" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

26 de agosto de 2015

Ter um emprego ruim é pior para a saúde do que estar desempregado.

O mercado de trabalho tem cada vez mais se tornado um lugar difícil de ingressar. Com o desemprego subindo, é comum que pessoas queiram se manter em empregos que não gostam apenas para não estarem sem trabalho. Mas essa prática cria uma vítima: a sua saúde.
Nem sempre ter um emprego ruim é melhor do que não ter emprego algum. Controle, autonomia, desafio, variedade e autorealização são fundamentais para um ambiente saudável.
Existe uma clara ligação entre estar em um bom emprego e saúde mental. O pensamento popular é de que estar desempregado é algo ruim. Com certeza é, como sabemos, para o bolso. Também é ruim para a autoestima, dignidade, inclusão social, relacionamentos e saúde. Assim, baseado nisso, é bem recebido o pensamento de que “qualquer trabalho é um bom trabalho”.
Apesar da impressão de que essa é uma forma de permanecer conectado ao mercado de trabalho, os dados mostram claramente que a saúde mental para os que trabalham em empregos ruins é pior do que a dos sem emprego.
Esses números não devem nos parar de procurar empregos de maneira rápida. Mas deveria nos fazer pensar mais em como a qualidade do trabalho afeta nossa saúde mental e nossa produtividade. Mesmo durante uma crise, a desconfortável verdade pode ser de que “qualquer trabalho é um bom trabalho”, na verdade é uma mentira.
Fonte de Pesquisa: administradores.com.br

19 de agosto de 2015

Eu nervoso? Não, imagina!!!

Muitos de nós passamos por aquele momento em que percebemos que um grande erro foi cometido. Pode ter sido um erro de digitação que derrubou todo um relatório, ou então você esqueceu de anotar o horário de uma importante reunião. Os detalhes são diferentes para todos, mas em algum ponto, cada um de nós sentiu a chegada de uma tsunami de medo e pânico.
Erros e pressão são inevitáveis; o segredo para vencer ambos é permanecer calmo.
Estudos mostram que a maioria de nós tentamos ficar calmos da maneira errada. Pessoas que abraçam o desafio de uma crise - ultrapassar a dificuldade as anima - se saem muito melhor do que aquelas que se forçam a permanecerem calmas.
"As pessoas têm um enorme impulso de que tentar ficar calmo é a melhor maneira de lidar com ansiedade, mas isso pode ser não só difícil, mas inefetivo". "Quando as pessoas se sentem ansiosas e tentam se acalmar, elas estão pensando no que poderia dar errado. Quando elas ficam animadas, elas estão pensando nas coisas que podem dar certo". Allison Wood Brook.
Permanecer composto, focado e efetivo sob pressão é algo mental. Aqueles que dominam uma crise, são capazes de canalizar suas emoções para o comportamento que desejam. Em outras palavras, elas transformam ansiedade em energia.
E isso não acontece se você não se apegar à lógica. Sim, cometer um erro é constrangedor. Seu gestor pode (não deve...mas) gritar com você e o erro pode até entrar no próximo relatório sobre você, mas, provavelmente, não vai te fazer ser demitido, perder sua casa, morar no seu carro ou qualquer outra catástrofe que possa pensar para alimentar a ansiedade e te afastar do foco real.
Se você tem dificuldade em colocar as coisas em perspectiva, apenas pergunte-se as seguintes questões: qual a pior coisa que pode acontecer como resultado disso? Isso vai importar em cinco anos? Suas respostas devem te levar a um pensamento cataclísmico. Você provavelmente perceberá que o pânico é motivado por antecipação de passar vergonha em público mais que qualquer outra coisa. E assim que superar isso, é possível construir confiança recolhendo os cacos da bagunça e realmente tentando fazer as coisas melhores.
Para colocar as coisas em perspectiva, pense nas situações que foram piores que a que você se encontra agora. É bem provável que existam pessoas na sua empresa cometeram erros graves e ainda estão lá, bem. Esses erros lendários geralmente têm pouco efeito em longo prazo em bons empregados. Lembre-se sempre: "Tem mais para mim do que essa situação. Um erro não vai me definir".
Depois, você precisa reconhecer que as pessoas são menos focadas em você do que imagina. É fácil pensar que se é o centro do turbilhão. Você está envergonhado e preocupado com seu emprego. Quanto mais você se sente julgado por outros, mas intensa se torna sua ansiedade. Mas seu chefe, e todos seus colegas, vão passar bem menos tempo se preocupando com você do que tentando melhorar uma situação difícil, que é o que você deveria estar tentando fazer! É necessário perceber que eles não terão muito tempo para pensar nisso até depois de a poeira ter baixado, e até lá, você terá feito parte da solução.
Agora é a hora de expandir a lógica. Nada ajuda a manter o foco durante uma crise do que o pensamento lógico. Assim que você se preveniu do pânico, é hora de perguntar a si mesmo as questões importantes: o que realmente aconteceu? Quais as possíveis repercussões? Ainda existe tempo de evitar essas repercussões? Se sim, como? Quem precisa estar envolvido? Se for tarde demais para evitá-las, o que pode ser feito para diminuir o dano? Mas não deixe sua mente ficar pensando em autoacusações ridículas.
Finalmente, aja. Depois de descobrir os fatos e quebrar a cabeça, é hora de tomar as rédeas da situação. Trabalhar duro para tentar limpar a sujeira só vai dar mais força ao seu sentimento de pavor; depositar sua energia em tentar fazer as coisas melhores não só vai te dar mais forças, como também vai te ajudar a se distrair de qualquer sensação de ansiedade. Lembre-se, estar animado pelos desafios de voltar das cinzas irá melhorar sua performance drasticamente.
Para manter as coisas funcionando, não seja tão duro com você. Ninguém é perfeito. Até as pessoas mais bem sucedidas cometem grandes erros. Se por para baixo pode ser tentador, mas não leva a lugar algum e com certeza não te fará mais calmo. No lugar disso, mantenha sua energia focada no futuro e nas coisas que você quer mudar.
Ninguém gosta de cometer erros. Mas não importa quão grande o erro é, sucumbir ao pânico não irá ajudar. Deixar os pensamentos ruins assumirem diminuem sua habilidade de tomar boas decisões e de seguir em frente de forma efetiva. Ao invés disso, use essas estratégias para permanecer calmo e assim pensar sobre a situação, desenvolver um plano e se ocupar em fazer as coisas da maneira correta, para assim, continuar.
Fonte de Pesquisa: Travis Bradberry

