “desgruda” do  celular, pois sempre está à espera de uma chamada ou mensagem.
·       Verifica o e-mail a cada ½ hora.
·       Checar mensagens no celular no cinema. As pessoas não podem, não conseguem ou não querem ficar desconectadas pela eternidade da duração do filme.
·       Enviar mensagens com frequência para estar ciente dos planos de amigos e familiares. Estar em uma reunião e sentir ansiedade de ser perdido o que acontece em outros lugares.
FOMO é apenas o novo nome para algo que existe já há tempos. Se é ou não um problema para o usuário, vai depender de com que frequência ele se conecta, se isso tem provocado prejuízos físicos, sociais, emocionais ou profissionais e também a percepção de exagero das pessoas que o cercam.
A FOMO agora começa a fazer cada vez mais parte de nossas vidas e permear nossos relacionamentos. Esse vício por informação e essa irritabilidade, ansiedade e indecisão, querendo sempre fazer parte de tudo que acontece por medo de estar perdendo tempo ou fazendo escolhas erradas levanta o questionamento sobre qual o resultado final disso tudo. Será que algum dia vamos alcançar a maturidade em nosso relacionamento com a tecnologia e as redes sociais? Ainda é cedo pra dizer e não se sabe ao certo quais os efeitos de tanta informação no nosso dia a dia. Mas não se pode negar que você aproveitava bem mais sua vida quando não ficava o tempo todo preocupado com suas redes sociais ou querendo fazer parte de tudo que acontecia.
Ainda que haja controvérsia mesmo sobre o uso abusivo da internet. Nem todos os profissionais classificam o comportamento como vício. Um dependente químico precisa se afastar das drogas, mas quem abusa do tempo na internet não pode eliminar completamente o computado. Simplesmente porque estamos em 2014. Nessas situações, o objetivo tem de ser o equilíbrio. A dependência de internet é comportamental, como a de sexo, de jogo e a de compras. E como seria a de se manter sempre atualizado.
Caso o autocontrole não funcione, o ideal é procurar algum tipo de terapia. O profissional é quem pode indicar um eventual tratamento psiquiátrico complementar, com medicação, se for o caso. A dependência de internet é um fenômeno historicamente novo e não ainda não há pesquisas o suficiente para aproximar os especialistas de certezas.
Outra questão muito importante que pode estar ou relacionada à FOMO, é a necessidade de aceitação perante a sociedade, isto é, pessoas vibram ou se frustram de acordo com a quantidade de likes que recebem em uma postagem. Tudo isto tem haver com problemas autoestima e de autoaceitação.
A relação familiar “olho no olho”, praticamente está extinta, e isto é triste...Muito triste.

3 de julho de 2014

Grupo, Equipe ou Time?

Concordo em todos os sentidos quando Edison Andrades diz em uma de suas publicações, que no mundo corporativo, dá-se muita ênfase para o trabalho coletivo, que se faz realmente imprescindível, devido à necessidade de alcançar resultados, só possíveis mediante a soma dos esforços de todas as áreas que compõem uma organização. Não conseguimos imaginar uma ação de vendas sem que haja os processos anteriores (embalagem, compra, disposição da mercadoria, acondicionamento, precificação, logística etc.) e posteriores (passagem pelo check-out (caixa), despacho, entrega etc.). Tudo isso é necessário para realizar uma simples venda, o que reflete a importância das funções coletivas, as quais, de forma sequencial, vão complementando um processo comercial. No entanto me parece que as empresas ainda deixam a desejar no que se refere ao treinamento e conscientização de sua gente sobre a importância do ato individual que gera o trabalho coletivo.
Imaginemos um simples relógio que nos guia, a cada minuto, nos afazeres e compromissos de uma vida social. Para que ele possa nos proporcionar a informação correta, é preciso que uma série de engrenagens internas trabalhem com um sincronismo constantemente eficaz. Assim deveriam funcionar as empresas.
Percebo que muitos ainda confundem os conceitos de grupo, time e equipe. Dentro do mundo acadêmico, temos, como uma das principais lições, o trabalho em grupo. Todo educador solicita a seus alunos, por vezes, trabalhos coletivos, propondo que se reúnam em grupos para então desempenhar alguma tarefa (ou trabalho). Diante da proposta de se juntarem, nasce nas pessoas, de forma involuntária e impulsiva, uma necessidade de buscar aqueles com os quais se possui muita afinidade, de preferência amigos. O fato é que, por vezes, um bom grupo não produz bons resultados, justamente porque coloca acima de tudo os relacionamentos interpessoais, daí, em nome da amizade, os indivíduos deixam de fomentar boas discórdias que poderiam gerar grandes resultados. Acho muito importante a harmonia nas relações, mas não conheço casos de sucesso sem atritos, pois é destes que nascem as mais brilhantes decisões. O atrito gera faísca. Da faísca vem o fogo. É o fogo que ativa o processo de fundição.
Algumas lideranças adoram criar, nos colaboradores, o conceito de time. Creio que a inspiração se dá pelos times de futebol, vôlei e outros esportes que têm sua força na coletividade. O problema é que, num time, embora haja um objetivo comum a todos, a maior afinidade geralmente está no uniforme, ou seja, os integrantes de um time apenas vestem a mesma camisa. No futebol, é exatamente assim que acontece: hoje vejo o novo craque beijando uma camisa frente à imprensa. Em poucos meses, vejo-o beijando a camisa do time rival. Não há fidelização. A maioria joga para si, valorizando cada vez mais seu passe.
O que ainda falta nas empresas são verdadeiras equipes. Uma equipe de fato possui a característica de trabalhar com as diferenças. As melhores equipes são as que mais conflitam ideias. Outra característica de equipe é que seus membros são flexíveis ao consenso, ou seja, se for preciso abrir mão de seus paradigmas e conceitos preestabelecidos, eles o farão, em prol do melhor resultado.
Os membros de uma equipe vencem juntos, ainda que uns tenham atuação mais evidente que outros. Veja o caso de um contrabaixo dentro de uma orquestra. Sua função é principalmente a de preenchimento dos graves e de dar coesão à harmonia. Quem não é expert em música provavelmente nem perceberá sua atuação e seu som, mas, sem dúvida, o contrabaixo é um dos instrumentos mais importantes de uma sinfonia.

