" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

16 de dezembro de 2015

“FELIZ” ANO NOV...DIGO FELIZ 2017...NÃO...18!

Quem não se lembra do início deste ano, quando o governo anunciou que faria um grande ajuste fiscal para colocar as suas contas sob controle, mas que seria um “aperto” passageiro, com previsão de melhora geral já no segundo semestre? Pois é, não há quem possa se esquecer porque o problema de janeiro e fevereiro estava subdimensionado. O buraco nas contas do governo da presidente Dilma são terrivelmente maiores, o segundo semestre está no fim e ninguém consegue prever um ano razoavelmente melhor em 2016. Ao contrário, se não piorar, certamente haverá até motivos para comemorar alguma coisa apesar dos pesares.
O governo colheu e plantou apenas más notícias ao longo deste ano. Começou elevando as taxas de juros referenciais a patamares elevadíssimos, alterou alíquotas de impostos, retirou completamente as desonerações fiscais, inclusive as existentes para baratear o calamitoso custo do emprego, mudou a regra do seguro desemprego exatamente no momento em que a economia caiu em recessão e cortou quase completamente as verbas destinadas à saúde, educação e programas sociais. Nem com esse conjunto de “maldades” as finanças do governo se equilibraram. Des­cobriu-se depois que havia esqueletos no armário das contas públicas na casa dos 50 e poucos bilhões de reais, fruto da gastança desenfreada do ano passado — coincidentemente, período eleitoral.
Ao longo dos meses, além dos problemas em sua base de sustentação, que saiu das urnas fartamente majoritária, as autoridades econômicas também se perderam em previsões. Chegaram a falar, em tom pessimista, que o superávit primário esperado para este ano seria equivalente a 0,7% do PIB. Depois, essa previsão caiu para 0,5%. Agora já se sabe que não haverá superávit coisa nenhuma, mas um rombo ora orçado em 50 bilhões de reais — inicialmente, seria de “apenas” 30 bilhões – ora atingindo 110 bilhões, caso o gasto a descoberto do ano passado, as tais “pedaladas”, tenha que ser finalmente coberto ainda este ano. É pouco? Não, mas o governo também errou, ou não falou a verdade, ao dizer que haveria uma pequena recessão para controlar o ritmo de crescimento da taxa inflacionária. O recuo na produção de riqueza no Brasil já bateu nos 2,8%, e os economistas fora do Palácio do Planalto entendem que a recessão deve fechar o ano acima dos 3 pontos.
Não há um só economista, no governo ou fora dele, que não admita que no ano que vem as coisas vão, na melhor das hipóteses, permanecer como estão. mas nem isso é unanimidade entre os acadêmicos e profissionais do mercado. Na visão pessimista, o pior da crise ainda não mostrou as caras.
Se 2015 representou o início dos piores problemas, cujos sintomas apareceram por volta de 2008, 2009, não há nada a se esperar positivamente em 2016.
É certo que a sensação de crise é maior por causa dos sucessivos escândalos levantados nas Operações Lava Jato, principalmente, e Zelotes, mais recentemente. Mas essa sensação não é abstrata. Ela se revela real no dia a dia da população, que viu suas despesas cotidianas explodirem desde as compras no supermercado até na luz e na água, que dispararam. E isso também pesa bastante na queda da credibilidade do governo Dilma. Foi ela quem, há três anos, ocupou rede nacional de rádio e TV para anunciar redução de 20% nas contas de energia. Era uma medida absurda e fantasiosa porque não havia qualquer forma de redução no custo de geração, transmissão e distribuição do setor. Isso criou um rombo que desequilibrou todo o setor elétrico e a conta chegou para todos, para o consumidor e para o próprio governo.
Há unanimidade quanto a um aspecto nessa crise toda: não há como tirar o país desse atoleiro monstruoso sem a força extra de impostos. O governo, equivocadamente, insiste em recriar a famigerada e detestada CPMF, apesar de perder sistematicamente votações muito menos polêmicas no Congresso. É teimosia demais para votos de menos. O lado ruim desse “imposto” é que ele se reflete imediatamente nas taxas de inflação. Para quem está numa “pitanga” danada, como é o caso do governo, um pouco mais ou um pouco menos não vai fazer tanta diferença assim no péssimo conjunto da obra da popularidade. E pode não haver outra saída. E se não houver, o “feliz ano novo” poderá ser adiado para 2018.
Fonte de Pesquisa: Afonso Lopes.

9 de dezembro de 2015

? + ? = EU!

No cotidiano as pessoas mais satisfeitas com a vida, são as pessoas de resultado, aquelas pessoas que entendem que a vida é feita de resultados.
No entanto, você pode imaginar que eu esteja falando somente de resultados de âmbito profissional, você está enganado. “Viver é isso ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências”, frase mais sensata que li nesses últimos anos. O tão famoso resultado deve ser no profissional e recomendo que seu foco seja um pouco mais elevado no âmbito pessoal.
Seja uma pessoa de resultado no trabalho, entregue além das expectativas de forma integra e sólida.
Seja uma pessoa de resultado no ambiente de trabalho com seus colegas, entregue simpatia, cordialidade, boa vontade, prontidão e principalmente empatia.
Mas também...
Seja uma pessoa de resultado em sua família, entregue afeto, carinho, atenção, AMOR, tempo, compreensão e empatia.
Seja uma pessoa de resultado entre amigos, entregue simpatia, cordialidade, conhecimento, atenção, afeto, bons momentos e empatia.
Seja uma pessoa de resultado em sua comunidade, entregue solidariedade, participação, simpatia, boa vontade e empatia.
Seja uma pessoa de resultado para você, te entregue saúde, boa alimentação, exercícios físicos, bons livros, noites bem dormidas, ou seja, te entregue hábitos saudáveis. Tudo começa e termina e começa de novo com você.
Escolha ser uma pessoa de resultado!
Fonte de Pesquisa: José Miguel.

1 de dezembro de 2015

Redes sociais: Demissão por justa causa? Crime digital?