12 de agosto de 2015

Saia do Vermelho!


Não adianta mais negar: a crise não só bateu às nossas portas, como já entrou em nosso ambiente de trabalho aos pontapés nos enchendo de preocupações. Além do sentimento geral de insegurança atrapalhar a produtividade, é inegável que os problemas financeiros são os grandes causadores de pesadelos em empreendedores absorvidos em contas. Mesmo assim, independente do momento atual econômico do nosso país, as questões financeiras são as mesmas: impostos atrasados, dívidas, capital de giro inexistente e saldo vermelho.
Para ajudar você a enfrentar esses problemas financeiros, listei a seguir os erros mais frequentes cometidos na área de finanças para que você se liberte de comportamentos e atitudes que só pioram a situação e para entender que a solução para enfrentar essa tempestade pode ser mais simples do que parece.

1 – Não cante vitória antes da hora.

Fechar um contrato é maravilhoso, mas um dos problemas financeiros muito comuns entre empresários é agir como se o dinheiro já estivesse em sua conta, para em seguida gastar com funcionários, melhorias e equipamentos. Se qualquer cliente desistir, as finanças voltam a se tornar desastrosas.

2 – Não contrate empréstimos sem necessidade e atrase o pagamento de dívidas.

Toda empresa deve ter conhecimento das melhores linhas de crédito aplicáveis ao tamanho e momento da corporação frente ao mercado, mas o aconselhável é utilizar os próprios recursos para crescer. Os juros dos empréstimos podem se somar às suas preocupações se a sua empresa não tiver como assumir essas dívidas.
Com os impostos, o pensamento é o mesmo para driblar esses problemas financeiros. Não alongue o pagamento! Lembre-se que juros e multas podem se tornar uma bola de neve mais árdua de se esquivar no futuro.

