" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

25 de novembro de 2015

Contrato de prestação de serviços: o que não pode faltar ?

Imagine que você é prestador de serviços. Foi contratado por um cliente para prestar um serviço e na hora do pagamento começam as queixas: “Isso não foi o combinado”, “Pensei que você fosse fazer isto também”, “Mas o que acordamos era diferente”. Isso poderia acontecer com qualquer um.
Essa classe de profissionais possui uma peculiaridade em relação aos profissionais dos demais setores: prestadores de serviço dependem dos contratos para poder proteger seus negócios. Ao contrário do comércio que encerra a relação de compra e venda no próprio ato, a prestação de serviço costuma ter maior envolvimento entre as partes e num maior período de tempo. A esmagadora maioria dos prestadores de serviço fazem seus contratos verbalmente, o famoso contrato "boca a boca". A parte ruim disso é que muitas informações essenciais acabam ficando ocultas e não vem à tona durante a negociação.
Para que o prestador de serviços possa se proteger segue alguns dos elementos essenciais que devem constar em qualquer contrato de prestação de serviços (podem parecer desnecessários, contudo, estão ausentes na maioria das ações de cobrança):
  • Objeto: O serviço que será realizado deve estar explicado em seus detalhes;
  • Preço do Serviço: Quanto custa? Quem paga o que? Quando paga e para quem paga? Etc.
  • Prazo para Execução:É preciso que as partes saibam em quanto tempo o serviço será realizado e eventuais possibilidades de aumento ou diminuição de prazo.
  • Obrigações das partes: Quem fica responsável por cada coisa? Quem fornece o material? Quem realiza a entrega? Etc.
  • Formas de Extinção do Contrato: Se alguma das partes quiser desistir, o que acontece? Quando o contrato se encerra?

Observando esses elementos os contratos estarão aptos a proteger o direito de prestar o serviço somente dentro das condições acordadas e, consequentemente, de receber pelo serviço prestado (seja amigável ou judicialmente).
Um contrato bem elaborado e bem formalizado permite ao prestador de serviços um nível maior de segurança, bem como dá conta de deixar claro às partes qual o papel de cada um no negócio.
 Fonte de Pesquisa: Filipe Wibelinger.

24 de novembro de 2015

Como se preparar para a crise.

Saber como se preparar para a crise é o primeiro passo não só para garantir a sobrevivência do seu negócio, como também largar com toda força depois da crise.
Não adianta de nada entrar em desespero em razão dos sinais de desaquecimento da economia e queda nas vendas. Isso não vai resolver o problema.
A única saída para o empreendedor é buscar proteção para os tempos conturbados que iremos enfrentar no ano que vem e buscar opções de como se preparar para a crise.
O primeiro passo para se preparar para a crise econômica é ser realista e assumir que as vendas sofreram uma sensível redução, principalmente em segmentos que comercializam produtos e serviços não essenciais.
Essa é uma retração clássica dos consumidores, sejam pessoas físicas ou jurídicas e não pode ser ignorada em seu planejamento estratégico. Por isso, adeque suas projeções de vendas de forma a enquadrá-la à realidade do momento econômico.
Os tempos de vacas gordas tendem a deixar o mix de produtos* e serviços sem um critério muito rígido de eficiência, o que prejudica o andamento dos negócios, mas não chega a matar a empresa, e por isso produtos que não vendem bem ou tem um prazo de permanência no estoque prolongado, vão conseguindo uma sobrevida.
Se você quer saber como se preparar para a crise , uma das dicas mais valiosas é fazer uma revisão imediata do seu mix de produtos e eliminar aqueles que não estão trazendo giro de estoque e não possuem uma margem de lucro tão atraente assim.
Não caia na armadilha de reduzir seu investimento em marketing só porque as vendas estão baixas. É justamente nessa situação que você deve investir mais ainda para atrair clientes para o seu negócio!
Se você ainda não tem uma estratégia de marketing digital, pense seriamente em investir neste segmento, pois além de ser mais barato (mas não gratuito) que o marketing convencional, pode ter seus resultados mensurados nos mínimos detalhes.
Uma das boas lições que se pode extrair de uma crise econômica como é o incentivo à criatividade. Se você ficar sentado chorando suas pitangas e não fazendo absolutamente nada, ai sim a coisa vai ficar bem feia.
Coloque sua criatividade e de seus colaboradores para trabalhar. Esteja aberto a sugestões e não crie qualquer tipo de barreira a mudanças. Em momentos de crise é que avaliamos de forma mais contundente qual o valor que poderíamos estar entregando ao mercado que ainda não foi agregado ao nosso produto ou serviço.
Não ser pego de surpresa sempre foi um grande trunfo no mundo dos negócios. Por isso, saber como se preparar para a crise, pode ser decisivo para a sobrevivência do seu negócio nos tempos difíceis.
* Mix de Produtos: Combinação de tipos individuais de produtos que formam a categoria total.
Fonte de Pesquisa: Alberto Valle.

