" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

2 de setembro de 2015

Engolindo Sapos!

Em qual proporção e com que frequência você engole sapo?
Todos nós, com mais ou menos frequência engolimos sapos que vem para testar e desafiar. Às vezes vem da família, dos amigos, dos vizinhos, de desconhecidos, de colegas, do chefe, do ambiente de trabalho, da terapeuta ou do melhor amigo. E às vezes vem de tudo quanto é lado, como um tiroteio, bombardeio ou chuva de sapos.
Eles são de todos os tipos e espécies, cores, tamanhos, formas. Ninjas, samurais, kamikazes, guerreiros resistentes.
Há quem faça isso com elegância britânica e termine dando uma risadinha irônica, no melhor estilo: eu venci mais essa. Mas, tem quem fique com indigestão, dor de estômago, dor de garganta, mau humor e tantos outros efeitos colaterais.
Engolir sapo está ligado com uma porção de coisas, com resistência, inteligência emocional, maturidade, amor, respeito, dever, medo, cuidado. Cada situação é diferente e sempre tem um motivo que nos faz tomar a decisão de engolir aquele sapo. E depois, tentar fazer a digestão o mais rápido possível, pois outros virão pelo caminho e é sempre bom estar preparado.
Pode ser por medo de dar uma resposta e perder o emprego, porque é alguém mais velho e você respeita sua autoridade, por ser seu chefe e você respeita a hierarquia, porque você ama e naquele momento quer evitar uma briga, porque você está equilibrado e não te afeta, porque você tem um bom autocontrole, porque você não quer magoar ou machucar ou porque naquele momento simplesmente pareceu o mais inteligente a fazer,
Tomamos decisões todos os dias, e em relação ao que faremos com os sapos sapecas não é diferente. Pensamos, refletimos, avaliamos e decidimos. Claro, que tudo isso muito rápido, porque quando se trata de sapo, em milésimos de segundo podemos perder o controle e a capacidade de raciocínio e simplesmente cuspi-lo de volta acompanhado de muitas cobras e lagartos.
Sapos são verdadeiros testes de resistência e provas de fogo. Como tudo, devemos tentar buscar o equilíbrio, respirar e tentar agir da melhor maneira possível para nós e para o meio em que estamos inseridos. Em alguns momentos, o melhor é engolir o sapo e depois quem sabe quando o assunto esfriar conversar a respeito. Em outros, que podem beirar o desrespeito ou quebra de princípios, valores e ética talvez o melhor a ser feito seja recusar a encomenda e devolver ao destinatário.
Ora somos coadjuvantes, ora atores principais. Sapos vão e voltam. E nós escolhemos como vamos agir em cada situação.
Fonte de Pesquisa: Renata Klingelfus Andraus

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