" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

30 de setembro de 2015

“Mudaram as Estações”


“Mudaram as estações, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu....Tá tudo assim, tão diferente.
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre sempre acaba...” Pois é, tantas mudanças têm afetado o nosso dia a dia no trabalho, em casa e no lazer que é comum ouvir que vivemos em uma “época de mudanças”. E as proposições vêm cheias de obviedades, como dizer que “a única coisa permanente é a mudança”.
Essa visão de mundo parece insinuar que devemos fazer ajustes na nossa vida para conviver melhor com as modificações percebidas.  Ouvimos com frequência que quem vence não é o mais forte, nem o mais isso ou aquilo: “Os vencedores são os que melhor e mais rapidamente se adaptam às transformações”.
Essas novas condições não devem ser analisadas de forma isolada, mas em conjunto, de modo integrado, afinal uma torrente de mudanças ocorre ao mesmo tempo, de forma simultânea, afetando-nos em todas as dimensões da vida. Impactam, não apenas o nosso trabalho, nossa vida pessoal, amorosa, espiritual, financeira, cidadania etc.
As instituições às quais as pessoas se apegavam passivamente no passado para obter benefícios e soluções para os seus problemas – a Família, o Estado, a Igreja e a Empresa – não são mais as mesmas. A família está se aniquilando. Abalada, não consegue mais desempenhar seu papel tradicional.  O Estado confessa não ser capaz de resolver os problemas dos cidadãos, tanto que proliferam as ONGs para cobrir áreas não atendidas pelo poder público. A Igreja vive uma encruzilhada existencial: precisa se renovar para sobreviver no longo prazo, mas não quer abrir mão dos dogmas que a consolidaram até aqui.
A última fortaleza, a Empresa, está em reconfiguração. Evoluímos da Era Industrial para o mundo dos Serviços e nele o que conta não é mais a cultura das chaminés das fábricas, nem os pilares que sustentaram a industrialização por décadas: especialização das tarefas, economia de escala, departamentalização das organizações e produção em massa. O que importa, agora, é a cultura da interatividade dos serviços prestados pela empresa, não mais a forma como se fabricam os bens.
O antigo pacto “lealdade–estabilidade”, que norteou a relação das pessoas com as empresas, atravessa uma profunda transformação. As relações trabalhistas devem mudar completamente nas próximas décadas. As empresas não garantem mais a estabilidade como antigamente. Ficou praticamente impossível prever a evolução de uma carreira profissional. O cenário tem mudado tanto que ninguém pode assegurar que tal ou qual carreira existirá no futuro.
O foco das empresas está migrando do produto para os clientes. O importante não é o que as empresas vendem, mas o que os clientes de fato compram. Mais valioso do que o produto é a experiência de compra sentida na hora da verdade, ao estar no chamado “ponto de venda” – que, aliás, por quê não chamá-lo de “ponto de compra”? Conta a qualidade do atendimento, a capacidade de relacionamento, a competência de oferecer soluções integradas aos clientes e de superar suas expectativas, surpreendendo-os sempre.
Essas duas transições – do mundo industrial para o dos serviços e do foco no produto para o cliente – alteram completamente a forma de exercer as profissões, quaisquer que sejam elas. Mesmo quem trabalha em uma indústria precisa aprender a pensar mais nos serviços e nos clientes do que na fábrica e nos produtos.
Por tudo isso, tenho afirmado que não estamos simplesmente vivendo uma “época de mudanças”. Vivemos sim, uma verdadeira “mudança de época”, um período de transição extraordinária, uma crise sem precedentes. É, sem dúvidas, tempo de nos reinventarmos!
Fonte de Pesquisa: César Souza.

22 de setembro de 2015

A inércia e a Síndrome do sapo na panela.

