" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

29 de abril de 2014

A Cultura do Agradecimento.

A rotina exacerbada a qual o ser humano é submetido cria hábitos, que muitas vezes, o afasta da sua condição de ser social e de transformar ambientes que poderiam ser amistosos em ambientes hostis. E, geralmente ele entra nesta roda-viva e não se dá conta disso. Começa a agir por impulso, se condiciona e pronto: esse passa a ser um novo padrão de comportamento.
Quer um exemplo? Qual a sua opinião sobre a pessoa que reclama quando percebe que alguém não está fazendo um atendimento que não está de acordo com o regulamentado ou com as suas expectativas? É certo ela reclamar? Claro que sim. Desde que ela saiba como fazer isso.
Ok. Até aí, tudo certo. Mas quando essa mesma pessoa percebe (será mesmo que percebe?) que está sendo bem atendidas em todas as suas solicitações? Será que ela agradece? Muito provavelmente não! É a cultura do “ele não está fazendo mais que a sua obrigação”...!
E isso acontece não apenas no meio familiar, mas também no meio profissional. Reflita: quantas e quantas vezes você pede algo a alguém, é atendido e não agradece? Ah, sei você esquece de agradecer... entendo. Mas quando acontece o contrário. Ou seja, quando você faz algo para alguém e não recebe um agradecimento, você também “esquece” de perceber que a pessoa não agradeceu? Muito provavelmente não. Por falar nisso, você já agradeceu àquela pessoa que respondeu a pergunta que você fez por e-mail? Ela está esperando o seu agradecimento.
E o que dizer daquele candidato que participou do processo seletivo e até hoje aguarda uma resposta sua? Você já agradeceu a participação dele?
Reflita: Que exemplo você esta dando para as outras pessoas?
Evite passar por uma pessoa mal educada: agradeça. Não custa nada e vai ter um valor enorme para quem recebe.
Não sei se você sabe, mas, tempos atrás, grupos de trabalhadores se reuniam para agradecer a Deus pela colheita e por outros bons acontecimentos que aconteceram em mais um ciclo que estava se fechando. Foi assim que surgiu o Thanksgiving Day (ou o Dia de ação de graças). Isso não aconteceu no Brasil, mas poderia ter acontecido aqui ou em qualquer lugar do mundo. Afinal, o ato de agradecer é universal e independe de ideologia política, religião, orientação sexual ou de qualquer outro fator que segregue.
Todos tem algo a agradecer. Ajude a quebrar o paradigma da invisibilidade dos gestos e das pessoas quando o interesse é não agradecer, inventando desculpas.
No inicio deste artigo, discutimos sobre a capacidade que temos de começar a agir por impulso, se condicionar e, a partir daí, assumir um novo padrão de comportamento.
Então convido você a mudar seus paradigmas. Descobrir não apenas uma, mas várias razões para mudar a sua maneira de agir, de pensar e de entender o mundo e agradecer. Agradecer ao seu Deus, ao motorista do ônibus, ao gari e a quem mais fizer, de qualquer forma, o bem para você.
Agradeça a sua família, por ela dar o suporte necessário a sua existência.
Combata a cultura do “esquecimento” de agradecer. E lembre-se de que um agradecimento não tem custo, mas tem um valor inacreditável.
Eu agradeço, a você, entre outras coisas, por ler esta minha reflexão.
Fonte de Pesquisa: Odilon Medeiros.

28 de abril de 2014

5 sinais de que seu colaborador está sofrendo de burnout.