18 de novembro de 2015

Mercado espera contratar 50% menos temporários neste final de ano.

Quem está precisando de trabalho e pensa em encontrar algum no final do ano, as festas de 2015 ameaçam ser uma decepção. Preocupados com a queda no faturamento, poucos varejistas pretendem contratar trabalhadores temporários nos próximos meses.
Os amigos ficam de olho na loja, mas o que eles querem mesmo não está na vitrine. Os estudantes buscam emprego temporário seja de vendedor ou recepcionista para ajudar com as contas da faculdade.
As lojas costumam contratar mão de obra temporária agora, para trabalhar nos meses de novembro e dezembro, mas a queda nas vendas do comércio está levando os empresários a pensar duas vezes antes de aumentar o número de funcionários para o natal.
O número de contratações de funcionários no comércio para o Natal e o Ano Novo deste ano deve ser 50% menor do que em 2014.
A expectativa é que a quantidade de empregos temporários neste fim de 2015 não ultrapasse a marca de 5 mil, significativamente menor do que as 8 mil vagas geradas no ano passado. A redução é resultado da “crise” econômica que assola o país, que forçou o empresariado a adotar novas estratégias de trabalho para economizar, já que também há expectativa de queda nas vendas em comparação ao ano passado.
A contratação temporária é principalmente para os horários estendidos, resultado de uma negociação entre os lojistas e as prefeituras. Começa no início de dezembro, com permissão das lojas funcionarem até as 20h. A partir da segunda quinzena do mesmo mês está liberado para funcionar até as 22h. Além disso, os finais de semama também podem funcionar com esta escala nos shoppings.
Com o período estendido, normalmente são feitas novas contratações temporárias para manter o atendimento nas lojas. Contudo, como a ideia é reduzir custos operacionais, a probabilidade é que os lojistas ofereçam horas extras aos funcionários que já fazem parte do quadro da empresa.
Para quem já trabalha o dia todo fica cansativo seguir com o horário estendido. A não ser que o funcionário queira ganhar também uma renda a mais e pode negociar com o patrão, porque ele também está em busca de reduzir os custos, mas sem prejudicar a qualidade do atendimento.
Os postos mais procurados estão no comércio varejista: vendedores, atendentes de caixa e empacotadores. Nas partes estruturais, como auxiliar administrativo e de crédito, não deverá haver procura e muito menos disponibilidade nesse período.
As datas comemorativas sempre são consideradas as melhores para os comerciantes. Mas neste ano pode ser que não seja bem assim. Mesmo havendo alta nas vendas em comparação com os outros meses do ano, a perspectiva é que o volume comercializado seja 4% a 8% inferior a dezembro do ano passado.
Além disso, existe a perspectiva de que as pessoas gastem menos neste fim de ano e não façam novas dívidas, principalmente por causa da “crise” econômica. A tendência é que os consumidores busquem quitar suas dívidas em vez de fazer novas para o próximo ano.
O cenário da “crise” só vem se aprofundando, então está difícil as pessoas fazerem novas dívidas e começar o ano pior do este que vai findar. O negócio é manter a calma e esperar, que a “crise” vai dar uma amenizada no próximo ano, afinal já já temos as Olimpíadas 2016....O foco será outro, sem contar com as eleições municipais, onde o índice de emprego temporário aumentará significativamente.
Fonte de Pesquisa: Rayane Alves.

11 de novembro de 2015

Adeus Estabilidade!


Ser formado em uma área e, de repente, optar por outra carreira. Ou ainda, ter vários anos dentro de uma empresa e depois sair para investir em um negócio próprio. As duas situações podem não ser novidade nas idas e vindas de um profissional dinâmico. No entanto, nem todo mundo tem coragem para enfrentar o desconhecido ou enveredar por um segmento que seja diferente daquele que se preparou por anos a fio.
Alguns profissionais perdem grandes oportunidades por não se considerarem prontos para o desafio. Isso pode ser desde não ter cursado um segundo idioma, uma pós-graduação, estar com um plano de negócios completamente definido ou por não ter adquirido uma determinada habilidade. Fatos esses que influenciam em uma tomada de decisão mais radical na carreira.
Quando falamos em profissionais empreendedores ou intraempreendedores, necessariamente estamos falando em correr riscos. Neste sentido, o profissional que esteja disposto, ainda que não completamente preparado, a se arriscar terá grandes chances de encontrar uma série de benefícios pelo caminho, destaca.
Satisfação pessoal e profissional por ter decidido realizar algo desafiador, ter a possibilidade de criar algo diferente, ou ter simplesmente tido a chance de encarar uma importante oportunidade de aprimorar o autoconhecimento podem ser extremamente motivadores.
Todos os empresários de sucesso que conhecemos, onde os temerosos chamariam de pessoas de sorte, acasos que deram certo. No entanto, todos eles buscaram o conhecimento e se arriscaram e até mesmo quando tinham o cargo dos sonhos, mudaram. Será mesmo sorte? Para saber, só arriscando. Quer tentar?
Fonte de Pesquisa: Mayara Chaves.

