" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

10 de novembro de 2013

NA HORA DE ESCOLHER A CARREIRA, É BOM SE INFORMAR, PLANEJAR EM LONGO PRAZO E NÃO TEMER UMA GUINADA NO FUTURO.

Assustados, confusos, indecisos. É assim que muitos jovens se sentem na hora de escolher sua profissão, às vésperas das inscrições para os vestibulares. Aquela certeza desde pequeno do que se vai ser quando crescer não rolou. Surge o medo de não dar certo. E a angústia aperta mais diante do variado leque de alternativas de curso superior. São mais de 150 e, a cada dia, surgem novas opções de carreiras e de oportunidades de trabalho. O que fazer? Esse turbilhão de dúvidas não deve ser encarado como um problema grave. Especialistas garantem que a insegurança diante da escolha profissional é um sintoma saudável e produtivo. Com vários caminhos abertos à sua frente, o indeciso tem maiores chances de escolher melhor do que quem apoia sua certeza em fantasias. Por isso, recomenda-se que essa fase da vida seja enfrentada com tranquilidade pelos jovens e sua família. Afinal, toda decisão pressupõe incertezas e uma dose de risco. E esse é o primeiro grande desafio do jovem diante do novo e do desconhecido.
Uma forma de diminuir a pressão é saber que essa escolha profissional não é necessariamente definitiva. Novos caminhos vão surgir durante a faculdade, o mercado de trabalho pode exigir adaptações ou uma grande guinada na carreira. É comum encontrar engenheiros trabalhando na área de finanças, arquitetos se dedicando à área comercial, economistas cuidando de marketing. A mudança não significa fracasso nem frustração, mas sim a aceitação de desafios que a vida vai trazendo. Escolher uma profissão representa esboçar um projeto de vida, questionar valores, as habilidades, o que se gosta de fazer, a qualidade de vida que se pretende ter. E esse momento de reflexão pode render bem mais quando é compartilhado com a família. Mas, por excesso de liberalismo, muitos pais se omitem com a desculpa de não querer interferir na vida dos filhos.
Um passo importante para o jovem indeciso é investigar, reunindo informações sobre as profissões e cursos oferecidos pelas faculdades. Há ainda a opção de buscar apoio em empresas de orientação vocacional. As transformações econômicas que atingiram o mundo de forma global impulsionaram novas e promissoras carreiras. São as profissões que envolvem inovações tecnológicas e áreas de inteligência e conhecimento. As carreiras tradicionais, como medicina, direito, engenharia, letras e administração, ainda são as mais procuradas nos vestibulares. Elas se renovaram e ganharam áreas de atuação que prometem sucesso e bons rendimentos, como o campo de biotecnologia para os advogados e o de meio ambiente para engenheiros. É bom também ficar antenado com o crescimento dos setores de serviços, lazer e entretenimento, meio ambiente e projetos sociais. Eles abriram oportunidades atraentes de trabalho para os profissionais com formação em biologia e educação física, que andavam em baixa, e valorizaram cursos que antes eram considerados de segunda linha, como relações internacionais, turismo e hotelaria.
Em meio a tantas opções, o estudante deve ficar atento a algumas armadilhas. A primeira delas é acreditar que cursar uma boa faculdade vai livrá-lo do desemprego e assegurar o sucesso profissional. Uma boa escola pode até abrir portas no início da carreira, mas vale lembrar que existem muitos profissionais em altos cargos nas empresas que não vieram de cursos de primeira linha. Para os especialistas em recursos humanos, o sucesso numa profissão depende de 30% de conhecimento e 70% de atitude.
Fonte de Pesquisa: Revista Veja.
Contribuição: Joyce Lobo.

5 de novembro de 2013

A SIMPLICIDADE NA COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL.

No processo de comunicação interpessoal a simplicidade representa um dos fatores críticos de sucesso. A simplicidade se torna perceptível através da linguagem empregada na transmissão de conteúdos, aliada a postura de quem a transmite.
Se pararmos para refletir sobre esse tema da simplicidade como elemento facilitador da compreensão e, por conseguinte da aprendizagem, nos remeteremos às situações vividas, nas relações interpessoais, seja no contexto pessoal ou profissional, que nos proporcionaram uma sensação de bem-estar, uma nova percepção, um “algo mais” nos impulsionando para um patamar mais amplo de conhecimentos.
Como compartilhar conteúdos complexos numa linguagem simples, compreensível ao interlocutor?
Uma das respostas está relacionada à nossa capacidade de se colocar no lugar do outro para expressar a partir da perspectiva do outro, empregando a linguagem que mais se adequa ao perfil do interlocutor. Outra consideração para termos em mente, diz respeito à postura, destituída de arrogância ou qualquer outra característica que nos posicione como “sabedores de tudo”, o que é uma grande ilusão.
Para nos ajudar nesta reflexão, vamos relembrar um dos legados dos ensinamentos filosóficos de Sócrates: “Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.” Sócrates dizia que sua sabedoria era limitada à sua própria ignorância. Segundo ele, a verdade, escondida em cada um de nós, só é visível aos olhos da razão (daí a célebre frase "Só sei que nada sei"!). Ele acreditava que os erros são consequência da ignorância humana. Nunca proclamou ser sábio. A intenção de Sócrates era levar as pessoas a conhecerem seus desconhecimentos ("Conhece-te a ti mesmo"). Através da problematização de conceitos conhecidos, daquilo que se conhece, percebe - se os dogmas e preconceitos existentes.
Esperamos que tenha apreciado essa breve reflexão e que a partir dela você tenha se estimulado a pesquisar e a estudar para se desenvolver cada vez mais, impulsionando sua evolução.
Fonte de Pesquisa: Denise Medeiros.