Atualmente é crescente a utilização de redes sociais como um dos principais meios de comunicação, tanto que a nova geração, em especial a chamada geração y, tem seu desenvolvimento atrelado à Internet e em especial às redes sociais.
As redes sociais são muitas vezes mecanismos que interferem na tomada de decisões em diversos níveis e por ser uma forma acessível e de fácil utilização, as pessoas colocam seus pontos de vista, seus questionamentos e até mesmo expõem sua vida pessoal.
O fato é que essas “postagens”, esses comentários, em redes sociais muitas vezes podem refletir além das páginas do Facebook, por exemplo. A importância é tão grande que já ocorreu de um brasileiro ter sua entrada negada na Austrália depois que as autoridades analisaram sua conta no Twitter e suas postagens no Facebook e constataram que as reais pretensões do brasileiro não eram condizentes com seu visto de turista.
Dessa forma, se você tem intenção de fazer intercâmbio é necessário ter atenção redobrada com relação ao conteúdo que você coloca em suas redes sociais.
No Brasil há uma proteção elevada ao direito a liberdade de expressão, porém, essa liberdade, não pode ser confundida com abusos ou desrespeitos, vez que, o fato de uma pessoa ter uma página pessoal na Internet, como Facebook, blog, dentre outras, não autoriza que haja ofensas à imagem de outrem, mesmo que seja pessoa jurídica.
O assunto é polêmico, principalmente porque há empresas que estão demitindo seus trabalhadores por justa causa devido às publicações ou ao ato de compartilhar ofensas públicas à empresa ou organização que trabalham em redes sociais.
Essa demissão tem fundamento no artigo 482, k, da Consolidação das Leis do Trabalho, isto é, praticar ato lesivo contra o empregador ou superiores hierárquicos, e o entendimento atual, majoritário, é o cabimento da rescisão contratual por justa causa, é claro que não poderia ser outro.
Vale registrar que, os principais comportamentos considerados como prejudiciais para a relação empregatícia são “postagens” sobre a empresa ou trabalho, o ato de tornar pública questões privadas do empregador, colocar o empregador em discussões online e determinadas críticas à empresa, e, até ao seu produto ou serviço dependendo da situação.
Além disso, quando o empregado coloca o nome da empresa que trabalha em seu perfil, está vinculado a essa empresa, ou seja, a situação é ainda mais grave quando o empregado declara que trabalha em uma determinada empresa e depois aponta conversas internas, ou induções referentes ao trabalho de modo pejorativo à empresa ou aos próprios colegas de trabalho.
Ao lado dessa punição pela utilização indevida das redes sociais, temos o direito à privacidade, essa proteção inclusive advém da Lei nº. 12.965/14 (Marco Civil da Internet) e tem como previsão princípios e diretrizes para a utilização da Internet no Brasil, inclusive certos comentários, ou o simples ato de compartilhar e até “curtir” podem ser considerados crimes digitais.
Essas questões ultrapassam o caso da pessoa compartilhar ou publicar conteúdo pejorativo, no sentido de que, há situações de provedores que disponibilizam esses conteúdos, podendo ser responsabilizados quando, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o referido conteúdo (artigo 19 da Lei do Marco Civil na Internet).
É importante ressaltar que podem ainda configurar crime digital os casos de programas que capturam e utilizam dados pessoais em redes sociais sem autorização e ainda o fornecimento indevido desses dados.
Vale ainda destacar que ao contrário do que muitas pessoas acreditam as postagens, os comentários, o ato de “curtir”, enfim de publicar seus “pensamentos” em redes sociais também são considerados como meio de prova lícita em processos.
Portanto, se você gosta de utilizar as redes sociais, tenha muito cuidado com o conteúdo que coloca, caso contrário poderá sofrer diversos transtornos com esse comportamento, inclusive incorrer em crime, por isso, aconselha-se o mínimo de bom senso e razoabilidade.
Fonte de Pesquisa: Rebeca Soraia

25 de novembro de 2015

Contrato de prestação de serviços: o que não pode faltar ?

Imagine que você é prestador de serviços. Foi contratado por um cliente para prestar um serviço e na hora do pagamento começam as queixas: “Isso não foi o combinado”, “Pensei que você fosse fazer isto também”, “Mas o que acordamos era diferente”. Isso poderia acontecer com qualquer um.
Essa classe de profissionais possui uma peculiaridade em relação aos profissionais dos demais setores: prestadores de serviço dependem dos contratos para poder proteger seus negócios. Ao contrário do comércio que encerra a relação de compra e venda no próprio ato, a prestação de serviço costuma ter maior envolvimento entre as partes e num maior período de tempo. A esmagadora maioria dos prestadores de serviço fazem seus contratos verbalmente, o famoso contrato "boca a boca". A parte ruim disso é que muitas informações essenciais acabam ficando ocultas e não vem à tona durante a negociação.
Para que o prestador de serviços possa se proteger segue alguns dos elementos essenciais que devem constar em qualquer contrato de prestação de serviços (podem parecer desnecessários, contudo, estão ausentes na maioria das ações de cobrança):
  • Objeto: O serviço que será realizado deve estar explicado em seus detalhes;
  • Preço do Serviço: Quanto custa? Quem paga o que? Quando paga e para quem paga? Etc.
  • Prazo para Execução:É preciso que as partes saibam em quanto tempo o serviço será realizado e eventuais possibilidades de aumento ou diminuição de prazo.
  • Obrigações das partes: Quem fica responsável por cada coisa? Quem fornece o material? Quem realiza a entrega? Etc.
  • Formas de Extinção do Contrato: Se alguma das partes quiser desistir, o que acontece? Quando o contrato se encerra?

Observando esses elementos os contratos estarão aptos a proteger o direito de prestar o serviço somente dentro das condições acordadas e, consequentemente, de receber pelo serviço prestado (seja amigável ou judicialmente).
Um contrato bem elaborado e bem formalizado permite ao prestador de serviços um nível maior de segurança, bem como dá conta de deixar claro às partes qual o papel de cada um no negócio.
 Fonte de Pesquisa: Filipe Wibelinger.

24 de novembro de 2015

Como se preparar para a crise.