26 de junho de 2014

Mas e quando a copa acabar?

É, os brasileiros estão vivendo dias de grande ilusão, ops, emoção.  Isso mesmo, a tão e só falada Copa do Mundo 2014. A TV brasileira está focada no mundial e como era de se esperar a audiência corresponde. Claro, não foi à toa que os brasileiros enfeitaram as ruas com sacolinhas recortadas em filetes e desenharam a bandeira do Brasil em tudo quanto é canto. A frase “Rumo ao Hexa” tá na boca da galera, apesar da maioria nem saber o significado de hexa. Mas a questão não é essa, simplesmente a programação televisiva está focada na Copa e o resto do mundo não interessa nesse momento.
Você que tem assistido as seleções golearem seus adversários, soube alguma notícia referente ao publicitário que matou o zelador em São Paulo? Soube que o Brasil conquistou cinco medalhas na Olimpíada Internacional de Astronomia? Não, ninguém notícia nada. Nem mesmo os telejornais popularescos que adoram um sangue exposto na tela, estão dando ênfase aos problemas atuais. Se algum crime brutal acontecer, com certeza não teria grande importância como um gol do Neymar ou outros assuntos ligados aos jogadores e jogos.
Não, não estou dizendo aos aficionados por futebol que nos esqueçamos da Copa, da seleção, mas estou evidenciando a falta de empenho de se manter uma programação coerente. Alguns programas que não andavam, parece que agora resolveram parar de vez. Nada tem acontecido.
Nada é divulgado, observa-se que algumas programações são feitas sem o menor preparo. Parece que as coisas estão sendo feitas somente por fazer. Afinal, para que fazer? Ninguém está vendo mesmo. E a culpa é nossa.
Emissoras que não tem o direito de exibição do Mundial, nem se esforçam em apresentar algo interessante ou comentam a partida quase que em tempo real. Mas e quando a copa acabar? Será que teremos interesse no que estávamos acompanhando anteriormente? Sinceramente não sei.
Acredito que um planejamento sobre o que fazer com os programas já existentes na grade manteria a qualidade e audiência. Nos inícios dos anos 70 (eu ainda não havia nascido, risos), as programações “normais” deram mais audiência do que o final do mundial. Evidente que era outra geração, mas e quando as a copa se for? A opção é voltar à estaca zero? Garimpar os pontos de audiência que poderiam ser mantidos. E quando a copa se for? O assunto da final durará mais uma semana nas empresas a ponto de atrapalhar o rendimento dos colaboradores?
A copa tem sido o ópio da população. Dizem que a o povo se tornou mais consciente. Sinceramente, em dias de jogo não é isso que vejo no trânsito, não é isso que vejo nas lojas, nas empresas. Os colaboradores já vão para o trabalho pensando no jogo, e pior, atendem mal, quase que expulsando os clientes (e não é aquele cliente que chega às 15:50h, são todos!), e por fim tudo acaba em festa até altas horas em plena segunda-feira na Av. Princesa Isabel, afinal trabalhar no dia seguinte para que? “O importante é que o Brasil ganhou o jogo e resto a gente resolve depois.”
Para vocês que estão acompanhando a leitura, não pensem que sou uma pessoa amarga e de mal com a vida (quem me conhece sabe que não sou). Apenas acho que tudo deve ser feito com o mínimo de senso. A reunião com amigos em casa é excelente (e participo), a descontração é essencial, mas tudo na medida certa. De forma alguma estou sendo antipatriota, só acho que se o Brasil perder a copa (o que não vai acontecer) ou ganhar o mundial, a minha e a sua vida será a mesma. Os salários dos jogadores serão maiores, o do locutor global também ficará na faixa dos milhões e o do resto para população continuará saindo até o 5º dia útil já todo comprometido. E esse mês será pior, porque para alguns a fatura do cartão deverá chegar bem gorda com as compras de bebidas e carnes. Que tal mandar a fatura para o Neymar, afinal gente, o Brasil ganhou o jogo!
Será que a população está tão infeliz que o carnaval não basta? Já vivi e comemorei algumas copas, quem não se lembra do tetra? Nossa! Como comemoramos na avenida pelinca, como foi bom, mas hoje a galera meio que perdeu a noção. O que eu vejo nas ruas em dia de jogo são motoqueiros sem camisa pilotando em 1 roda (os palhaços. Afinal não há circo sem palhaço), homens e mulheres (aparentemente maduros, eu disse maduros e não idosos) aos berros na rua (embriagados e dirigindo...Cadê a lei seca? cadê a blitz no Alzira Vargas às 18:00 horas? Ah tá! Esqueci é Copa), vejo meninas novas em carrocerias de caminhonetes quase “se doando” de tanta paixão pelo Brasil. Como diria um bordão de um programa que não me lembro mais o nome... “É disso que o povo gosta!”. Por falar nisso não vi na TV uma vez sequer durante o mundial campanha de prevenção a Aids e uso da camisinha. Ah é verdade...Isso não importa, o importante é bater um bolão... “Bora” moçada rumo Hexa...ao “hexafilho”. Mas não faz mal, vocês tem o bolsa família.
Parece que tudo que se trata de desenvolvimento humano caí por terra em dias de jogo. Em minha opinião chegamos a um patamar de desigualdade social, de injustiças, de corrupção e por ai vai, que acredito que não há motivos para essas comemorações exageradas. Ou será que justamente por isso as comemorações meio que fora de sentido estão ocorrendo? É como se fizessem uma baita festa de aniversário para alguém muito doente. Aliás, doente não, em tratamento, porque a saúde vai melhorar, afinal o Brasil ganhou o jogo!!!
Onde está o gigante de 2013? Foi tirar um cochilo?

