" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

16 de dezembro de 2015

“FELIZ” ANO NOV...DIGO FELIZ 2017...NÃO...18!

Quem não se lembra do início deste ano, quando o governo anunciou que faria um grande ajuste fiscal para colocar as suas contas sob controle, mas que seria um “aperto” passageiro, com previsão de melhora geral já no segundo semestre? Pois é, não há quem possa se esquecer porque o problema de janeiro e fevereiro estava subdimensionado. O buraco nas contas do governo da presidente Dilma são terrivelmente maiores, o segundo semestre está no fim e ninguém consegue prever um ano razoavelmente melhor em 2016. Ao contrário, se não piorar, certamente haverá até motivos para comemorar alguma coisa apesar dos pesares.
O governo colheu e plantou apenas más notícias ao longo deste ano. Começou elevando as taxas de juros referenciais a patamares elevadíssimos, alterou alíquotas de impostos, retirou completamente as desonerações fiscais, inclusive as existentes para baratear o calamitoso custo do emprego, mudou a regra do seguro desemprego exatamente no momento em que a economia caiu em recessão e cortou quase completamente as verbas destinadas à saúde, educação e programas sociais. Nem com esse conjunto de “maldades” as finanças do governo se equilibraram. Des­cobriu-se depois que havia esqueletos no armário das contas públicas na casa dos 50 e poucos bilhões de reais, fruto da gastança desenfreada do ano passado — coincidentemente, período eleitoral.
Ao longo dos meses, além dos problemas em sua base de sustentação, que saiu das urnas fartamente majoritária, as autoridades econômicas também se perderam em previsões. Chegaram a falar, em tom pessimista, que o superávit primário esperado para este ano seria equivalente a 0,7% do PIB. Depois, essa previsão caiu para 0,5%. Agora já se sabe que não haverá superávit coisa nenhuma, mas um rombo ora orçado em 50 bilhões de reais — inicialmente, seria de “apenas” 30 bilhões – ora atingindo 110 bilhões, caso o gasto a descoberto do ano passado, as tais “pedaladas”, tenha que ser finalmente coberto ainda este ano. É pouco? Não, mas o governo também errou, ou não falou a verdade, ao dizer que haveria uma pequena recessão para controlar o ritmo de crescimento da taxa inflacionária. O recuo na produção de riqueza no Brasil já bateu nos 2,8%, e os economistas fora do Palácio do Planalto entendem que a recessão deve fechar o ano acima dos 3 pontos.
Não há um só economista, no governo ou fora dele, que não admita que no ano que vem as coisas vão, na melhor das hipóteses, permanecer como estão. mas nem isso é unanimidade entre os acadêmicos e profissionais do mercado. Na visão pessimista, o pior da crise ainda não mostrou as caras.
Se 2015 representou o início dos piores problemas, cujos sintomas apareceram por volta de 2008, 2009, não há nada a se esperar positivamente em 2016.
É certo que a sensação de crise é maior por causa dos sucessivos escândalos levantados nas Operações Lava Jato, principalmente, e Zelotes, mais recentemente. Mas essa sensação não é abstrata. Ela se revela real no dia a dia da população, que viu suas despesas cotidianas explodirem desde as compras no supermercado até na luz e na água, que dispararam. E isso também pesa bastante na queda da credibilidade do governo Dilma. Foi ela quem, há três anos, ocupou rede nacional de rádio e TV para anunciar redução de 20% nas contas de energia. Era uma medida absurda e fantasiosa porque não havia qualquer forma de redução no custo de geração, transmissão e distribuição do setor. Isso criou um rombo que desequilibrou todo o setor elétrico e a conta chegou para todos, para o consumidor e para o próprio governo.
Há unanimidade quanto a um aspecto nessa crise toda: não há como tirar o país desse atoleiro monstruoso sem a força extra de impostos. O governo, equivocadamente, insiste em recriar a famigerada e detestada CPMF, apesar de perder sistematicamente votações muito menos polêmicas no Congresso. É teimosia demais para votos de menos. O lado ruim desse “imposto” é que ele se reflete imediatamente nas taxas de inflação. Para quem está numa “pitanga” danada, como é o caso do governo, um pouco mais ou um pouco menos não vai fazer tanta diferença assim no péssimo conjunto da obra da popularidade. E pode não haver outra saída. E se não houver, o “feliz ano novo” poderá ser adiado para 2018.
Fonte de Pesquisa: Afonso Lopes.

9 de dezembro de 2015

? + ? = EU!