Saber como se preparar para a crise é o primeiro passo não só para garantir a sobrevivência do seu negócio, como também largar com toda força depois da crise.
Não adianta de nada entrar em desespero em razão dos sinais de desaquecimento da economia e queda nas vendas. Isso não vai resolver o problema.
A única saída para o empreendedor é buscar proteção para os tempos conturbados que iremos enfrentar no ano que vem e buscar opções de como se preparar para a crise.
O primeiro passo para se preparar para a crise econômica é ser realista e assumir que as vendas sofreram uma sensível redução, principalmente em segmentos que comercializam produtos e serviços não essenciais.
Essa é uma retração clássica dos consumidores, sejam pessoas físicas ou jurídicas e não pode ser ignorada em seu planejamento estratégico. Por isso, adeque suas projeções de vendas de forma a enquadrá-la à realidade do momento econômico.
Os tempos de vacas gordas tendem a deixar o mix de produtos* e serviços sem um critério muito rígido de eficiência, o que prejudica o andamento dos negócios, mas não chega a matar a empresa, e por isso produtos que não vendem bem ou tem um prazo de permanência no estoque prolongado, vão conseguindo uma sobrevida.
Se você quer saber como se preparar para a crise , uma das dicas mais valiosas é fazer uma revisão imediata do seu mix de produtos e eliminar aqueles que não estão trazendo giro de estoque e não possuem uma margem de lucro tão atraente assim.
Não caia na armadilha de reduzir seu investimento em marketing só porque as vendas estão baixas. É justamente nessa situação que você deve investir mais ainda para atrair clientes para o seu negócio!
Se você ainda não tem uma estratégia de marketing digital, pense seriamente em investir neste segmento, pois além de ser mais barato (mas não gratuito) que o marketing convencional, pode ter seus resultados mensurados nos mínimos detalhes.
Uma das boas lições que se pode extrair de uma crise econômica como é o incentivo à criatividade. Se você ficar sentado chorando suas pitangas e não fazendo absolutamente nada, ai sim a coisa vai ficar bem feia.
Coloque sua criatividade e de seus colaboradores para trabalhar. Esteja aberto a sugestões e não crie qualquer tipo de barreira a mudanças. Em momentos de crise é que avaliamos de forma mais contundente qual o valor que poderíamos estar entregando ao mercado que ainda não foi agregado ao nosso produto ou serviço.
Não ser pego de surpresa sempre foi um grande trunfo no mundo dos negócios. Por isso, saber como se preparar para a crise, pode ser decisivo para a sobrevivência do seu negócio nos tempos difíceis.
* Mix de Produtos: Combinação de tipos individuais de produtos que formam a categoria total.
Fonte de Pesquisa: Alberto Valle.

18 de novembro de 2015

Mercado espera contratar 50% menos temporários neste final de ano.

Quem está precisando de trabalho e pensa em encontrar algum no final do ano, as festas de 2015 ameaçam ser uma decepção. Preocupados com a queda no faturamento, poucos varejistas pretendem contratar trabalhadores temporários nos próximos meses.
Os amigos ficam de olho na loja, mas o que eles querem mesmo não está na vitrine. Os estudantes buscam emprego temporário seja de vendedor ou recepcionista para ajudar com as contas da faculdade.
As lojas costumam contratar mão de obra temporária agora, para trabalhar nos meses de novembro e dezembro, mas a queda nas vendas do comércio está levando os empresários a pensar duas vezes antes de aumentar o número de funcionários para o natal.
O número de contratações de funcionários no comércio para o Natal e o Ano Novo deste ano deve ser 50% menor do que em 2014.
A expectativa é que a quantidade de empregos temporários neste fim de 2015 não ultrapasse a marca de 5 mil, significativamente menor do que as 8 mil vagas geradas no ano passado. A redução é resultado da “crise” econômica que assola o país, que forçou o empresariado a adotar novas estratégias de trabalho para economizar, já que também há expectativa de queda nas vendas em comparação ao ano passado.
A contratação temporária é principalmente para os horários estendidos, resultado de uma negociação entre os lojistas e as prefeituras. Começa no início de dezembro, com permissão das lojas funcionarem até as 20h. A partir da segunda quinzena do mesmo mês está liberado para funcionar até as 22h. Além disso, os finais de semama também podem funcionar com esta escala nos shoppings.
Com o período estendido, normalmente são feitas novas contratações temporárias para manter o atendimento nas lojas. Contudo, como a ideia é reduzir custos operacionais, a probabilidade é que os lojistas ofereçam horas extras aos funcionários que já fazem parte do quadro da empresa.
Para quem já trabalha o dia todo fica cansativo seguir com o horário estendido. A não ser que o funcionário queira ganhar também uma renda a mais e pode negociar com o patrão, porque ele também está em busca de reduzir os custos, mas sem prejudicar a qualidade do atendimento.
Os postos mais procurados estão no comércio varejista: vendedores, atendentes de caixa e empacotadores. Nas partes estruturais, como auxiliar administrativo e de crédito, não deverá haver procura e muito menos disponibilidade nesse período.
As datas comemorativas sempre são consideradas as melhores para os comerciantes. Mas neste ano pode ser que não seja bem assim. Mesmo havendo alta nas vendas em comparação com os outros meses do ano, a perspectiva é que o volume comercializado seja 4% a 8% inferior a dezembro do ano passado.
Além disso, existe a perspectiva de que as pessoas gastem menos neste fim de ano e não façam novas dívidas, principalmente por causa da “crise” econômica. A tendência é que os consumidores busquem quitar suas dívidas em vez de fazer novas para o próximo ano.
O cenário da “crise” só vem se aprofundando, então está difícil as pessoas fazerem novas dívidas e começar o ano pior do este que vai findar. O negócio é manter a calma e esperar, que a “crise” vai dar uma amenizada no próximo ano, afinal já já temos as Olimpíadas 2016....O foco será outro, sem contar com as eleições municipais, onde o índice de emprego temporário aumentará significativamente.
Fonte de Pesquisa: Rayane Alves.

11 de novembro de 2015

Adeus Estabilidade!


Ser formado em uma área e, de repente, optar por outra carreira. Ou ainda, ter vários anos dentro de uma empresa e depois sair para investir em um negócio próprio. As duas situações podem não ser novidade nas idas e vindas de um profissional dinâmico. No entanto, nem todo mundo tem coragem para enfrentar o desconhecido ou enveredar por um segmento que seja diferente daquele que se preparou por anos a fio.
Alguns profissionais perdem grandes oportunidades por não se considerarem prontos para o desafio. Isso pode ser desde não ter cursado um segundo idioma, uma pós-graduação, estar com um plano de negócios completamente definido ou por não ter adquirido uma determinada habilidade. Fatos esses que influenciam em uma tomada de decisão mais radical na carreira.
Quando falamos em profissionais empreendedores ou intraempreendedores, necessariamente estamos falando em correr riscos. Neste sentido, o profissional que esteja disposto, ainda que não completamente preparado, a se arriscar terá grandes chances de encontrar uma série de benefícios pelo caminho, destaca.
Satisfação pessoal e profissional por ter decidido realizar algo desafiador, ter a possibilidade de criar algo diferente, ou ter simplesmente tido a chance de encarar uma importante oportunidade de aprimorar o autoconhecimento podem ser extremamente motivadores.
Todos os empresários de sucesso que conhecemos, onde os temerosos chamariam de pessoas de sorte, acasos que deram certo. No entanto, todos eles buscaram o conhecimento e se arriscaram e até mesmo quando tinham o cargo dos sonhos, mudaram. Será mesmo sorte? Para saber, só arriscando. Quer tentar?
Fonte de Pesquisa: Mayara Chaves.

3 de novembro de 2015

A ruptura das relações e as redes sociais.