19 de junho de 2014

Abertura da Copa 2014: Na verdade o 1º gol contra.

Quando assisti a abertura da Copa no último dia 12/06, fiquei na grande expectativa de que algo fantástico ainda estava por surgir na TV. Quando menos esperava, a cerimônia havia acabado. Imediatamente tive uma sensação de vergonha, indignação e revolta. Revolta por ter talentos internos espetaculares que não foram aproveitados.
É claro e evidente que interesses políticos e internacionais estão em jogo. Mas isso só fez minha revolta aumentar. Não estou aqui questionado fatores políticos/econômicos que favoreceram a contratação da belga Daphné Cornez como responsável, mesmo porque esse não é o objetivo dos meus artigos. Realmente não me interessa quem é ou foi responsável pela tremenda mancada.
No entanto, como gestor de pessoas e fazendo uma breve analogia com a gestão de talentos, me senti naquele momento como um colaborador talentoso  não reconhecido, onde quem ficou com a vaga, foi o sobrinho do dono. Automaticamente, me senti desmotivado e “enfurecido”. E é justamente essa sensação que ocorre dentro das organizações onde esse tipo de “injustiça” ocorre e muitas vezes para todo mundo ver.
Desperdiçar talentos internos como os dos
carnavalescos, e coreógrafos (responsáveis pelos grandes espetáculos no Rio, São Paulo e Parintins) na abertura da Copa 2014, foi o primeiro gol contra do Brasil antes do oficial feito por Marcelo. Há quem pergunte se queríamos uma escola de Samba no Estádio. Não! Queríamos um espetáculo digno dos talentos aqui presentes.
Para entendermos melhor Gestão de Talentos é um conjunto complexo de processos integrados que fornecem um benefício "óbvio" e fundamental para qualquer organização: o desenvolvimento das potencialidades de seus colaboradores.
Organizações e líderes (políticos ou não) sabem que o nível de desempenho dos negócios é impulsionado pelo talento, e a satisfação está embutida na concretização de qualquer negócio. Bom...Talvez não sejamos a parte interessada e sim utilizada.
A Gestão de Talentos justifica-se porque o fator essencial de qualquer organização é o talento. A qualidade de seus colaboradores é o seu verdadeiro diferencial competitivo. Onde as pessoas são a diferença e a Gestão de Talentos é a estratégia. Se partirmos deste princípio, já perdemos a Copa desde sua cerimônia de abertura.
A Era do Conhecimento mudou a base do valor econômico de ativos de informação através de comunicação integrada e Tecnologia da Informação. Agora, a batalha competitiva é a busca pelas melhores pessoas, porque elas são os criadores do verdadeiro valor. Enfim, se formos seguindo com as analogias, veremos que tudo começou errado.
Ao contrário do possam estar pensando, o grande objetivo deste artigo não é abrir os olhos da sociedade em relação à abertura da Copa e o que há ou não por trás dela, muito embora, como estudante de sociologia, não nego, a vontade é muita, pois desta vez nem “circo nos deram”. Mas na verdade, o grande objetivo deste artigo foi mostrar a importância da gestão de talentos dentro das organizações, da valorização desses talentos, muitas vezes internos e das consequências negativas que podem ocasionar uma gestão mal feita.
A minha, ou talvez a nossa revolta seja a mesma que o não reconhecimento, o não aproveitamento, o não investimento intelectual causa em inúmeros colaboradores. E a gestão de pessoas, tem papel fundamental em não deixar, ou pelo menos “abrir os olhos” dos empresários, diretores e executivos organizacionais para que esse tipo de “mancada” não ocorra da mesma forma.

12 de junho de 2014

Artigo de hoje do Jornal O Diário - Campos dos Goytacazes.

O grande dia chegou!
Bastidores da Copa do Mundo. Quem irá trabalhar? Os colaboradores têm direito de ver o jogo do Brasil na Copa?