Volta e meia algum grande empresário, quando questionado a respeito do segredo do seu sucesso, solta a seguinte resposta: “Sorte – e quanto mais eu trabalho, muito mais sorte eu tenho”.
Aí o sujeito que está lá sentado no trono do seu apartamento de olho gordo no Facebook alheio e compartilhando dezenas de vídeos e fotos de gosto duvidoso WhatsApp afora, bota o chapéu de pobre coitado na cabeça e veste-se com a certeza de que seu chefe (se tiver) e o mundo conspiram para que ele jamais se transforme num honorável cidadão de sucesso tal e qual esses grandes empresários.
O grande problema é que esta pobre vítima do mundo cruel não percebeu que está vivendo como o sapo que é colocado na panela. Não conhecem esta história? Pois bem, não tentem isto em casa, mas reza a lenda que se colocarmos um sapo dentro da panela com água a uma temperatura próxima à da lagoa e ligarmos o fogo, ele não saltará para fora porque não perceberá a tempo o aquecimento gradual da água e, desta forma, acabará por morrer cozido ali mesmo. Triste, hein?
Olhando por outro ângulo, podemos dizer que esta pobre vítima do mundo cruel está presa num verdadeiro círculo vicioso da inércia, pois como ela está lá quietinha dentro da sua panela sem fazer rigorosamente nada, não há sinal de nenhuma iniciativa que lhe permita começar a gerar algum tipo de  oportunidade. Sem iniciativa, não há oportunidades e, sem oportunidades, não há evolução (pessoal, trabalho etc), apenas estagnação.
Aí ela começará a entrar num terreno muito perigoso, pois a estagnação desencadeia o aumento da insatisfação e desperta o sentimento de inveja contra os “afortunados” que estão evoluindo. E como sentimentos ruins fazem (muito) mal à saúde, ela acaba criando novos vícios (ou reforçando antigos), que passarão a influir diretamente no desempenho (pessoal/profissional) e aumentarão ainda mais essa sensação de que o mundo é contra ela. Sentindo-se impotente, só lhe resta ficar cada vez mais presa na sua panelinha, sem criar iniciativas e gerar oportunidades, aumentando a estagnação e dando ainda mais corda para que este círculo vicioso não pare de rodar indefinidamente até um dia em que a água esquentará de vez – e aí, tomara que esta singela e pobre vítima do mundo cruel não tenha ficado cozida no meio do caminho.
Portanto, a única alternativa para quebrar este, que é o principal e o mais nocivo dos círculos viciosos e começar a ter “sorte” de verdade, só há um caminho a seguir: pular dessa panela. Já!
Fonte de Pesquisa: Eduardo Lopes.