As mídias sociais (facebook, instagram, whatsapp etc) fazem cada dia mais parte do cotidiano. Por meio delas, faz-se negócios, informa-se, busca-se uma vaga de emprego, relaciona-se, diverte-se etc.
Será um movimento irreversível? É muito provável, com base nas mudanças pelas quais o ser humano e, consequentemente, a sociedade já passou, é possível observar alguns indicativos que orientam a análise do presente e a expectativa de futuro.
Assim o foi com o surgimento das máquinas de impressão de Gutenberg, ou com o telefone de Graham Bel, ambas significativas mudanças permitidas na comunicação entre as pessoas.
A internet também se situará, quando as gerações futuram observaram o momento em que se vive, nessas mudanças estruturais, causada pela tecnologia, que permitem cada vez mais um mundo de pessoas conectadas.
E exatamente por tocar no ponto das relações, o tema acaba ganhando um viés duplo. De um lado, a evolução permite conectar, fazer com que conhecimentos gratuitos, antes restritos, estejam disponíveis, compartilhados, democratizando ferramentas para que qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, possa se desenvolver.. Por outro, há a reflexão sobre a possibilidade de empobrecimento das relações e, consequentemente, dos afetos.
A tecnologia como meio ou como fim? Em si, ela aparenta mesmo ser fria.
Na época de nossos avós, não havia o conceito de rede social, tal qual o concebemos hoje, das inúmeras pessoas que são adicionadas em perfis ou contas, e muitas delas não fazem parte do convívio diário. Eles possuíam apenas o conceito de comunidade, algo que já existe antes de qualquer um, e onde se constroem os laços de afeto.
O grande diferencial é que e a rede é mantida viva e existe por duas atividades especificas: conectar e desconectar. Uma amizade no facebook é facilmente desfeita com um desfazer a amizade. Sendo, portanto, fácil conectar e, mais ainda, desconectar essas relações. Hoje você pode ter 1000 amigos, logo 999 e, amanhã, ganha e volta nos 1000.
Já na comunidade, onde as relações de afeto ocorrem, são cara a cara, corpo a corpo, e rompê-las é sempre um evento difícil. Mas é exatamente com base nesse contato com a comunidade, com as pessoas, nas relações de afeto, é que reside a ambivalência da vida e a construção em compreender seus objetivos, o que você é.
Naturalmente, o ser humano tende a construir laços projetados no futuro, ainda que muitas vezes não compreenda que por inúmeros motivos, para crescer, obter inteligência emocional, é preciso o entendimento de que amanhã, daqui um mês, um ano, ou nunca, quem sabe, essas relações podem ser desfeitas para dar lugar a novas e causar a evolução natural afetiva do indivíduo, e isso ocorre na comunidade, no cara a cara.
Assim, para se ter uma vida satisfatória e relativamente feliz, é preciso dosar a segurança e a liberdade nas relações de afeto (quaisquer que sejam elas). Essas são contadas nos dedos nas mãos.
Portanto, muitas pessoas, que estão construindo suas relações apenas nas redes sociais, correm o risco de deixar de vivenciar algo valioso para o  desenvolvimento, que são os laços da comunidade, capazes de fazer nos projetarmos cada dia melhores.
Buscar curtidas, tentar expor uma vida aparentemente feliz, baseada na audiência digital, pode correr o risco de perder a possibilidade de vivenciar os laços afetivos, que dependem muito mais do que queremos para a vida, os objetivos de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional do que comentários e compartilhamentos.
Dito isso, se houver uma balanceamento na utilização das redes sociais, para que elas sirvam justamente para que haja essa melhora na relação entre pessoas, seja obtendo mais informações, estreitando nossos laços de afeto, é possível utilizar a tecnologia em favor do desenvolvimento humano, como  já aconteceu diversas vezes.
Por exemplo, pais e filhos, irmãos, amigos, que mesmo longe podem manter vivos os laços de afetos por meio dos laços digitais, encurtando o tempo e a distância.
Nesse cenário, mudam-se não só as relações entre pessoas, todavia, entre estas e as marcas, que podem fornecer conteúdo capaz de fazer frente a essa nova necessidade e perspectiva pela qual passamos.
As empresas passam a ser responsáveis pelo estreitamento dos laços de afeto, dando surgimento, talvez, numa forma de organização econômica e social.
Fonte de Pesquisa: Eder Fonseca.

28 de outubro de 2015

As empresas estão de olho na inteligência emocional dos colaboradores.

Conhecimento técnico é importante, mas de nada adianta se o profissional não souber lidar com o dia a dia da empresa nem relacionar-se com os colegas de trabalho. Por isso, as organizações estão à procura de colaboradores que apresentem um bom nível de inteligência emocional.
As empresas têm reconhecido a importância da inteligência emocional no ambiente de trabalho como forma de evitar conflitos entre funcionários e ampliar a produtividade da equipe. Quem é emocionalmente inteligente costuma ser mais motivado e determinado. Isso impede que o indivíduo se abale facilmente com situações embaraçosas, como discussões e mudanças bruscas. Além disso, esse tipo de profissional consegue trabalhar em equipe sem dificuldade e sabe reconhecer seus medos e fraquezas.
Aqueles que possuem competências comportamentais como essas obtêm resultados mais positivos para a empresa, porque contagiam todos à sua volta com sua empolgação e capacidade de comunicação. Em meio às dificuldades, são essas pessoas que mantêm a calma necessária para enxergar as melhores soluções.

Dicas para desenvolver sua inteligência emocional:
Para ter uma carreira profissional de sucesso, é preciso levar em consideração alguns quesitos:
Primeiro – Empatia

É uma das características mais marcantes nos indivíduos que têm uma inteligência emocional bem desenvolvida. Trata-se da capacidade de entender e respeitar a opinião dos outros. É importante não julgar os colegas precipitadamente. Procure sempre ouvir e apoiar todos aqueles que dividem o ambiente de trabalho com você.

Segundo – Autocontrole

Manter a calma  em situações difíceis e não tomar atitudes precipitadas é uma ótima forma de agir. Trabalhar o autoconhecimento é uma maneira eficiente de controlar impulsos e fortes emoções, como raiva, tristeza ou insegurança.

Terceiro – Contatos

É fundamental saber cultivar relacionamentos profissionais e pessoais. Por isso, mantenha os velhos e conquiste novos amigos e colegas de trabalho. Isso pode ser feito pessoalmente ou nas redes sociais. Procure ser simpático com todos à sua volta.

Quarto – Motivação

Trabalhe com aquilo que você ama e tenha sempre disposição e positividade para enfrentar os problemas do dia a dia. Preserve o seu entusiasmo a todo instante e trate de passar esse sentimento para os colegas no trabalho.


Mas atenção: seguir essas dicas não é tudo! Para ser um excelente profissional, não basta desenvolver sua inteligência emocional, é preciso unir essa característica a aptidões técnicas e, assim, usar toda o seu potencial para atingir os melhores resultados.