No Brasil, afirmar que somos apaixonados pela Copa do Mundo é quase um eufemismo, afinal somos a casa do futebol. Em ano de Copa do Mundo, as escolas interrompem as atividades e os empregados ganham a tarde livre a cada jogo da seleção do Brasil. E, como vocês bem sabem, esse ano é um pouquinho especial. Nesse ano, somos os anfitriões do evento. Nas cidades que sediarão os ‘grandes’ jogos como o da abertura e do encerramento, nada e ninguém irá trabalhar. É claro que algumas indústrias, como de alimentos e bebidas, estarão 100% focadas comercialmente no evento, no entanto, para a grande maioria, os níveis de fixação da Copa do Mundo superarão qualquer expectativa – escolas fechadas o dia inteiro, bancos funcionando apenas até o meio dia e muitas empresas concedendo dias inteiros de folga.
Sim, a febre da Copa do Mundo chegou.
Você sabia que:
A Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 movimentou todo o país, e a geração de empregos foi uma das mais contempladas. Só de voluntários a entidade recrutou aproximadamente 14 mil pessoas, que vão exercer as mais variadas funções, além de profissionais para preencher vagas temporárias nas áreas de segurança, alimentação, transportes, logística, eventos e hospitalidade. Empregos diretos e indiretos nos setores alimentício, de turismo, construção civil e de serviços também aqueceram a demanda de novos postos de trabalho e os amantes de futebol, além de contribuir com a realização do mundial, puderam encontrar diversas oportunidades de trabalho e serem remunerados por isso.
Todo esse processo demandou uma força tarefa para recrutar, treinar e administrar as vagas em todas as regiões do país. Uma empresa especializada em gestão e contratação de pessoas selecionou aproximadamente 2500 profissionais para atuarem no mundial.
A empresa recrutou homens e mulheres maiores de 18 anos para as vagas operacionais como estoquistas, técnicos de TI, vendedores, operadores de caixa, promotores de venda e líderes como supervisores e coordenadores. Em cargos de liderança, a empresa exigiu o inglês como principal requisito e o espanhol – que será considerado um diferencial.  As exigências são simples, boa vontade e sorriso no rosto e atender muito bem a todos os torcedores e turistas.
Já a Fifa possui o Comitê Organizador Local (COL), que tem uma área de recursos humanos responsável pelo planejamento e execução das ações de RH, porém o órgão contou também com uma parceria de uma consultoria de recrutamento e seleção para a administração de vagas temporárias. Segundo informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Fifa, a gestão de pessoas é compartilhada, com ações corporativas e ações personalizadas conforme a estratégia das áreas funcionais como, por exemplo, o Programa de Treinamento. Segundo a área de gestão de pessoas, conseguiram criar um ambiente de trabalho coeso e uma relação de grande respeito e colaboração com as sedes, o Governo Federal e a Fifa. Dentro do COL, conseguiram formar uma equipe de profissionais qualificados e, principalmente, comprometidos e entusiasmados em participar da organização da Copa do Mundo. É uma relação de cooperação entre seus integrantes para a realização de uma competição bem sucedida no Brasil.
Para aqueles que veem o Mundial como uma oportunidade de ficar mais perto dos jogos e contribuir para o bom andamento do evento, a alternativa foi se voluntariar para as mais de 14 mil vagas disponibilizadas nas cidades sedes. O site oficial da Fifa abriu inscrições em setembro de 2013 para ás áreas de credenciamento, serviços administrativos, operações em aeroportos, serviços de alimentação, operações de estádios, serviços médicos, entre outros.
Os colaboradores têm direito de ver o jogo do Brasil na Copa?
Não, as empresas não são obrigadas a liberar seus empregados no horário do jogo do Brasil.
Agora, caso tenha sido decretado feriado na cidade em razão da Copa do Mundo e o funcionário for convocado para trabalhar, ele terá direito a receber um adicional de 100% sobre o valor da hora comum trabalhada. Ou seja, como dois dias de trabalho.
Além disso, terá direito a um dia de folga compensatória. Caso seja feita alguma hora extra, além da jornada normal de 8 horas, estas também deverão ser pagas com adicional de 100%.
O Rio de Janeiro foi o primeiro a decidir adotar o feriado nos dias de jogos no estádio do Maracanã. Em São Paulo, também foi sancionada lei que declara o dia de hoje (12 de junho), quando será realizada a abertura da Copa do Mundo, feriado municipal em São Paulo. Nos dias 19/6 e 9/7, datas de jogos na cidade, já não haveria expediente, em razão dos feriados de Corpus Christi e da Revolução Constitucionalista de 1932.
Já nos casos em que não foi decretado feriado, é importante verificar se há um acordo para compensação de horas trabalhadas segundo o calendário da empresa. É possível utilizar as horas computadas no banco de horas para assistir ao jogo. Ou ainda compensar em outros dias de trabalho (mediante um cronograma fornecido pela própria empresa).
É importante lembrarmos que muita gente que não está diretamente ligado ao evento trabalhará com afinco! É bom ficarmos de olho, se é que me entendem!

5 de junho de 2014

Parabéns Gestores de Pessoas!

Artigo de hoje do Jornal O Diário - Campos dos Goytacazes.

Parabéns Gestores de Pessoas!

No último dia 03 de junho, comemorou-se o dia do profissional em Gestão de Pessoas, não poderia deixar a data passar em branco, pois somos nós os profissionais que proporcionamos o desenvolvimento de habilidades e de competências de milhões de pessoas.
Uma transformação contínua, buscando sempre novas conquistas e preservando a cultura e o bom clima organizacional de nossas empresas.
Comemorar esta data é reconhecer o nosso papel como profissional que engaja tantas outras equipes.
Estratégicos, fundamentais, importantes como todo colaborador é.
Os profissionais de Gestores de Pessoas são lembrados em 03 de junho pelos esforços diários em humanizar as relações de trabalho.
Mais do que nunca, existe agora a consciência de que empresa é gente. Sem pessoas não há empresas. Ponto.
A partir desse reconhecimento, as empresas, já há alguns anos, passaram a investir mais em desenvolvimento de competências, em qualidade de vida, em relações transparentes, em gestão participativa, em retenção de talentos - enfim, em práticas, políticas e programas de valorização do ser humano.
Um pouco administrador, um pouco psicólogo, um pouco conselheiro, um pouco advogado, um pouco improvisador, sempre criativo - e enormemente resistente à frustrações -, o profissional de RH é responsável por...