16 de setembro de 2015

Eu estou Calmo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Muitos de nós passamos por aquele momento em que percebemos que um grande erro foi cometido. Pode ter sido um erro de digitação que derrubou todo um relatório, ou então você esqueceu de anotar o horário de uma importante reunião. Os detalhes são diferentes para todos, mas em algum ponto, cada um de nós sentiu a chegada de uma tsunami de medo e pânico.
Erros e pressão são inevitáveis; o segredo para vencer ambos é permanecer calmo.
A maioria de nós tentamos ficar calmos da maneira errada. Pessoas que abraçam o desafio de uma crise - ultrapassar a dificuldade as anima - se saem muito melhor do que aquelas que se forçam a permanecerem calmas.
As pessoas têm um enorme impulso de que tentar ficar calmo é a melhor maneira de lidar com ansiedade, mas isso pode ser não só difícil, mas insatisfatório. Quando as pessoas se sentem ansiosas e tentam se acalmar, elas estão pensando no que poderia dar errado. Quando elas ficam animadas, elas estão pensando nas coisas que podem dar certo.
Permanecer composto, focado e efetivo sob pressão é algo mental. Aqueles que dominam uma crise são capazes de canalizar suas emoções para o comportamento que desejam. Em outras palavras, elas transformam ansiedade em energia.
E isso não acontece se você não se apegar à lógica. Sim, cometer um erro é constrangedor. Seu chefe pode gritar com você (pode? Bem isso é outra questão.) e o erro pode até entrar no próximo relatório sobre você, mas, provavelmente, não vai te fazer ser demitido, perder sua casa, morar no seu carro ou qualquer outra catástrofe que possa pensar para alimentar a ansiedade e te afastar do foco real.
Se você tem dificuldade em colocar as coisas em perspectiva, apenas pergunte-se as seguintes questões: qual a pior coisa que pode acontecer como resultado disso? Isso vai importar em cinco anos? Suas respostas devem te levar a um pensamento cataclísmico. Você provavelmente perceberá que o pânico é motivado por antecipação de passar vergonha em público mais que qualquer outra coisa. E assim que superar isso, é possível construir confiança recolhendo os cacos da bagunça e realmente tentando fazer as coisas melhores.
Para colocar as coisas em perspectiva, pense nas situações que foram piores que a que você se encontra agora. É bem provável que existam pessoas na sua empresa cometeram erros graves e ainda estão lá, bem. Esses erros lendários geralmente têm pouco efeito em longo prazo em bons empregados. Lembre-se sempre: "Tem mais para mim do que essa situação. Um erro não vai me definir".
Depois, você precisa reconhecer que as pessoas são menos focadas em você do que imagina. É fácil pensar que se é o centro do turbilhão. Você está envergonhado e preocupado com seu emprego. Quanto mais você se sente julgado por outros, mais intensa se torna sua ansiedade. Mas seu gestor, e todos seus colegas, vão passar bem menos tempo se preocupando com você do que tentando melhorar uma situação difícil, que é o que você deveria estar tentando fazer! É necessário perceber que eles não terão muito tempo para pensar nisso até depois de a poeira ter baixado, e até lá, você terá feito parte da solução.
Agora é a hora de expandir a lógica. Nada ajuda a manter o foco durante uma crise do que o pensamento lógico. Assim que você se preveniu do pânico, é hora de perguntar a si mesmo as questões importantes: o que realmente aconteceu? Quais as possíveis repercussões? Ainda existe tempo de evitar essas repercussões? Se sim, como? Quem precisa estar envolvido? Se for tarde demais para evitá-las, o que pode ser feito para diminuir o dano? Mas não deixe sua mente ficar pensando em autoacusações ridículas.
Finalmente, aja. Depois de descobrir os fatos e quebrar a cabeça, é hora de tomar as rédeas da situação. Trabalhar duro para tentar limpar a sujeira só vai dar mais força ao seu sentimento de pavor; depositar sua energia em tentar fazer as coisas melhores não só vai te dar mais forças, como também vai te ajudar a se distrair de qualquer sensação de ansiedade. Lembre-se, estar animado pelos desafios de voltar das cinzas irá melhorar sua performance drasticamente.
Para manter as coisas funcionando, não seja tão duro com você. Ninguém é perfeito. Até as pessoas mais bem sucedidas cometem grandes erros. A Dilma está ai, se deleitando em suas “emes” . A primeira empresa de Henry Ford faliu em 18 meses, Oprah Winfrey teve que ouvir que não servia para televisão e Walt Disney foi demitido da Kansas City Star por falta de criatividade. Se por para baixo pode ser tentador, mas não leva a lugar algum e com certeza não te fará mais calmo. No lugar disso, mantenha sua energia focada no futuro e nas coisas que você quer mudar.
 Fonte de Pesquisa: Travis Bradberry

9 de setembro de 2015

Quatro passos na busca por um novo emprego


Todos que se encontram no processo de recolocação sabem que a rejeição é um fato nessa caminhada .Não é nada agradável receber um feedback negativo tipo: “Você não foi aprovado”. Mas o pior é o desagradável silêncio, onde ficamos ansiosos e na expectativa de uma resposta que nunca vem. A verdade fundamental do processo de recolocação não é boa: Você irá ser rejeitado e ignorado. Infelizmente essa amarga verdade recai sobre muitos que estão nesse processo. Mas você pode diminuir a dor e desenvolver uma atitude positiva seguindo quatro  dicas importantes:

Passo 1: Tome as rédeas

Só você sabe seus pontos fortes e fracos. Só você sabe onde você quer trabalhar e por quê. Só você sabe como pode ajudar um potencial empregador. Somente você pode articular seus interesses e pontos fortes em uma carta de apresentação e currículo. Não deixe que qualquer outra pessoa faça o seu currículo ou a sua carta de apresentação. Você precisa fazê-lo com suas palavras e experiências. Você pode pedir que outra pessoa o revise, mas a palavra final deve ser sua, mesmo se estiver recebendo aconselhamento técnico.

Passo 2: Cerque-se de pessoas positivas

Cerque-se de pessoas positivas e seja uma delas. Livre-se de qualquer um que se simpatize com a sua situação e está ansioso para se lamentar. Você não precisa de simpatizantes e pessoas negativas. Você precisa de apoio e, há uma enorme diferença.
Família, amigos e profissionais respeitáveis irão lembrá-lo de suas forças e dar o incentivo necessário para você manter o foco e ir além.
Para se manter inspirado você precisa de pessoas que não só o apoiem, mas que forneçam críticas construtivas para ajudá-lo a aperfeiçoar sua apresentação e criar estratégias.