Fonte de Pesquisa:Villela da Matta

22 de outubro de 2015

O Funeral dos brasileiros….Ou de pelo menos muitos de nós!


Até que ponto? Será que esse ponto chegou? Será que o acúmulo de tantas injustiças, corrupção, jogos políticos municipais, estaduais, federais e sociais nos indica o ponto final?
Acordar às 04:00 da manhã pegar o metrô ou ônibus para ir trabalhar no mercado municipal, até pouco tempo (década de 90), era motivo de orgulho, sim, é verdade. Muitas pessoas sentiam orgulho de dizer isso, mesmo com os maiores dos sacrifícios, pois sabiam no fundo de suas almas que embora a desigualdade existisse, mas sabiam também que um dia teriam sua recompensa, recompensa esta que poderia ser desde da aposentadoria (que hoje se consegue na porta do cemitério), uma viagem ao exterior, uma casa própria (que muitos hipócritas da classe A hoje chamam de casinhas conjugadas) ou simplesmente verem os filhos “formados”. Sabiam que investir na educação dos seus filhos um dia iria valer a pena.
Mas e hoje? O que mudou? Afirmo com toda certeza, tudo! Para quem está empregado e ainda acorda às 04:00 da manhã para tentar pegar um metrô ou ônibus, ou pior, um transporte alternativo para chegar ao emprego todo santo dia e ainda se sentir culpado por reclamar, pois afinal deve-se levantar a mão para céu para agradecer o emprego que ainda tem. E não acaba por ai... Ainda temos que chegar em casa cansados e sermos esbofeteados pelas notícias do presídio aberto no Distrito Federal, Assembleias Legislativas, Prefeituras , Câmaras municipais, comunidades.
E como se não bastasse os intervalos comerciais quase que emitindo um grito de socorro aos telespectadores da nova classe D ou ao contrário, mostrando uma realidade acessível somente à classe A. Classe A que digo não são os filhos que estudaram anos a fio, passaram no vestibular por mérito (risos..bons tempos…hoje virou piada), lutaram , suaram e conquistaram. A classe A hoje são os filhos de políticos, de foras da Lei, afilhados dos malditos políticos, religiosos hipócritas que vendem o sabonete da prosperidade por R$ 120,00, como se Deus não fosse julgá-los um dia, uma vez que a justiça terrena também é podre e comprada.
Uma pessoa me perguntou dia desses, “Para que estudar física? Me explica só o por quê.” Dizer a verdade à uma criança? Que verdade? Que na prática não serve absolutamente para nada (perdoa-me os colegas físicos). Que ela talvez irá fazer uma redação de "bosta" em uma universidade comércio ltda, passará com louvor e pagará o certificado de forma parcelada e todos ficarão felizes eticamente. Dizer a verdade que para ela ter sucesso, basta ela ser amante de um político velho babão, ou então encontrar um podre um dos componentes na Assembleia Legislativa para ter casa, comida, roupa lavada, carro do ano, cirurgia plástica e muito mais.  Essa não é a verdade que respondi, embora a vontade tenha sido imensa.  Covardia da minha parte? Não sei, mas se eu dissesse a verdade, eu iria exatamente fazer o que fazem com a gente nos presididos abertos…Destroem a cada dia um pouco de nossos sonhos….Matam um pouquinho nossa esperança, porque mesmo sendo a última a morrer, ela morre.
Claro que vários leitores, irão dizer: “Nossa, quanta amargura!” ou então “Ih! Está revoltado.” Não, já passei da fase de amargurado e revoltado. Estou na fase de verdadeiramente enojado. “Outros dirão: “O importante é ter saúde” e eu respondo:"Até quando?”.
O que sustenta hoje emocionalmente os brasileiros, nos dando força a cada dia, é a nossa fé. Não a fé comprada em um sabonete da prosperidade, mas a verdadeira relação com Deus.

14 de outubro de 2015

A importância da Gestão de Pessoas em períodos de crise econômica

A área de Recursos Humanos enfrenta desafios diários, administrar a gestão de pessoas é uma das grandes dificuldades das empresas. Alguns dos desafios são:

- Novas gerações de profissionais onde a liberdade e condições de criar valem mais que a remuneração.
- Reter e motivar os talentos.
- Treinar e qualificar.
- Manter um clima adequado e agradável para todos.
- Gerir gestão de conflitos internos.

Se entre as funções da Gestão de Pessoas é administrar e manter uma provisão de recursos humanos (colaboradores), desenvolver, capacitar e monitorar para depois recompensar, como atingir os resultados esperados em tempos de crise econômica? Lembrando que a insegurança dos profissionais aumenta e a cobrança para atingir metas também.
O momento é propício para as empresa avaliarem a sua estrutura organizacional, política interna de trabalho e perfil de colaboradores que deseja manter e investir.
Um dos primeiros passos é alinhar a liderança, todos os departamentos trabalham para um objetivo comum e único, o sucesso da empresa. Uma liderança alinhada e com o apoio da Gestão de Pessoas terá condições de potencializar os resultados independente da situação econômica do país e do planeta.
Se existem empresas do seu segmento ganhando mais dinheiro do que você, se existem profissionais da sua área ganhando mais dinheiro do que você, a culpa da sua situação atual é da crise ou é preciso mudar?
Se for preciso mudar, a Gestão de Pessoas é fundamental neste processo. Todas as mudanças atingem de alguma forma os profissionais, que no primeiro momento podem receber as notícias de forma negativa. As mudanças exigem que todos saiam da zona de conforto, quando as empresas mudam, os colaboradores precisam mudar junto.
O trabalho da Gestão de Pessoas começa na pré mudança, quando a ideia de mudar surge. Precisa entender tudo que irá acontecer, os passos da mudança, para preparar a comunicação e administrar os conflitos, acompanhar e avaliar os resultados relacionados a gestão de pessoas. Este processo é fundamental para manter e potencializar os resultados.
Aproveitando, se a comunicação de mudanças com os colaboradores também é função da G.P., o segredo para driblar esse período de crise econômica é manter uma boa comunicação pontuando as ações e expectativas da empresa. Uma comunicação falha pode prejudicar, e muito rápido, todo um processo, reduzindo os resultados e as vendas. É importante que as comunicações sejam coerentes com a política da empresa e sempre que possível orientar e comunicar os líderes antes do comunicado geral. Ter o apoio da liderança é um fator que fará a diferença na gestão e nos bons resultados.
Para ter um diferencial é preciso fazer diferente. Qual o seu diferencial?

Fonte de pesquisa: Jaques Grinberg Costa

7 de outubro de 2015

Desistir é para os fracos?