conduzir pessoas dentro da sua organização, de forma a mantê-las motivadas, comprometidas, qualificadas e, sobretudo, felizes e saudáveis. Este é o perfil do Gestor de Pessoas.
E os responsáveis pelos Departamentos Pessoais (DP) estão de fora da comemoração? Lógico que não! Pois são justamente eles que dão as informações e a infraestrutura para que as ações estratégicas, sociais e políticas sejam implementadas ! Estou falando de um time.
Enfim, o que se pode resumir de toda esta ópera é que, seja chamado de "Administrador de Pessoal" , sejam chamados de "Gestor de Recursos Humanos", de “Gestor de Pessoas” ou de qualquer outro titulo pertinente, nós, os homenageados temos a enorme responsabilidade de, burocrática ou estrategicamente, possibilitar que existam empresas lucrativas e colaboradores felizes/satisfeitos.
Deixo aqui registrado meus sinceros votos de força para enfrentar os obstáculos, de reciclagem constante, mas acima de tudo sucesso pessoal em seus projetos e empregos, porque não é fácil ter a nobre missão de tornar a empresa um lugar atraente, onde as pessoas se sintam bem e gostem de trabalhar - o que significa administrar o único recurso que verdadeiramente dá vida, energia e resultados às organizações: GENTE.
“Gosto de gente com brilho nos olhos, que incendeia os outros com a chama do fogo-paixão, próprio das pessoas que escolheram fazer o que gostam. presto mais atenção ainda, naquela gente que....aprende a gostar do que está fazendo.Gosto de gente que não recua, frente ao desafio de modificar o que precisa ser modificado. essas pessoas sabem que a força e o sucesso da transformação consiste em saber que o primeiro e mais importante passo é...
modificar a si próprio. Gosto de gente que se emociona com o singelo da vida. esses são diferenciados pois nunca perdem as oportunidades de enxergar o óbvio e desfrutar da beleza, nem sempre aparente,  das coisas simples.”
Forte Abraço a todos!

29 de maio de 2014

“A felicidade consiste em três pontos: trabalho, paz e saúde.”

Artigo de hoje do Jornal O Diário - Campos dos Goytacazes.


Leia aqui:

“A felicidade consiste em três pontos: trabalho, paz e saúde.”

No último domingo, tive a oportunidade de presidir a mesa de um concurso de vestibular de uma grande universidade, onde o tema da redação foi uma citação do visionário escritor Abílio Guerra Junqueiro. “A felicidade consiste em três pontos: trabalho, paz e saúde.”, onde milhares de candidatos a nível Brasil estavam naquele momento unidos em um só pensamento e transcrevendo suas ideias e interpretações pessoais em forma de dissertação. Enquanto faziam a prova, eu mesmo criei a minha redação mentalmente e a primeira coisa que me veio em mente como gestor de pessoas, foi a satisfação pessoal de saber que muitas pessoas e em sua maioria jovens estavam ali iniciando ou dando continuidade aos seus projetos de vida profissional focados em um tema fantástico.
De certo muitos dos candidatos separaram os pontos da referida felicidade, embora essa dita separação não seja desclassificatória, os candidatos tinham em mãos um excelente oportunidade de unir os três pontos, pois essa é a questão.
Unir trabalho, paz e saúde para a gestão de pessoas é primordial, é uma luta pessoal e profissional (junto às muitas barreiras que as próprias empresas nos impõe). A felicidade hoje é a base do trabalho do gestor de pessoas, não a felicidade banalizada, mas a felicidade na sua essência, não a felicidade induzida ou injetada através dos mais variados métodos de motivação momentânea para obter melhores resultados em um determinado mês, mas sim a felicidade diária no ambiente de trabalho.
É claro e evidente que aquela velha história que não devemos levar problemas pessoais para o trabalho, é certa, mas ao mesmo tempo, no meu ponto de vista ultrapassada. Lidamos com pessoas e não atores em cena, muito embora, muitas vezes tanto gestores quanto colaboradores vivem seus vários momentos de atores. O que estou tentando dizer é que cabe aos gestores de pessoas, líderes e encarregados de setores, ficarem atentos aos sinais de “infelicidade” dos colaboradores e tratá-los da forma correta.
Quanto a paz e a saúde, são pontos que não chego a dizer secundários, mas sim uma consequência. A qualidade de vida no trabalho hoje é um assunto importantíssimo, desde que aplicada. Não adianta uma organização ter um excelente programa de QVT (envolvendo, é claro a segurança no trabalho) e não colocar em prática.
Um colaborador hoje com qualidade de no trabalho, consequentemente e automaticamente, sem ao menos perceberem estarão também tendo paz pessoal, paz social e familiar. E podem ter certeza, um programa de QVT bem aplicado e acompanhado, salva não só o colaborador, mas seu casamento, seus filhos e suas amizades e ainda tendo como um grande benefício menos riscos de serem acometidos por acidentes cardiovasculares, stress, hipertensão, entre outros.
Opa, mas espere um pouco, quer dizer que as organizações tornaram-se uma fábrica de felicidade e ainda pagam salários para isso? De forma alguma, muito pelo contrário, muitas organizações ainda e infelizmente ainda não fazem ideia do quanto poderiam lucrar se investissem um pouco na felicidade e nos sonhos de seus colaboradores. Mas conforme eu disse acima, não invistam na felicidade injetada em forma de dinâmicas, palestras engraçadas e de um dia específico de “oba,oba” (mesmo porque os colaboradores já sabem quando isso acontece e os efeitos positivos na equipe são nulos ou pelo menos duram alguns dias), mas invistam na felicidade diária, no acompanhamento do clima organizacional, pois a felicidade, a paz e a saúde dos colaboradores não estão em apenas em um bom dia caloroso ou só em um pão com café com leite servidos no refeitório pela manhã (o que é muito bom também), mas acima de tudo em saírem de casa satisfeitos e chegarem mais satisfeitos ainda.
Claro e evidente que não sou tão sonhador assim, estamos falando de pessoas, então, há e sempre haverá “o insatisfeito”, “o fofoqueiro”, “o desmotivador”, por mais que a empresa faça e aplique um excelente programa de qualidade de vida.  Nesses casos, nada melhor que um aviso prévio, de preferência indenizado para resolver a questão e ele que seja feliz em outro lugar.
E você colaborador de uma empresa, que lê esse artigo, aí vai um conselho ou uma dica: De nada adianta ter lido, se empolgado, achar que tudo vai melhorar, se você não faz o que realmente te satisfaça como ser humano. “Talvez você me responda mentalmente: “É porque não é você que paga minhas contas”, e eu replico: “Mude de vida, diminua os custos, se for corajoso e tiver personalidade, não ligue para status, ou para que os outros irão pensar....mas viva de forma em que momentos felizes possam fazer parte de sua vida. Você verá, valerá a pena!