Passo 3: Conheça suas ações e resultados

Você deve manter um registro, para mostrar a si mesmo, que está fazendo progresso. Se você puder observar visualmente suas realizações, terá um incentivo extra para manter o foco. Se você já fez 10 ligações, anote-as. Você enviou seu currículo para várias vagas na internet, registre esses dados. Mantenha suas realizações em um local visível. Isso irá lembra-lo de suas metas. Anote quantas entrevistas você já agendou, as ligações que fez, chamadas de retorno e pesquisas que terminou. É fundamental ser capaz de ver o seu processo de recolocação, para garantir que está sempre tomando ações para aumentar seu número de entrevistas.

Passo 4: Pensamento positivo

Como Henry Ford disse uma vez, “Se você pensa que pode, você está certo.” É importante acreditar que irá ter sucesso. Você deve convencer-se, através da sua própria fala, que você é bem sucedido. Você pode ser o seu pior inimigo ou seu maior amigo. Nessas horas, não se deixe ser dominado pelo lado esquerdo do cérebro. Estimule o lado direito do seu cérebro! Ele é criativo e impulsionado pelo pensamento positivo te levará aonde quer chegar! E lembre-se: Somente a ação gera resultado!  


Fonte de Pesquisa: Cláudio Moraes.

2 de setembro de 2015

Engolindo Sapos!

Em qual proporção e com que frequência você engole sapo?
Todos nós, com mais ou menos frequência engolimos sapos que vem para testar e desafiar. Às vezes vem da família, dos amigos, dos vizinhos, de desconhecidos, de colegas, do chefe, do ambiente de trabalho, da terapeuta ou do melhor amigo. E às vezes vem de tudo quanto é lado, como um tiroteio, bombardeio ou chuva de sapos.
Eles são de todos os tipos e espécies, cores, tamanhos, formas. Ninjas, samurais, kamikazes, guerreiros resistentes.
Há quem faça isso com elegância britânica e termine dando uma risadinha irônica, no melhor estilo: eu venci mais essa. Mas, tem quem fique com indigestão, dor de estômago, dor de garganta, mau humor e tantos outros efeitos colaterais.
Engolir sapo está ligado com uma porção de coisas, com resistência, inteligência emocional, maturidade, amor, respeito, dever, medo, cuidado. Cada situação é diferente e sempre tem um motivo que nos faz tomar a decisão de engolir aquele sapo. E depois, tentar fazer a digestão o mais rápido possível, pois outros virão pelo caminho e é sempre bom estar preparado.
Pode ser por medo de dar uma resposta e perder o emprego, porque é alguém mais velho e você respeita sua autoridade, por ser seu chefe e você respeita a hierarquia, porque você ama e naquele momento quer evitar uma briga, porque você está equilibrado e não te afeta, porque você tem um bom autocontrole, porque você não quer magoar ou machucar ou porque naquele momento simplesmente pareceu o mais inteligente a fazer,
Tomamos decisões todos os dias, e em relação ao que faremos com os sapos sapecas não é diferente. Pensamos, refletimos, avaliamos e decidimos. Claro, que tudo isso muito rápido, porque quando se trata de sapo, em milésimos de segundo podemos perder o controle e a capacidade de raciocínio e simplesmente cuspi-lo de volta acompanhado de muitas cobras e lagartos.
Sapos são verdadeiros testes de resistência e provas de fogo. Como tudo, devemos tentar buscar o equilíbrio, respirar e tentar agir da melhor maneira possível para nós e para o meio em que estamos inseridos. Em alguns momentos, o melhor é engolir o sapo e depois quem sabe quando o assunto esfriar conversar a respeito. Em outros, que podem beirar o desrespeito ou quebra de princípios, valores e ética talvez o melhor a ser feito seja recusar a encomenda e devolver ao destinatário.
Ora somos coadjuvantes, ora atores principais. Sapos vão e voltam. E nós escolhemos como vamos agir em cada situação.
Fonte de Pesquisa: Renata Klingelfus Andraus