Tenho lido muitas frases nas redes sociais e ouvido algumas pessoas dizerem que, nunca se deve desistir dos sonhos, dos objetivos, que desistir é para os fracos. Será? Desistir pode ser uma atitude tomada por pessoas inteligentes, por pessoas corajosas. Por gente que tem coragem de por ponto final em alguma coisa que não deve ter continuidade. Coragem que falta para muita gente que continua fazendo o que já deveria ter deixado de fazer a muito tempo. Coragem de mudar a rota, de ter novos sonhos, de criar novos projetos, de fazer coisas diferentes.
Continuar quando já deveria ter parado, por não perceber que chegou a hora de parar ou só para dizer que não desiste é um grande erro que muita gente tem cometido. Todo mundo tem o direito de errar, até quando sonha. A pessoa pode sonhar e fazer escolhas que não tem nada a ver com a vida dela. Como pode sonhar sonhos que são impossíveis de serem realizados. Ter a percepção que o sonho é impossível ou que não vale mais a pena continuar com ele é questão de inteligência. Um sonho que teve muito sentido no passado, pode não ter o menor sentido no presente.
A vida muda, os desejos mudam, as necessidades mudam, a vida toma outro rumo e por isso, é preciso perceber se ainda vale a pena continuar com os mesmos sonhos, com os mesmos projetos. Não existe nada de errado em desistir de um sonho, o que não se pode é deixar de sonhar. Não existe nada de errado em desistir de um projeto, o que não se pode é deixar de criar novos projetos. A vida sem sonhos, a vida sem projetos e vida sem vida!
Se chegou a hora de parar, pare! Para que uma empresa continuar na busca de um objetivo, quando o mercado mudou? Quando o momento passou? Só vai trazer prejuízo para a empresa e para os envolvidos. Para que continuar com um relacionamento, quando não se tem mais sentido caminhar juntos? Só vai causar sofrimentos e perda de tempo. Para que continuar com um projeto de crescimento profissional em uma empresa, quando a mesma não mais oferece está possibilidade para a pessoa crescer? Para que persistir com um objetivo que não tem mais sentido? A pessoa vai perder tempo que poderia estar sendo usado para fazer outras coisas muito mais importantes.
É preciso estar atento para descobrir se o momento é de desistir ou continuar. Esta descoberta só é possível quando a pessoa não se deixa cegar diante dos sonhos, diante dos projetos. É preciso prestar atenção nos sinais, é preciso prestar atenção nos acontecimentos. Eles vão dizem se a pessoa deve ou não dar continuidade nos sonhos, nos projetos dela. Para ajudar nessa descoberta, seguem algumas dicas de perguntas que podem ajudar na sua decisão.
O que estou fazendo, é o que realmente quero para a minha vida e para a vida dos envolvidos? Se eu desistir, o que vai mudar na minha vida e na vida dos envolvidos? Para que quero realizar este sonho, este projeto? Esta conquista vai recompensar o meu sacrifício empregado? Se eu desistir agora, o que sou capaz de fazer de diferente e que vai valer a pena fazer?
De acordo com as respostas, a pessoa vai poder decidir o que fazer ou não fazer. Qualquer que seja a decisão tomada, que seja uma decisão consciente. Que não seja uma decisão tomada por medo, por pressão das pessoas ou para provar alguma coisa a alguém. A vida é muito curta para gastar parte dela fazendo coisas que não se deve fazer.
Fonte de Pesquisa: Nestor de Almeida.

30 de setembro de 2015

“Mudaram as Estações”


“Mudaram as estações, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu....Tá tudo assim, tão diferente.
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre sempre acaba...” Pois é, tantas mudanças têm afetado o nosso dia a dia no trabalho, em casa e no lazer que é comum ouvir que vivemos em uma “época de mudanças”. E as proposições vêm cheias de obviedades, como dizer que “a única coisa permanente é a mudança”.
Essa visão de mundo parece insinuar que devemos fazer ajustes na nossa vida para conviver melhor com as modificações percebidas.  Ouvimos com frequência que quem vence não é o mais forte, nem o mais isso ou aquilo: “Os vencedores são os que melhor e mais rapidamente se adaptam às transformações”.
Essas novas condições não devem ser analisadas de forma isolada, mas em conjunto, de modo integrado, afinal uma torrente de mudanças ocorre ao mesmo tempo, de forma simultânea, afetando-nos em todas as dimensões da vida. Impactam, não apenas o nosso trabalho, nossa vida pessoal, amorosa, espiritual, financeira, cidadania etc.
As instituições às quais as pessoas se apegavam passivamente no passado para obter benefícios e soluções para os seus problemas – a Família, o Estado, a Igreja e a Empresa – não são mais as mesmas. A família está se aniquilando. Abalada, não consegue mais desempenhar seu papel tradicional.  O Estado confessa não ser capaz de resolver os problemas dos cidadãos, tanto que proliferam as ONGs para cobrir áreas não atendidas pelo poder público. A Igreja vive uma encruzilhada existencial: precisa se renovar para sobreviver no longo prazo, mas não quer abrir mão dos dogmas que a consolidaram até aqui.
A última fortaleza, a Empresa, está em reconfiguração. Evoluímos da Era Industrial para o mundo dos Serviços e nele o que conta não é mais a cultura das chaminés das fábricas, nem os pilares que sustentaram a industrialização por décadas: especialização das tarefas, economia de escala, departamentalização das organizações e produção em massa. O que importa, agora, é a cultura da interatividade dos serviços prestados pela empresa, não mais a forma como se fabricam os bens.
O antigo pacto “lealdade–estabilidade”, que norteou a relação das pessoas com as empresas, atravessa uma profunda transformação. As relações trabalhistas devem mudar completamente nas próximas décadas. As empresas não garantem mais a estabilidade como antigamente. Ficou praticamente impossível prever a evolução de uma carreira profissional. O cenário tem mudado tanto que ninguém pode assegurar que tal ou qual carreira existirá no futuro.
O foco das empresas está migrando do produto para os clientes. O importante não é o que as empresas vendem, mas o que os clientes de fato compram. Mais valioso do que o produto é a experiência de compra sentida na hora da verdade, ao estar no chamado “ponto de venda” – que, aliás, por quê não chamá-lo de “ponto de compra”? Conta a qualidade do atendimento, a capacidade de relacionamento, a competência de oferecer soluções integradas aos clientes e de superar suas expectativas, surpreendendo-os sempre.
Essas duas transições – do mundo industrial para o dos serviços e do foco no produto para o cliente – alteram completamente a forma de exercer as profissões, quaisquer que sejam elas. Mesmo quem trabalha em uma indústria precisa aprender a pensar mais nos serviços e nos clientes do que na fábrica e nos produtos.
Por tudo isso, tenho afirmado que não estamos simplesmente vivendo uma “época de mudanças”. Vivemos sim, uma verdadeira “mudança de época”, um período de transição extraordinária, uma crise sem precedentes. É, sem dúvidas, tempo de nos reinventarmos!
Fonte de Pesquisa: César Souza.