Com a aproximação do período de implementação dos processos de avaliação de competências e desempenho, é muito comum o Gestor de Pessoas focar seus esforços em avaliar as competências a serem desenvolvidas e as metas a serem atingidas, esquecendo-se de que os funcionários de sua empresa, por serem humanos, às vezes, ficam esgotados com a carga de trabalho ou o stress do dia-a-dia e, por isso, acabam não se comportando ou desempenhando tão bem como o esperado e isso pode influenciar negativamente sua avaliação geral... desnecessariamente.
Seguem abaixo alguns indícios de que seu colaborador pode estar esgotado, sofrendo do tão temido burnout. Não perca seus talentos por esta causa! Fique de olho nestas mudanças bruscas de comportamento e aja rapidamente!  Perder um funcionário precioso por burnout sai muito caro para a empresa!
    1. Ele se torna cínico, irritado e mal-humorado, de uma hora para outra.
Se você tem um colaborador que é geralmente feliz e sorridente e, de uma hora para outra começa a se comportar de forma diferente, sempre carrancudo e mal-humorado pode ser um sinal de que está frustrado, cansado e/ou se sentindo sobrecarregado. A melhor coisa a fazer é conversar com este funcionário e tentar compreender as causas desta súbita mudança de comportamento, ao invés de se apressar em julgá-lo.
    2.Começa a discutir por qualquer coisa, ou simplesmente, desiste de “brigar" por suas ideias. Conflito e apatia, ambos são perigosos!
Talvez você tenha um empregado pacífico que não gosta de conflitos , que de repente, começa a ficar na defensiva ou enviar e-mails ofensivos. Este é um efeito colateral de raiva e que só piora, se não for tratado . Ou talvez você tenha um colaborador que sempre discutia em reuniões, enfrentava os outros para por em prática suas ideias e sem mais nem menos, fica retraído, quieto, como quem não se importa. Isso é potencialmente mais perigoso e um sinal absoluto de burnout.
O que você pode fazer : descobrir a causa. É um problema com seu superior imediato? Eles estão desistindo porque não aguentam a carga de trabalho?
      3.Ficam doentes com mais frequência
O absentismo é um dos primeiros sinais de esgotamento dos colaboradores, por isso, se você perceber um colaborador que pede, repetidamente, dias de folga por razões que no passado não o levavam a faltar, é hora de ter uma conversa com ele.O que você pode fazer: Deixe bem claro que você tem notado as faltas e os atrasos fora do normal/aceitável e pergunte se tudo está bem. Não ligue para a casa do funcionário, com raiva, questionando o porquê de sua falta... isso só vai piorar a situação! Seja compreensivo e não dê a impressão de que o funcionário está sendo interrogado e atacado tirar um dia de folga por doença ou seja lá o que for…
     4.Queda da qualidade de trabalho.
Um colaborador que geralmente produz excelente trabalho e nunca perde um prazo de repente entrega um relatório "desleixado"... ou começa a atrasar a entrega.
O que você pode fazer : Simplesmente dizer para este colaborador que o trabalho que ele está entregando deixa a desejar e que ele tem que resolver isso não vai ajudá-lo, principalmente se estiver mesmo esgotado. O melhor plano de ação é sugerir uma pausa, seja em férias, seja tirando o excesso de projetos que ele está envolvido.
    5. Tornam-se  menos sociáveis
Colaboradores esgotados, que sofrem de burnout tendem a se tornar cada vez menos sociáveis . Deixam de interagir com seus colegas, começam a almoçar em suas mesas de trabalho e ficam muito calados. O que fazer? Converse com este colaborador. Busque, de forma cordial, entender as causas deste súbito retraimento.
 No final, o que vai resolver? Conversa franca e amigável! 
Fonte de Pesquisa: Texto traduzido e adaptado do original “5 signs your staff are burning out" da revista Human Resources Magazine

24 de abril de 2014

Síndrome do Coitadismo ou Autopiedade.

Tenho constatado um aumento preocupante do número de pessoas das mais diversas idades que estão com sérios problemas de autoestima baixa, falta de automotivação e até sem qualquer perspectiva de um futuro melhor, ou seja, estão “dominadas” por uma onda de pessimismo generalizada, principalmente as pessoas mais jovens.
Entendo que vivemos em um país que não gera esperanças para quem pretende conquistar o crescimento profissional e pessoal através de uma boa formação, um país cuja corrupção cresce de forma avassaladora em todos os níveis e esferas do serviço público. Sei que é muito difícil acreditar em um país em que honesto é sinônimo de otário, isto é, o que importa é levar vantagem em tudo, mesmo que tenha que passar o outro para trás.
Diante desse quadro fico tentando encontrar a razão ou razões que têm levado tantos jovens a ingressarem em um curso superior e desistir no meio do caminho porque não sabem se aquela é a carreira profissional que querem. Outros tantos vivem amargurados, trabalhando apenas pelo salário que recebem mensalmente e existem outros que até se declaram seguidores de Zeca Pagodinho e vivem deixando a vida levá-los, às vezes sem saber para onde.
Outro fato extremamente assustador é o número de “coitadistas”, que são as pessoas que vivem tomadas pelo sentimento de autopiedade, aprisionadas ao pessimismo, debilitadas mentalmente, que vivem a reclamar de tudo e de todos, sem jamais assumir a responsabilidade ou o comando de sua existência. São incapazes de empreender qualquer esforço para mudar ou reverter o quadro que elas mesmas criaram, porque não acreditam que podem mudar, não acreditam na capacidade de superação.
O sentimento de autopiedade é um dos mais nocivos porque é silencioso e a sua vítima, na maioria das vezes, não percebe que está “doente” e quando descobre não aceita essa condição. Algumas pessoas chegam a chorar quando estão diante de um espelho, sentindo pena de si mesmas, mas mesmo assim não buscam ajuda profissional e nem sequer tentam reagir. É um vício instalado na alma, que pode se transformar em uma doença de caráter.
É claro que cada pessoa tem uma história e que não existe uma fórmula que sirva para todos os casos de coitadismo, mas algumas atitudes podem ajudar as pessoas que vivem nessa situação. Vejamos algumas:

  1. Sempre procure fazer o que gosta, a despeito de qualquer outro aspecto como remuneração, por exemplo.
  2. Não se “venda” por vantagens aparentes. Respeite seus princípios e valores.
  3. Evite a companhia ou a convivência com pessoas pessimistas.
  4. Acredite em você mesmo. Você é capaz de fazer mais e melhor do que está fazendo.
  5. Não valorize o que não tem valor.
  6. Jamais desista de seus sonhos. Capacite-se e lute até a exaustão.
  7. Combata as crenças impeditivas (negativas).
  8. Diga não aos sabotadores de sua vida.
  9. Estabeleça metas e objetivos racionais, com prazos definidos.
  10. Aprenda com os erros e nunca abandone ou desista de qualquer projeto sem concluir.
Muitas outras sugestões além das 10 citadas acima poderiam ser apresentadas, mas por experiência com atendimento a algumas pessoas posso afirmar que já é um início muito interessante, sobretudo no que tange à prevenção, ou seja, aja antes que o sentimento de autopiedade se instale em sua alma.
Fonte de Pesquisa: Alexandre Costa.

8 de abril de 2014

Motivação ou Emocionalismo?

É importante termos muito cuidado para não confundirmos emocionalismo com motivação, e aí vivermos numa busca constante por aquela carga de adrenalina que nos deixa querendo fazer mil coisas ao mesmo tempo, como se fossemos conquistar todas as metas traçadas em um abrir e fechar de olhos, como que em um passe de mágica (emocionalismo). Atentemos, pois a realidade é outra e demanda ação, esforço e foco (motivação).
Estar motivado quer dizer está se movendo em direção a um objetivo, tendo claro o motivo que te incentiva a agir. Ou seja, é preciso o uso da razão, não uma razão fria e calculista, desprovida de qualquer senso de vibração, não é isso. Mas aquela pitada de equilíbrio.
O que mais vemos hoje na mídia são palestras, vídeos e textos que falam de emocionalismo. O que me chama a atenção nesses materiais é o alto teor de idealização e quase ou nenhuma praticidade, onde as pessoas, enquanto os leem ou os assistem, são tomadas por uma carga de adrenalina e passam a sentirem-se poderosas, capazes de fazer e realizar qualquer coisa, fazendo-se infinitas promessas. No entanto, ao findar aquele momento, tudo volta ao estado anterior, o mesmo desânimo, o mesmo comodismo, o que demonstra que o exposto passa longe do que de fato seja motivação.
Estar motivado é permanecer na caminhada, mesmo depois de se ter considerado todos os intervenientes do percurso, por ter a certeza que o esforço valerá a pena. É estar disposto a galgar cada degrau de uma longa escada, mesmo ciente do suor a ser derramado e das dores que tomará cada músculo do corpo ao findar do percurso. E não simplesmente querer beber momentos de alienação, dar alguns gritos, vibrar e no fim dizer puxa não dá, pensei que fosse mais fácil, para os outros sempre é, como não percebi isso antes, vou ver outra coisa. E assim, vai pulando de galho em galho sem nunca obter sucesso em nada a que se propõe, por que busca emoção e não o movimentar-se à ação.
Se você anseia trabalhar-se para estar sempre em movimento, focado nos objetivos, alcançando suas metas, busque palestras e textos que lhe desafiem, que lhe confrontem e lhe impulsionem a sair do status quo; que lhe incentive a está definindo claramente seus objetivos e traçando o passo a passo para alcança-lo, tendo o cuidado de monitorar-se regularmente.O incentivo da sua vida, independente de qual seja a área, está nos objetivos que você tem definido para ela e no quanto você de fato está disposto e comprometido a alcança-lo, cumprindo fielmente a parte que lhe cabe no processo e não em algo momentâneo que apenas te faz vibrar.
Lembre-se, motivar-se não é receber uma carga de adrenalina momentânea, mas sim, definir claramente um objetivo e percorrer com firmeza cada passo para alcança-lo. Não confunda motivação com momentos de emoção ou com instantes de adrenalina, pois esses últimos passam, contudo, o motivo continuará lá, aguardando sua ação.
Fonte de Pesquisa: Simone Moura.

Namoro ou amizade?

Vale a pena conferir!

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/04/justica-indeniza-funcionario-demitido-por-namorar-colega-de-trabalho.html