22 de maio de 2014

“Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada.”

Artigo de hoje do Jornal O Diário.

Se preferir, leia aqui!
É lamentável quando encontramos empresários e gestores (ou que pelo menos se consideram gestores) que são cientes da importância dos colaboradores hoje em suas empresas e gritam para o mundo todo ouvir “meu maior patrimônio são meus funcionários”, afinal de contas eles não querem se passar por arcaicos. Digo lamentável, pois em minhas andanças pelas empresas, muitas vezes observo o inverso do que é dito. Esses mesmos empresários, pois para mim não passam de empresários e não gestores visam uma única coisa: LUCRO.
De forma alguma estou aqui dizendo que não ter lucro em uma empresa é irrelevante, muito pelo contrário, sem lucratividade, não há empresa. O que estou querendo dizer é que os colaboradores até então ditos como maior patrimônio, são na verdade, “escravos” de um sistema interno que vivem a mercê do medo de ficarem desempregados, tendo por muitas vezes seus direitos ignorados.
Um dos grandes fundamentos do marketing, é que o cliente é o foco principal para qualquer organização, não só os clientes (consumidores), mas também e principalmente os clientes internos e colaboradores. Porém se não houver um entrosamento que se origina desde a diretoria da empresa até ao auxiliar de serviços gerais, não há marketing que dê jeito no aumento da lucratividade. Isso porque os colaboradores estão totalmente insatisfeitos e calados. Assim sendo, nenhuma estratégia tomada por empresas com esse perfil terá o resultado esperado. E o dito “gestor” continua a ver somente à sua frente $$$$. Luta... luta e nada de resultado e se tiverem “sorte” ficarão sempre na mesmice por anos a fio.
E o que mais me assusta, é que esses mesmos empresários participam de palestras e workshops, mostrando talvez para a sociedade o quão antenados são. E mesmo sabendo do advento das novas tecnologias, da globalização da produção, da abertura das economias, internacionalização do capital e das constantes mudanças que vêm afetando o ambiente das organizações, na verdade não conseguem nem ouvir a expressão “gestão de pessoas”, porque para ele, ele é o gestor de pessoas, para ele somente “o olho do dono engorda o gado” e talvez não consigam ouvir e nem implantar um recursos humanos na empresa, porque afinal de contas para que investir seu capital em algo que ele faz “tão bem”?  Mal sabem eles (ou não querem saber) que é o melhor investimento que possam fazer, mal sabem eles que um verdadeiro gestor de pessoas seja o bote salva vidas.
Não estou falando sobre o regionalismo (ou talvez esteja), mas sim sobre antigos valores que ainda permanecem e que são contrários aos pressupostos da sustentabilidade, do local e do humano. Friso que o resgate da dignidade do “ser humano” é condição indispensável para que os atuais padrões empresariais se transformem em qualidade de vida.  E é nesse ambiente de transformações econômicas, sociais, ideológicas e políticas que os gestores de pessoas percebem o capital humano como fonte de vantagem competitiva e que treinamento e desenvolvimento de pessoas são os investimentos mais frequentemente citados para desenvolvimento de capital intelectual.
Entretanto, quando questionados sobre o tratamento dado aos valores alocados a ações de treinamento e desenvolvimento, muitos “gestores” ainda consideram como despesas.
Então fica a dica para quem trabalha em empresas assim: Não tenham medo, é difícil, eu sei, mas procurem algo melhor, invistam em cursos de capacitação, técnicos dentre muitos outros e saiam das garras de empresários que ainda se comportam assim. Sejam livres e busquem a satisfação, o crescimento e a felicidade. Não a felicidade plena, pois na minha opinião ela não existe, mas busquem uma empresa onde os  momentos felizes que ela te proporcionará, serão capazes de mudar a sua vida!

16 de maio de 2014

Chegou a VICAST Palestras e Desenvolvimento Humano!

Você que é líder, educador, empresário, gestor, supervisor, coordenador sabe muito bem que manter uma equipe animada e comprometida com os resultados esperado não é tarefa fácil. Assim como não é fácil fazer com que alunos e profissionais liberais estejam mais preparados para o mercado de trabalho atual.
A pressão diária muitas vezes acaba destruindo o ânimo dos colaboradores e alunos, pois a cobrança por resultados positivos muitas vezes é forte demais e muitos não aguentam e se sentem desanimados.
É ai que entra a importância da empresa como um todo promover workshops ou como são mais conhecidos palestras motivacionais ou temáticas. Escolha um palestrante não somente pelo currículo apresentado, mais sim pela sua desenvoltura e dinamismo.
Quando falamos especificamente em Gestão de Pessoas nas organizações, detectamos através de pesquisas e experiência em diversas empresas constatamos a necessidade de desenvolver soluções em Recursos Humanos voltadas para o dia a dia das empresas, com projetos de curto e médio prazo, com o objetivo de harmonizar as relações no trabalho com a personalidade e a cultura da empresa, criando ferramentas e procedimentos seguros para o gerenciamento na Gestão de Pessoas.
É preciso ter objetivos bem delineados, planejados e orientados para o cumprimento de suas metas. Para isso, é necessário desenvolver Programas de Recrutamento e Seleção eficazes.
A importância dos Recursos Humanos nestes programas é fatal para o sucesso das empresas. Por isso, a ação estratégica de RH exige um aprimoramento constante dos seus processos de Gestão.
Por esse motivo que atuamos como parceiros de nossos clientes, na implantação, aprimoramento ou revisão de Políticas do desenvolvimento humano que agem como uma das ferramentas mais dinâmicas deste processo e auxiliam o gestor no gerenciamento de sua funcionalidade e aplicabilidade.
É nesse clima que apresento a vocês a VICAST Palestras e Desenvolvimento Humano.
Sejam muito bem vindos! Estamos à disposição.
Visitem nossa fanpagehttps://www.facebook.com/vicastgestao