3 de novembro de 2013

O TRABALHO, A DIGNIDADE E A PERSONALIDADE.

Trabalhar é condição essencial, não somente pela manutenção financeira, mas pela dignificação da vida. Trabalhar se constitui numa parte importante da vida. E vai além do ganha-pão. É uma realização pessoal, com sentir-se útil e encontrar sentido para os dias. A importância do trabalho na vida do ser humano vai muito além do fato de que, através dele, satisfazemos nossas necessidades básicas. O trabalho, por si só, é revelador da nossa humanidade, uma vez que possibilita ação transformadora sobre a natureza e si mesmo. Além disso, a nossa capacidade inventiva e criadora é exteriorizada através do ofício que realizamos.
De outro lado, o fato de não trabalhar pode ter consequências negativas, que afetam diretamente a personalidade. Em razão da centralidade que o trabalho ocupa em nossas vidas, é que podemos compreender as consequências negativas do não-trabalho, da inatividade. Um sujeito sem trabalho é impedido de se realizar como homem e cidadão, o que afeta diretamente sua dignidade.
Ter um ofício é primordial na vida do ser humano. Durante a própria evolução, cada indivíduo veio desempenhando um papel, o que não é diferente nos dias de hoje. O trabalho é um meio inexorável da existência humana e constituinte da identidade do sujeito. Isto significa que cada um se torna o que é por meio do ofício que executa. Através do trabalho as pessoas podem imprimir sua marca, o seu registro. Isto tanto é verdadeiro que quando não conhecemos uma pessoa e, então, perguntamos “quem é fulano?”, a resposta sempre estará relacionada a função executada no mundo do trabalho: “ele é professor da escola x, ele é vendedor da empresa y, é médico”, e assim por diante.
Gostar do que faz:
Tão importante quando desempenhar o seu ofício é gostar do que se faz. Quem realiza o seu trabalho sem estar contente com o que executa, certamente não terá empenho e sua produção será menor, além da propensão ao desenvolvimento da depressão. Trabalhar sem sentir prazer é sinônimo de sofrimento e de adoecimento. Um trabalho que não for considerado gerador de bem-estar trará mais prejuízos do que benefícios. Não é possível que um trabalho, ao causar sofrimento, cumpra a sua função de dignificar o homem. A gênese do sofrimento pelo trabalho está, por exemplo, relacionada a fatores como conflitos constantes entre líderes e liderados, ausência de espaço para discussão, expressão e resolução de problemas e/ou fragmentação e inserção muito limitada das tarefas no processo produtivo.
Bem-estar no trabalho:
A sensação de bem-estar no trabalho está ligada diretamente a características como: trabalho estimulante e desafiador, possibilidade de crescimento na carreira, aprendizado e desenvolvimento, ter um bom chefe, clima organizacional positivo, remuneração e benefícios justos, entre outros. Por isso, tão importante quanto gostar do que se faz é desempenhar esta função num local que ofereça as condições necessárias. Durante mais de 50 anos, os pesquisadores estudaram os fatores que satisfazem, motivam ou envolvem os seus funcionários talentosos. Abrahm Maslow, por exemplo, identificou as necessidades básicas de sobrevivência e descobriu que, quando essas necessidades eram satisfeitas, as pessoas se concentravam nas necessidades sociais e na auto-realização do trabalho. Frederick Herzberg identificou os ‘fatores de higiene’ como o ambiente de trabalho, salário e benefícios decentes como possíveis motivos de insatisfação, quando são inadequados, mas eles não são necessariamente motivadores. Se as pessoas não forem desafiadas no trabalho ou não estiverem progredindo, ou ainda, se não se dão bem com o gestor imediato, o salário provavelmente não os reterá por muito tempo.
Fonte de Pesquisa: Glenda Mendes.