" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

5 de agosto de 2015

“Mas tá bom, vai melhorar! Vamos ver no que vai dar até o fim do ano.”

Vamos lembrar que até meados de 2014 especulava-se muito sobre a tal crise no Brasil. Mesmo com muito indicadores mostrando que o perigo era real e iminente, nós brasileiros não demos a devida atenção ou até demos alguma atenção, mas nos iludimos com as promessas de um Governo questionável, de que o Brasil estava blindado contra a crise. Assim, torcemos para que tudo desse certo, obviamente sem saber o que viria, mas torcemos!
Mas como num passe de mágica a crise veio, trazendo desempregos, escândalos, incertezas, investidores abandonando o país que outrora se mostrava como uma futura potência mundial e sem se esquecer da velha adormecida inflação que acorda com índices acima de 0,70% ao mês, que é recorde desde 2008. E agora?
No livro "Nunca Deixe de Tentar", escrito por Michael Jordan, podemos imprimir na memória duas frases para levarmos sempre conosco: “Os fundamentos são os pilares para que tudo o mais funcione. Pode ser que consiga levar as etapas iniciais, mas mais cedo ou mais tarde suas limitações irão aparecer.” Aí você se pergunta: E o que isso tem a ver com a crise?
Se analisarmos bem a fundo vemos que a boa gestão baseia-se em um fundamento importantíssimo que é: Planejar, Executar, Checar e Agir, o famoso PDCA, tão conhecido pelos administradores, mas tão pouco utilizado. Planejar o que fazer antecipadamente, executar o planejado de forma ordenada, checando sempre as atividades e desempenho bem como avaliando os resultados e daí começando tudo de novo em um ciclo que não termina. Seja em grandes empresas ou microempresas individuais, ou no próprio governo, este fundamento é uma ferramenta poderosa de gestão. Já deveríamos ter nos preparado e planejado os rumos a tomar, mas fomos amadores e deixamos acontecer e agora que aconteceu temos que reverter a situação e não ficar passivos ou conformados com ela.
Relaxamos com a ilusão de estarmos imunes à crise, o que foi um engano fatal, mas imaginar que temos que deixar as coisas acontecerem de forma passiva é outro engano pior ainda. A prova está aí! Adotemos este precioso fundamento seja nas organizações ou em nossas vidas e não somente em crises, pois planejar é antecipar as práticas e simular erros.
Com este hábito deixamos de lado a velha e errada filosofia de saber que está errado, mas torcer para dar certo.
Fonte de Pesquisa: Claudio Resende.

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