3 de novembro de 2015

A ruptura das relações e as redes sociais.


As mídias sociais (facebook, instagram, whatsapp etc) fazem cada dia mais parte do cotidiano. Por meio delas, faz-se negócios, informa-se, busca-se uma vaga de emprego, relaciona-se, diverte-se etc.
Será um movimento irreversível? É muito provável, com base nas mudanças pelas quais o ser humano e, consequentemente, a sociedade já passou, é possível observar alguns indicativos que orientam a análise do presente e a expectativa de futuro.
Assim o foi com o surgimento das máquinas de impressão de Gutenberg, ou com o telefone de Graham Bel, ambas significativas mudanças permitidas na comunicação entre as pessoas.
A internet também se situará, quando as gerações futuram observaram o momento em que se vive, nessas mudanças estruturais, causada pela tecnologia, que permitem cada vez mais um mundo de pessoas conectadas.
E exatamente por tocar no ponto das relações, o tema acaba ganhando um viés duplo. De um lado, a evolução permite conectar, fazer com que conhecimentos gratuitos, antes restritos, estejam disponíveis, compartilhados, democratizando ferramentas para que qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, possa se desenvolver.. Por outro, há a reflexão sobre a possibilidade de empobrecimento das relações e, consequentemente, dos afetos.
A tecnologia como meio ou como fim? Em si, ela aparenta mesmo ser fria.
Na época de nossos avós, não havia o conceito de rede social, tal qual o concebemos hoje, das inúmeras pessoas que são adicionadas em perfis ou contas, e muitas delas não fazem parte do convívio diário. Eles possuíam apenas o conceito de comunidade, algo que já existe antes de qualquer um, e onde se constroem os laços de afeto.
O grande diferencial é que e a rede é mantida viva e existe por duas atividades especificas: conectar e desconectar. Uma amizade no facebook é facilmente desfeita com um desfazer a amizade. Sendo, portanto, fácil conectar e, mais ainda, desconectar essas relações. Hoje você pode ter 1000 amigos, logo 999 e, amanhã, ganha e volta nos 1000.
Já na comunidade, onde as relações de afeto ocorrem, são cara a cara, corpo a corpo, e rompê-las é sempre um evento difícil. Mas é exatamente com base nesse contato com a comunidade, com as pessoas, nas relações de afeto, é que reside a ambivalência da vida e a construção em compreender seus objetivos, o que você é.
Naturalmente, o ser humano tende a construir laços projetados no futuro, ainda que muitas vezes não compreenda que por inúmeros motivos, para crescer, obter inteligência emocional, é preciso o entendimento de que amanhã, daqui um mês, um ano, ou nunca, quem sabe, essas relações podem ser desfeitas para dar lugar a novas e causar a evolução natural afetiva do indivíduo, e isso ocorre na comunidade, no cara a cara.
Assim, para se ter uma vida satisfatória e relativamente feliz, é preciso dosar a segurança e a liberdade nas relações de afeto (quaisquer que sejam elas). Essas são contadas nos dedos nas mãos.
Portanto, muitas pessoas, que estão construindo suas relações apenas nas redes sociais, correm o risco de deixar de vivenciar algo valioso para o  desenvolvimento, que são os laços da comunidade, capazes de fazer nos projetarmos cada dia melhores.
Buscar curtidas, tentar expor uma vida aparentemente feliz, baseada na audiência digital, pode correr o risco de perder a possibilidade de vivenciar os laços afetivos, que dependem muito mais do que queremos para a vida, os objetivos de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional do que comentários e compartilhamentos.
Dito isso, se houver uma balanceamento na utilização das redes sociais, para que elas sirvam justamente para que haja essa melhora na relação entre pessoas, seja obtendo mais informações, estreitando nossos laços de afeto, é possível utilizar a tecnologia em favor do desenvolvimento humano, como  já aconteceu diversas vezes.
Por exemplo, pais e filhos, irmãos, amigos, que mesmo longe podem manter vivos os laços de afetos por meio dos laços digitais, encurtando o tempo e a distância.
Nesse cenário, mudam-se não só as relações entre pessoas, todavia, entre estas e as marcas, que podem fornecer conteúdo capaz de fazer frente a essa nova necessidade e perspectiva pela qual passamos.
As empresas passam a ser responsáveis pelo estreitamento dos laços de afeto, dando surgimento, talvez, numa forma de organização econômica e social.
Fonte de Pesquisa: Eder Fonseca.