No cotidiano as pessoas mais satisfeitas com a vida, são as pessoas de resultado, aquelas pessoas que entendem que a vida é feita de resultados.
No entanto, você pode imaginar que eu esteja falando somente de resultados de âmbito profissional, você está enganado. “Viver é isso ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências”, frase mais sensata que li nesses últimos anos. O tão famoso resultado deve ser no profissional e recomendo que seu foco seja um pouco mais elevado no âmbito pessoal.
Seja uma pessoa de resultado no trabalho, entregue além das expectativas de forma integra e sólida.
Seja uma pessoa de resultado no ambiente de trabalho com seus colegas, entregue simpatia, cordialidade, boa vontade, prontidão e principalmente empatia.
Mas também...
Seja uma pessoa de resultado em sua família, entregue afeto, carinho, atenção, AMOR, tempo, compreensão e empatia.
Seja uma pessoa de resultado entre amigos, entregue simpatia, cordialidade, conhecimento, atenção, afeto, bons momentos e empatia.
Seja uma pessoa de resultado em sua comunidade, entregue solidariedade, participação, simpatia, boa vontade e empatia.
Seja uma pessoa de resultado para você, te entregue saúde, boa alimentação, exercícios físicos, bons livros, noites bem dormidas, ou seja, te entregue hábitos saudáveis. Tudo começa e termina e começa de novo com você.
Escolha ser uma pessoa de resultado!
Fonte de Pesquisa: José Miguel.

1 de dezembro de 2015

Redes sociais: Demissão por justa causa? Crime digital?

Atualmente é crescente a utilização de redes sociais como um dos principais meios de comunicação, tanto que a nova geração, em especial a chamada geração y, tem seu desenvolvimento atrelado à Internet e em especial às redes sociais.
As redes sociais são muitas vezes mecanismos que interferem na tomada de decisões em diversos níveis e por ser uma forma acessível e de fácil utilização, as pessoas colocam seus pontos de vista, seus questionamentos e até mesmo expõem sua vida pessoal.
O fato é que essas “postagens”, esses comentários, em redes sociais muitas vezes podem refletir além das páginas do Facebook, por exemplo. A importância é tão grande que já ocorreu de um brasileiro ter sua entrada negada na Austrália depois que as autoridades analisaram sua conta no Twitter e suas postagens no Facebook e constataram que as reais pretensões do brasileiro não eram condizentes com seu visto de turista.
Dessa forma, se você tem intenção de fazer intercâmbio é necessário ter atenção redobrada com relação ao conteúdo que você coloca em suas redes sociais.
No Brasil há uma proteção elevada ao direito a liberdade de expressão, porém, essa liberdade, não pode ser confundida com abusos ou desrespeitos, vez que, o fato de uma pessoa ter uma página pessoal na Internet, como Facebook, blog, dentre outras, não autoriza que haja ofensas à imagem de outrem, mesmo que seja pessoa jurídica.
O assunto é polêmico, principalmente porque há empresas que estão demitindo seus trabalhadores por justa causa devido às publicações ou ao ato de compartilhar ofensas públicas à empresa ou organização que trabalham em redes sociais.
Essa demissão tem fundamento no artigo 482, k, da Consolidação das Leis do Trabalho, isto é, praticar ato lesivo contra o empregador ou superiores hierárquicos, e o entendimento atual, majoritário, é o cabimento da rescisão contratual por justa causa, é claro que não poderia ser outro.
Vale registrar que, os principais comportamentos considerados como prejudiciais para a relação empregatícia são “postagens” sobre a empresa ou trabalho, o ato de tornar pública questões privadas do empregador, colocar o empregador em discussões online e determinadas críticas à empresa, e, até ao seu produto ou serviço dependendo da situação.
Além disso, quando o empregado coloca o nome da empresa que trabalha em seu perfil, está vinculado a essa empresa, ou seja, a situação é ainda mais grave quando o empregado declara que trabalha em uma determinada empresa e depois aponta conversas internas, ou induções referentes ao trabalho de modo pejorativo à empresa ou aos próprios colegas de trabalho.
Ao lado dessa punição pela utilização indevida das redes sociais, temos o direito à privacidade, essa proteção inclusive advém da Lei nº. 12.965/14 (Marco Civil da Internet) e tem como previsão princípios e diretrizes para a utilização da Internet no Brasil, inclusive certos comentários, ou o simples ato de compartilhar e até “curtir” podem ser considerados crimes digitais.
Essas questões ultrapassam o caso da pessoa compartilhar ou publicar conteúdo pejorativo, no sentido de que, há situações de provedores que disponibilizam esses conteúdos, podendo ser responsabilizados quando, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o referido conteúdo (artigo 19 da Lei do Marco Civil na Internet).
É importante ressaltar que podem ainda configurar crime digital os casos de programas que capturam e utilizam dados pessoais em redes sociais sem autorização e ainda o fornecimento indevido desses dados.
Vale ainda destacar que ao contrário do que muitas pessoas acreditam as postagens, os comentários, o ato de “curtir”, enfim de publicar seus “pensamentos” em redes sociais também são considerados como meio de prova lícita em processos.
Portanto, se você gosta de utilizar as redes sociais, tenha muito cuidado com o conteúdo que coloca, caso contrário poderá sofrer diversos transtornos com esse comportamento, inclusive incorrer em crime, por isso, aconselha-se o mínimo de bom senso e razoabilidade.
Fonte de Pesquisa: Rebeca Soraia