22 de setembro de 2015

A inércia e a Síndrome do sapo na panela.

Volta e meia algum grande empresário, quando questionado a respeito do segredo do seu sucesso, solta a seguinte resposta: “Sorte – e quanto mais eu trabalho, muito mais sorte eu tenho”.
Aí o sujeito que está lá sentado no trono do seu apartamento de olho gordo no Facebook alheio e compartilhando dezenas de vídeos e fotos de gosto duvidoso WhatsApp afora, bota o chapéu de pobre coitado na cabeça e veste-se com a certeza de que seu chefe (se tiver) e o mundo conspiram para que ele jamais se transforme num honorável cidadão de sucesso tal e qual esses grandes empresários.
O grande problema é que esta pobre vítima do mundo cruel não percebeu que está vivendo como o sapo que é colocado na panela. Não conhecem esta história? Pois bem, não tentem isto em casa, mas reza a lenda que se colocarmos um sapo dentro da panela com água a uma temperatura próxima à da lagoa e ligarmos o fogo, ele não saltará para fora porque não perceberá a tempo o aquecimento gradual da água e, desta forma, acabará por morrer cozido ali mesmo. Triste, hein?
Olhando por outro ângulo, podemos dizer que esta pobre vítima do mundo cruel está presa num verdadeiro círculo vicioso da inércia, pois como ela está lá quietinha dentro da sua panela sem fazer rigorosamente nada, não há sinal de nenhuma iniciativa que lhe permita começar a gerar algum tipo de  oportunidade. Sem iniciativa, não há oportunidades e, sem oportunidades, não há evolução (pessoal, trabalho etc), apenas estagnação.
Aí ela começará a entrar num terreno muito perigoso, pois a estagnação desencadeia o aumento da insatisfação e desperta o sentimento de inveja contra os “afortunados” que estão evoluindo. E como sentimentos ruins fazem (muito) mal à saúde, ela acaba criando novos vícios (ou reforçando antigos), que passarão a influir diretamente no desempenho (pessoal/profissional) e aumentarão ainda mais essa sensação de que o mundo é contra ela. Sentindo-se impotente, só lhe resta ficar cada vez mais presa na sua panelinha, sem criar iniciativas e gerar oportunidades, aumentando a estagnação e dando ainda mais corda para que este círculo vicioso não pare de rodar indefinidamente até um dia em que a água esquentará de vez – e aí, tomara que esta singela e pobre vítima do mundo cruel não tenha ficado cozida no meio do caminho.
Portanto, a única alternativa para quebrar este, que é o principal e o mais nocivo dos círculos viciosos e começar a ter “sorte” de verdade, só há um caminho a seguir: pular dessa panela. Já!
Fonte de Pesquisa: Eduardo Lopes.

16 de setembro de 2015

Eu estou Calmo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Muitos de nós passamos por aquele momento em que percebemos que um grande erro foi cometido. Pode ter sido um erro de digitação que derrubou todo um relatório, ou então você esqueceu de anotar o horário de uma importante reunião. Os detalhes são diferentes para todos, mas em algum ponto, cada um de nós sentiu a chegada de uma tsunami de medo e pânico.
Erros e pressão são inevitáveis; o segredo para vencer ambos é permanecer calmo.
A maioria de nós tentamos ficar calmos da maneira errada. Pessoas que abraçam o desafio de uma crise - ultrapassar a dificuldade as anima - se saem muito melhor do que aquelas que se forçam a permanecerem calmas.
As pessoas têm um enorme impulso de que tentar ficar calmo é a melhor maneira de lidar com ansiedade, mas isso pode ser não só difícil, mas insatisfatório. Quando as pessoas se sentem ansiosas e tentam se acalmar, elas estão pensando no que poderia dar errado. Quando elas ficam animadas, elas estão pensando nas coisas que podem dar certo.
Permanecer composto, focado e efetivo sob pressão é algo mental. Aqueles que dominam uma crise são capazes de canalizar suas emoções para o comportamento que desejam. Em outras palavras, elas transformam ansiedade em energia.
E isso não acontece se você não se apegar à lógica. Sim, cometer um erro é constrangedor. Seu chefe pode gritar com você (pode? Bem isso é outra questão.) e o erro pode até entrar no próximo relatório sobre você, mas, provavelmente, não vai te fazer ser demitido, perder sua casa, morar no seu carro ou qualquer outra catástrofe que possa pensar para alimentar a ansiedade e te afastar do foco real.
Se você tem dificuldade em colocar as coisas em perspectiva, apenas pergunte-se as seguintes questões: qual a pior coisa que pode acontecer como resultado disso? Isso vai importar em cinco anos? Suas respostas devem te levar a um pensamento cataclísmico. Você provavelmente perceberá que o pânico é motivado por antecipação de passar vergonha em público mais que qualquer outra coisa. E assim que superar isso, é possível construir confiança recolhendo os cacos da bagunça e realmente tentando fazer as coisas melhores.
Para colocar as coisas em perspectiva, pense nas situações que foram piores que a que você se encontra agora. É bem provável que existam pessoas na sua empresa cometeram erros graves e ainda estão lá, bem. Esses erros lendários geralmente têm pouco efeito em longo prazo em bons empregados. Lembre-se sempre: "Tem mais para mim do que essa situação. Um erro não vai me definir".
Depois, você precisa reconhecer que as pessoas são menos focadas em você do que imagina. É fácil pensar que se é o centro do turbilhão. Você está envergonhado e preocupado com seu emprego. Quanto mais você se sente julgado por outros, mais intensa se torna sua ansiedade. Mas seu gestor, e todos seus colegas, vão passar bem menos tempo se preocupando com você do que tentando melhorar uma situação difícil, que é o que você deveria estar tentando fazer! É necessário perceber que eles não terão muito tempo para pensar nisso até depois de a poeira ter baixado, e até lá, você terá feito parte da solução.
Agora é a hora de expandir a lógica. Nada ajuda a manter o foco durante uma crise do que o pensamento lógico. Assim que você se preveniu do pânico, é hora de perguntar a si mesmo as questões importantes: o que realmente aconteceu? Quais as possíveis repercussões? Ainda existe tempo de evitar essas repercussões? Se sim, como? Quem precisa estar envolvido? Se for tarde demais para evitá-las, o que pode ser feito para diminuir o dano? Mas não deixe sua mente ficar pensando em autoacusações ridículas.
Finalmente, aja. Depois de descobrir os fatos e quebrar a cabeça, é hora de tomar as rédeas da situação. Trabalhar duro para tentar limpar a sujeira só vai dar mais força ao seu sentimento de pavor; depositar sua energia em tentar fazer as coisas melhores não só vai te dar mais forças, como também vai te ajudar a se distrair de qualquer sensação de ansiedade. Lembre-se, estar animado pelos desafios de voltar das cinzas irá melhorar sua performance drasticamente.
Para manter as coisas funcionando, não seja tão duro com você. Ninguém é perfeito. Até as pessoas mais bem sucedidas cometem grandes erros. A Dilma está ai, se deleitando em suas “emes” . A primeira empresa de Henry Ford faliu em 18 meses, Oprah Winfrey teve que ouvir que não servia para televisão e Walt Disney foi demitido da Kansas City Star por falta de criatividade. Se por para baixo pode ser tentador, mas não leva a lugar algum e com certeza não te fará mais calmo. No lugar disso, mantenha sua energia focada no futuro e nas coisas que você quer mudar.
 Fonte de Pesquisa: Travis Bradberry