15 de maio de 2014

AFINAL DE CONTAS, O TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM?

Artigo de hoje no Jornal O Diário.

Não há dúvidas de que o termo “trabalho” é um dos mais centrais da modernidade, prova disto é que conceituados autores abordam o assunto de forma tão intensa, que suas obras giram em torno do “trabalho” e de seu significado.
O trabalho tem sido um conceito tão crucial, que a maioria das pessoas acredita atualmente que ele é algo natural ao homem, que a própria existência do ser humano implica necessariamente algo que chamamos “trabalho”.
No entanto, isso não é assim. Claro que o ser humano sempre, como qualquer outra espécie animal, teve que desenvolver algum tipo de atividade a fim de buscar o sustento para si mesmo e para seus próximos. Mas isso não é necessariamente trabalho. O conceito de trabalho é algo mais complexo do que a mera atividade de conseguir o sustento.
O trabalho, que nunca teve antes as funções que tem hoje, cada vez está mais no centro de nossas vidas, tendo convertidose, inclusive, em nossa vida. De fato, atualmente são muitos os autores que defendem que o trabalho é a essência da natureza humana, proporcionandonos não apenas os meios materiais para viver, mas, também, nossa própria realização pessoal e nossos vínculos sociais (prova disto é o grande número de grupos em busca de empregos nas redes sociais, e até mesmo a satisfação pessoal de ter o perfil “onde trabalha” preenchido). Será que sem trabalho, não seríamos nada, nem ninguém? O trabalho é nossa essência e nossa condição.
Como forma de expressão do indivíduo, o trabalho pode ser comparado à arte. É a manifestação de algo interno que se apresenta na concretização do esforço despendido, expondo crenças, atitudes e valores. Este princípio é válido tanto para aquele satisfeito com seu trabalho quanto para o insatisfeito.
Para a pergunta: “se você tivesse bastante dinheiro para viver o resto da sua vida confortavelmente sem trabalhar, o que você faria com relação ao seu trabalho?” A grande maioria responderia que continuariam a trabalhar mesmo assim. As principais razões são as seguintes: para se relacionar com outras pessoas, para ter o sentimento de vinculação, para ter algo que fazer, para evitar o tédio e para se ter um objetivo na vida, prova disto é que inúmeros desempregados não gostam ou não param para pensar em sua situação, pois especificamente esse ato de pensar, lhe trará angústias, reflexões passadas o que fatalmente comprometerá sua qualidade de vida, que na verdade, só atrapalha para uma nova inserção no mercado de trabalho, que exige acima de tudo motivação pessoal, paciência, qualificação, perseverança e fé.
Concordo com alguns tantos autores, que alegam que três características contribuem para dar sentido ao trabalho: A variedade das tarefas, a identidade do trabalho e o significado do trabalho (a capacidade de um trabalho ter um impacto significativo sobre o bem-estar ou sobre o trabalho de outras pessoas, seja na sua organização, seja no ambiente social).
Vale a pena, então, tentar compreender o sentido do trabalho hoje para você e determinar as características que deveria te apresentar a fim de que ele tenha um sentido para sua vida pessoal. Porque nada melhor do que trabalhar, mas acima de tudo trabalhar feliz. Pense nisso!

14 de maio de 2014

Férias! Pra Que?

Essa é uma pergunta que alguns funcionários e empregadores se fazem durante o ano. Alguns dizem que amam o seu trabalho e não sentem a necessidade de tirar 30 dias de férias anuais. Outros afirmam que nada de interessante tem para fazer em casa ou em qualquer outro lugar fora o trabalho. Por fim, existe aquele que tem medo de tirar férias e “perder” o seu espaço. Para o ultimo vai à dica:
Ninguém perde espaço ou emprego por tirar férias, perde pelo que fez ou deixou de fazer antes das férias.
Afinal, por que tirar férias é necessário?
A resposta é bastante simples, NÃO SOMOS MÁQUINAS.
O corpo humano sofre com os desafios impostos pelo trabalho desde sempre, seja essa carga física ou psicológica. No Brasil, ainda não existe a cultura de organizar as férias para realizar uma viagem com a família, por exemplo. Em nossa cultura, o Brasil é um dos países que mais se trabalha no mundo (juro...é verdade!), percebe-se que o trabalho ganha uma dimensão ainda maior. Ele precisa ser constante, dolorido, entrega total.
Não é difícil ouvir, quando se está em férias a seguinte frase:
- Férias. Outra vez!
É uma brincadeira e nada mais! Mas observem, é nas brincadeiras em que conhecemos um pouco da cultura de um povo.

Qual a importância desse período fora do ambiente organizacional?

