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18 de novembro de 2015

Mercado espera contratar 50% menos temporários neste final de ano.

Quem está precisando de trabalho e pensa em encontrar algum no final do ano, as festas de 2015 ameaçam ser uma decepção. Preocupados com a queda no faturamento, poucos varejistas pretendem contratar trabalhadores temporários nos próximos meses.
Os amigos ficam de olho na loja, mas o que eles querem mesmo não está na vitrine. Os estudantes buscam emprego temporário seja de vendedor ou recepcionista para ajudar com as contas da faculdade.
As lojas costumam contratar mão de obra temporária agora, para trabalhar nos meses de novembro e dezembro, mas a queda nas vendas do comércio está levando os empresários a pensar duas vezes antes de aumentar o número de funcionários para o natal.
O número de contratações de funcionários no comércio para o Natal e o Ano Novo deste ano deve ser 50% menor do que em 2014.
A expectativa é que a quantidade de empregos temporários neste fim de 2015 não ultrapasse a marca de 5 mil, significativamente menor do que as 8 mil vagas geradas no ano passado. A redução é resultado da “crise” econômica que assola o país, que forçou o empresariado a adotar novas estratégias de trabalho para economizar, já que também há expectativa de queda nas vendas em comparação ao ano passado.
A contratação temporária é principalmente para os horários estendidos, resultado de uma negociação entre os lojistas e as prefeituras. Começa no início de dezembro, com permissão das lojas funcionarem até as 20h. A partir da segunda quinzena do mesmo mês está liberado para funcionar até as 22h. Além disso, os finais de semama também podem funcionar com esta escala nos shoppings.
Com o período estendido, normalmente são feitas novas contratações temporárias para manter o atendimento nas lojas. Contudo, como a ideia é reduzir custos operacionais, a probabilidade é que os lojistas ofereçam horas extras aos funcionários que já fazem parte do quadro da empresa.
Para quem já trabalha o dia todo fica cansativo seguir com o horário estendido. A não ser que o funcionário queira ganhar também uma renda a mais e pode negociar com o patrão, porque ele também está em busca de reduzir os custos, mas sem prejudicar a qualidade do atendimento.
Os postos mais procurados estão no comércio varejista: vendedores, atendentes de caixa e empacotadores. Nas partes estruturais, como auxiliar administrativo e de crédito, não deverá haver procura e muito menos disponibilidade nesse período.
As datas comemorativas sempre são consideradas as melhores para os comerciantes. Mas neste ano pode ser que não seja bem assim. Mesmo havendo alta nas vendas em comparação com os outros meses do ano, a perspectiva é que o volume comercializado seja 4% a 8% inferior a dezembro do ano passado.
Além disso, existe a perspectiva de que as pessoas gastem menos neste fim de ano e não façam novas dívidas, principalmente por causa da “crise” econômica. A tendência é que os consumidores busquem quitar suas dívidas em vez de fazer novas para o próximo ano.
O cenário da “crise” só vem se aprofundando, então está difícil as pessoas fazerem novas dívidas e começar o ano pior do este que vai findar. O negócio é manter a calma e esperar, que a “crise” vai dar uma amenizada no próximo ano, afinal já já temos as Olimpíadas 2016....O foco será outro, sem contar com as eleições municipais, onde o índice de emprego temporário aumentará significativamente.
Fonte de Pesquisa: Rayane Alves.

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