3 – Não diminua os preços das mercadorias e permita compras à prazo.

Apenas grandes varejistas podem optar por diminuir a margem de lucro no valor unitário de um produto. Se este não é o seu cenário, é aconselhável manter a sua margem segura e valorizar a sua marca indo até mesmo para o caminho oposto. O ideal é vender menos produtos a preços mais elevados.
A mesma linha de raciocínio de não cantar vitória antes do tempo se aplica às compras a prazo, pois o risco do pagamento se descontinuar e se contextualizar como mais um dos problemas financeiros – principalmente em momentos de crise econômica e instabilidade financeira – é maior. Se for possível, mantenha as vendas à vista para que a sua empresa mantenha um fluxo de caixa sustentável.

4 – Não aposte todas as suas fichas em um só cavalo!

Um dos maiores problemas financeiros de uma corporação é se sustentar na comodidade da renda advinda de um único cliente. Imagine se esse cliente some? Ele simplesmente vai levar o lucro de toda a empresa com ele. Tenha em mente que uma maior cartela de clientes significa sobreviver se um ou outro cliente estiverem para sair da jogada.

5 – Não deixe de rever os processos.

Reveja soluções atuais no processo de gestão de sua empresa, assumindo que as mesmas devem mudar. A tecnologia tem que trabalhar a seu favor, assim como a sua equipe. Experimente novas soluções em gestão da informação que não só ajudarão a sua empresa a reduzir custos como a melhorar o desempenho e qualidade de sua produção.

Fonte de Pesquisa: Alex Alves

5 de agosto de 2015

“Mas tá bom, vai melhorar! Vamos ver no que vai dar até o fim do ano.”

Vamos lembrar que até meados de 2014 especulava-se muito sobre a tal crise no Brasil. Mesmo com muito indicadores mostrando que o perigo era real e iminente, nós brasileiros não demos a devida atenção ou até demos alguma atenção, mas nos iludimos com as promessas de um Governo questionável, de que o Brasil estava blindado contra a crise. Assim, torcemos para que tudo desse certo, obviamente sem saber o que viria, mas torcemos!
Mas como num passe de mágica a crise veio, trazendo desempregos, escândalos, incertezas, investidores abandonando o país que outrora se mostrava como uma futura potência mundial e sem se esquecer da velha adormecida inflação que acorda com índices acima de 0,70% ao mês, que é recorde desde 2008. E agora?
No livro "Nunca Deixe de Tentar", escrito por Michael Jordan, podemos imprimir na memória duas frases para levarmos sempre conosco: “Os fundamentos são os pilares para que tudo o mais funcione. Pode ser que consiga levar as etapas iniciais, mas mais cedo ou mais tarde suas limitações irão aparecer.” Aí você se pergunta: E o que isso tem a ver com a crise?
Se analisarmos bem a fundo vemos que a boa gestão baseia-se em um fundamento importantíssimo que é: Planejar, Executar, Checar e Agir, o famoso PDCA, tão conhecido pelos administradores, mas tão pouco utilizado. Planejar o que fazer antecipadamente, executar o planejado de forma ordenada, checando sempre as atividades e desempenho bem como avaliando os resultados e daí começando tudo de novo em um ciclo que não termina. Seja em grandes empresas ou microempresas individuais, ou no próprio governo, este fundamento é uma ferramenta poderosa de gestão. Já deveríamos ter nos preparado e planejado os rumos a tomar, mas fomos amadores e deixamos acontecer e agora que aconteceu temos que reverter a situação e não ficar passivos ou conformados com ela.
Relaxamos com a ilusão de estarmos imunes à crise, o que foi um engano fatal, mas imaginar que temos que deixar as coisas acontecerem de forma passiva é outro engano pior ainda. A prova está aí! Adotemos este precioso fundamento seja nas organizações ou em nossas vidas e não somente em crises, pois planejar é antecipar as práticas e simular erros.
Com este hábito deixamos de lado a velha e errada filosofia de saber que está errado, mas torcer para dar certo.
Fonte de Pesquisa: Claudio Resende.