Não basta sair da empresa durante as férias, é necessário se desligar dela por esse período. De nada adianta o indivíduo estar em uma praia no nordeste tomando água de coco se estiver com o celular ou conectado aos e-mails.
Seu emprego, seu cargo, sua posição na empresa é importante, não se questiona isso, mas pare e perceba, apesar de doloroso, a organização vai sobreviver sem voce, mesmo você sendo o dono.
Você se prepara para suas reuniões, se prepara para fechar um bom negócio, parceria, compra, venda, investimento, campanha de marketing... Por que não capaz de organizar suas férias?
Prepare seus colegas, separe uma listagem com os projetos em andamento, adiante ou adie decisões que só você pode tomar. Se prepare para curtir os seu período de férias e volte com nova energia e novas ideias. Todos vão agradecer sua família, seu colegas, sua mente e seu corpo.
Não confunda o trabalho com sua vida.
Nada é mais prazeroso do que o seu trabalho?
Se você é dessa tribo, alguma coisa esta errada.
Concordo que ame o que faz, que seu trabalho é divertido, que os colegas são adoráveis. Que ótimo. Parabéns, você é um privilegiado, pois uniu o útil ao agradável. Mesmo assim pergunto:
Seu trabalho é mais interessante que uma viagem com a(s) pessoa(s) que você ama ou esta junto?
Mais excitante que um final de semana com amigos da infância, escola ou faculdade?
Mais radical que voar de paraglider? Mergulhar?
Mais assustador que uma experiência nova?
Se você respondeu sim a todas estas perguntas. Tire férias imediatamente, para o bem dos seus colegas.

Fonte de Pesquisa: Everton Gaide de Oliveira

8 de maio de 2014

EMPREENDEDORISMO MATERNO: Artigo de hoje no Jornal O Diário.


Com o dia delas se aproximando, nada melhor do que falar sobre elas. As mães, que além de enfrentarem os desafios acirrados do mercado de trabalho, tentam conciliá-los à maternidade. Para algumas pessoas, estas são duas ideias ou visões distintas e incompatíveis. No entanto, algumas mães conseguem uni-las em um fenômeno chamado de empreendedorismo materno.
Segundo enquetes realizadas em sites especializados no assunto, calcula-se que mais de 10,4 brasileiras tocam seus próprios negócios e que atualmente, cerca de 65% das mulheres retornam ao mercado de trabalho imediatamente após a licença maternidade. Desse total, 15% se dedicam a outras funções e à criação de novas fontes de renda. As "empreendedoras maternas" têm um perfil: são jovens entre 28 e 33 anos, antenadas e interessadas em moda e novidades.
O empreendedorismo materno é um fenômeno complexo, mas que abrange estas mudanças no eixo profissional das mães, provocadas pela maternidade ou deflagradas a partir dela. A mãe empreendedora pode exercer uma nova atividade ou voltar ao seu antigo trabalho, mas buscando novas formas e um novo volume de dedicação.
Esse empreendedorismo tão específico é impulsionado pelo desejo das mães de estar mais tempo ao lado dos seus filhos e de encontrar novas opções para a carreira profissional. Também são "motores" do empreendedorismo materno a flexibilização do trabalho, o advento das novas tecnologias e mídias sociais, que permitem que se trabalhe a distância e em escritórios domésticos.
Nesse sentido, o Home Office (escritório em casa, trabalhar em casa) é uma ótima alternativa para uma mãe empreendedora, já que permite que a mulher esteja próxima do filho e tenha uma carreira, ainda que não no modelo “tradicional”, num escritório, com horário para entrar e sair. Mas é preciso tomar alguns cuidados para que o Home Office não atrapalhe o andamento do negocio: é importante determinar um cômodo para ser a sede da empresa: é lá que ela irá se concentrar e se organizar. Com o tempo, a ideia é que esse espaço seja respeitado e identificado pelas crianças como o local de trabalho da mãe. Outro alerta é que a disciplina é fundamental e se preparar como se fosse sair para o trabalho: nada de acordar e tocar a empresa de pijama, por exemplo.
Atualmente para a geração Y (geralmente constituída por pessoas que nasceram após os anos 80), o sucesso não é algo tão ligado à carreira e sim à qualidade de vida a satisfação. Pode-se dizer então que este fenômeno tem relação com as novas gerações de mães? De certa forma, sim. As mulheres já conquistaram o mercado de trabalho e não querem ou não podem abrir mão da vida profissional. Além da autoestima relacionada ao desempenho profissional, a maioria das famílias não pode abrir mão da renda da mulher no orçamento doméstico. Neste sentido, o empreendedorismo surge como uma alternativa para a mulher que deseja ter uma carreira, mas não aceita terceirizar a maternidade. É neste cenário que surge esse novo significado de sucesso: para uma mãe empreendedora, o sucesso não é diretamente proporcional ao faturamento da empresa. Para elas, o sucesso está relacionado à qualidade de vida, não apenas à renda gerada pelo negócio.
No entanto, há mulheres/mães que tentam deixar de lado a “culpa” por não estarem junto com seus filhos em tempo integral e tentam reconhecer as vantagens de conciliar o trabalho e a maternidade nos dias de hoje. Um grande sinalizador desse fato é que hoje encontramos mulheres e ao mesmo tempo mães desempenhando excelentes funções em grandes organizações no mundo dos negócios e no mercado financeiro, sem deixar seu lado feminino de lado. Simultaneamente, essas mesmas conseguem driblar os desafios do dia a dia e, em paralelo às suas atividades profissionais, conseguem cuidar de si, da família e tempo para se manter em constante desenvolvimento.

Dedico este artigo a todas as mães, empreendedoras ou não, mas acima de tudo... simplesmente Mães. Um grande beijo a todas, e a D. Sônia um especial, é claro!