9 de setembro de 2015

Quatro passos na busca por um novo emprego


Todos que se encontram no processo de recolocação sabem que a rejeição é um fato nessa caminhada .Não é nada agradável receber um feedback negativo tipo: “Você não foi aprovado”. Mas o pior é o desagradável silêncio, onde ficamos ansiosos e na expectativa de uma resposta que nunca vem. A verdade fundamental do processo de recolocação não é boa: Você irá ser rejeitado e ignorado. Infelizmente essa amarga verdade recai sobre muitos que estão nesse processo. Mas você pode diminuir a dor e desenvolver uma atitude positiva seguindo quatro  dicas importantes:

Passo 1: Tome as rédeas

Só você sabe seus pontos fortes e fracos. Só você sabe onde você quer trabalhar e por quê. Só você sabe como pode ajudar um potencial empregador. Somente você pode articular seus interesses e pontos fortes em uma carta de apresentação e currículo. Não deixe que qualquer outra pessoa faça o seu currículo ou a sua carta de apresentação. Você precisa fazê-lo com suas palavras e experiências. Você pode pedir que outra pessoa o revise, mas a palavra final deve ser sua, mesmo se estiver recebendo aconselhamento técnico.

Passo 2: Cerque-se de pessoas positivas

Cerque-se de pessoas positivas e seja uma delas. Livre-se de qualquer um que se simpatize com a sua situação e está ansioso para se lamentar. Você não precisa de simpatizantes e pessoas negativas. Você precisa de apoio e, há uma enorme diferença.
Família, amigos e profissionais respeitáveis irão lembrá-lo de suas forças e dar o incentivo necessário para você manter o foco e ir além.
Para se manter inspirado você precisa de pessoas que não só o apoiem, mas que forneçam críticas construtivas para ajudá-lo a aperfeiçoar sua apresentação e criar estratégias.

Passo 3: Conheça suas ações e resultados

Você deve manter um registro, para mostrar a si mesmo, que está fazendo progresso. Se você puder observar visualmente suas realizações, terá um incentivo extra para manter o foco. Se você já fez 10 ligações, anote-as. Você enviou seu currículo para várias vagas na internet, registre esses dados. Mantenha suas realizações em um local visível. Isso irá lembra-lo de suas metas. Anote quantas entrevistas você já agendou, as ligações que fez, chamadas de retorno e pesquisas que terminou. É fundamental ser capaz de ver o seu processo de recolocação, para garantir que está sempre tomando ações para aumentar seu número de entrevistas.

Passo 4: Pensamento positivo

Como Henry Ford disse uma vez, “Se você pensa que pode, você está certo.” É importante acreditar que irá ter sucesso. Você deve convencer-se, através da sua própria fala, que você é bem sucedido. Você pode ser o seu pior inimigo ou seu maior amigo. Nessas horas, não se deixe ser dominado pelo lado esquerdo do cérebro. Estimule o lado direito do seu cérebro! Ele é criativo e impulsionado pelo pensamento positivo te levará aonde quer chegar! E lembre-se: Somente a ação gera resultado!  


Fonte de Pesquisa: Cláudio Moraes.

2 de setembro de 2015

Engolindo Sapos!

Em qual proporção e com que frequência você engole sapo?
Todos nós, com mais ou menos frequência engolimos sapos que vem para testar e desafiar. Às vezes vem da família, dos amigos, dos vizinhos, de desconhecidos, de colegas, do chefe, do ambiente de trabalho, da terapeuta ou do melhor amigo. E às vezes vem de tudo quanto é lado, como um tiroteio, bombardeio ou chuva de sapos.
Eles são de todos os tipos e espécies, cores, tamanhos, formas. Ninjas, samurais, kamikazes, guerreiros resistentes.
Há quem faça isso com elegância britânica e termine dando uma risadinha irônica, no melhor estilo: eu venci mais essa. Mas, tem quem fique com indigestão, dor de estômago, dor de garganta, mau humor e tantos outros efeitos colaterais.
Engolir sapo está ligado com uma porção de coisas, com resistência, inteligência emocional, maturidade, amor, respeito, dever, medo, cuidado. Cada situação é diferente e sempre tem um motivo que nos faz tomar a decisão de engolir aquele sapo. E depois, tentar fazer a digestão o mais rápido possível, pois outros virão pelo caminho e é sempre bom estar preparado.
Pode ser por medo de dar uma resposta e perder o emprego, porque é alguém mais velho e você respeita sua autoridade, por ser seu chefe e você respeita a hierarquia, porque você ama e naquele momento quer evitar uma briga, porque você está equilibrado e não te afeta, porque você tem um bom autocontrole, porque você não quer magoar ou machucar ou porque naquele momento simplesmente pareceu o mais inteligente a fazer,
Tomamos decisões todos os dias, e em relação ao que faremos com os sapos sapecas não é diferente. Pensamos, refletimos, avaliamos e decidimos. Claro, que tudo isso muito rápido, porque quando se trata de sapo, em milésimos de segundo podemos perder o controle e a capacidade de raciocínio e simplesmente cuspi-lo de volta acompanhado de muitas cobras e lagartos.
Sapos são verdadeiros testes de resistência e provas de fogo. Como tudo, devemos tentar buscar o equilíbrio, respirar e tentar agir da melhor maneira possível para nós e para o meio em que estamos inseridos. Em alguns momentos, o melhor é engolir o sapo e depois quem sabe quando o assunto esfriar conversar a respeito. Em outros, que podem beirar o desrespeito ou quebra de princípios, valores e ética talvez o melhor a ser feito seja recusar a encomenda e devolver ao destinatário.
Ora somos coadjuvantes, ora atores principais. Sapos vão e voltam. E nós escolhemos como vamos agir em cada situação.
Fonte de Pesquisa: Renata Klingelfus Andraus