" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

23 de junho de 2015

Vende-se tempo!

É tanta coisa para resolver que se existisse na vendinha um produto para fornecer mais algumas horas no dia seria sucesso na certa. O mundo dos negócios viveria com um time de “executivos-zumbis” entupidos de doses excessivas desse misterioso produto e se você não quisesse comprar, não se rendesse a ele, tudo bem, sua empresa certamente compraria para você.
Administrar 24 horas do dia para produzir tudo que gostaríamos nunca foi tão complicado – inclusive com o nosso dinheiro. E aí, aprender um outro idioma fica para depois, pensar em fazer aquela viagem desejada passa para o próximo ano, começar um curso ou mestrado que tinha tanta vontade é adiado mais uma vez. Afinal, falta tempo, certo?! Falta mesmo?
A verdade é que nos acomodamos em colocar a culpa no tempo, na falta de dinheiro momentânea, mas não buscamos a solução. Esperamos aquele sinal divino, aquela luz no fim do túnel que faça as coisas acontecerem por si só. E aí, o problema está armado. É por isso que, nunca foi tão importante pensar - e pensar mesmo - em uma palavrinha mágica: planejamento. É através dele que podemos dar os próximos passos para resolver obstáculos e fazer tudo que gostaríamos.
Da mesma forma que empresários e empreendedores têm suas metas de vendas e lucros para seus negócios, é necessário estabelecer objetivos pessoais claros e alcançáveis. Se não possuirmos uma vida pessoal organizada e estrategicamente pensada, dificilmente conseguiremos comandar nossa própria carreira de maneira funcional.
E o que muitas vezes se esquece é que nós mesmos somos os grandes responsáveis para as realizações de nossos sonhos e aspirações - e que, com dedicação, trabalho árduo e planejamento, é possível realizar boa parte deles. Para isso acontecer, claro, requer organização, foco, estabelecimento de metas específicas e mudança de postura.
A verdade é que ainda não dá para comprar tempo, mas podemos fazer com que ele seja bem melhor aproveitado.
Mas, enquanto isso, mais tarde se dorme mais cedo se acorda, em um ritmo frenético de vida e trabalho, onde o corpo por vezes demora a reclamar, mas quando reclama, grita! E os filhos acompanham nossa “onda”, gerando crianças e adolescentes cada vez mais estressados e precocemente doentes. Como se não os bastasse acompanhar o mundo conectado e “maluco” da geração Z.
Fonte de Pesquisa: Fábio Bandeira.

17 de junho de 2015

Por que pessoas devem compartilhar conhecimentos no trabalho?

Organizações precisam se reinventar. Fato. Como consequência da velocidade com que o mundo muda, as empresas devem oxigenar seus indivíduos e aprender novas competências diariamente. Isso permitirá o crescimento baseado na inovação e na mudança efetiva dentro do negócio.
Existe um tema que tem sido bastante discutido entre gestores e acadêmicos: aprendizagem organizacional. Vamos entender isso de forma bem prática. Existem níveis de aprendizagem, que parte de indivíduos, percorre por equipes até chegar ao nível estratégico e se tornar organizacional. Ou vice-versa (do organizacional para o grupal e individual). O que se deve ter claro é que empresas são compostas por pessoas (indivíduos), que trabalham e interagem com seus pares (equipes de trabalho) e executam projetos e fazem cursos (relacionam-se com outros grupos da organização). Esses indivíduos carregam consigo conhecimentos correspondentes às suas competências individuais, que podem ou não ser compartilhadas no ambiente de trabalho. Quando o compartilhamento acontece, seja de modo formal (cursos, workshops, etc.) ou informal (conversas e trocas de ideias, situações-problemas resolvidas com ajuda de colegas, etc.), o desempenho das equipes é impactado, pois passam a ter mais recursos para tornar processos e projetos mais eficientes e eficazes, além de lidarem melhor com mudanças estruturai em tempos difíceis.
Mas por que isso tudo é importante?
Dar espaço para que as pessoas possam expor suas competências e incentivar que outras pessoas prestem atenção nisso, é essencial para organizações que pretendem desenvolver seus indivíduos e tornar seus melhores conhecimentos um valor patrimonial. Sabe aquela história “nosso maior capital são as pessoas”? Pois é, trata-se daquelas pessoas que agregam valor à empresa e ajudam suas equipes de trabalho a evoluir. Isso é o puro know-how, onde as competências partem dos indivíduos e são enraizadas na própria organização.
Uma das formas de se colocar em prática a aprendizagem organizacional, é transformar e construir os ambientes de suas empresas num formato que obriga as pessoas a se cruzarem quando transitavam pelos corredores. Como consequência, essas pessoas acabavam conversando informalmente e gerando muitas trocas de informações, o que gerava uma capacidade excepcional dessas pessoas em ter ideias e executar projetos inovadores.

Para Pensar:

Quais incentivos os gestores aplicam na sua organização, para que haja compartilhamento de conhecimento e a construção de novas competências do grupo e da própria organização? E o que você pode fazer para colaborar?

Fonte de pesquisa: Maurício Fernandes.