" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

29 de maio de 2014

“A felicidade consiste em três pontos: trabalho, paz e saúde.”

Artigo de hoje do Jornal O Diário - Campos dos Goytacazes.


Leia aqui:

“A felicidade consiste em três pontos: trabalho, paz e saúde.”

No último domingo, tive a oportunidade de presidir a mesa de um concurso de vestibular de uma grande universidade, onde o tema da redação foi uma citação do visionário escritor Abílio Guerra Junqueiro. “A felicidade consiste em três pontos: trabalho, paz e saúde.”, onde milhares de candidatos a nível Brasil estavam naquele momento unidos em um só pensamento e transcrevendo suas ideias e interpretações pessoais em forma de dissertação. Enquanto faziam a prova, eu mesmo criei a minha redação mentalmente e a primeira coisa que me veio em mente como gestor de pessoas, foi a satisfação pessoal de saber que muitas pessoas e em sua maioria jovens estavam ali iniciando ou dando continuidade aos seus projetos de vida profissional focados em um tema fantástico.
De certo muitos dos candidatos separaram os pontos da referida felicidade, embora essa dita separação não seja desclassificatória, os candidatos tinham em mãos um excelente oportunidade de unir os três pontos, pois essa é a questão.
Unir trabalho, paz e saúde para a gestão de pessoas é primordial, é uma luta pessoal e profissional (junto às muitas barreiras que as próprias empresas nos impõe). A felicidade hoje é a base do trabalho do gestor de pessoas, não a felicidade banalizada, mas a felicidade na sua essência, não a felicidade induzida ou injetada através dos mais variados métodos de motivação momentânea para obter melhores resultados em um determinado mês, mas sim a felicidade diária no ambiente de trabalho.
É claro e evidente que aquela velha história que não devemos levar problemas pessoais para o trabalho, é certa, mas ao mesmo tempo, no meu ponto de vista ultrapassada. Lidamos com pessoas e não atores em cena, muito embora, muitas vezes tanto gestores quanto colaboradores vivem seus vários momentos de atores. O que estou tentando dizer é que cabe aos gestores de pessoas, líderes e encarregados de setores, ficarem atentos aos sinais de “infelicidade” dos colaboradores e tratá-los da forma correta.
Quanto a paz e a saúde, são pontos que não chego a dizer secundários, mas sim uma consequência. A qualidade de vida no trabalho hoje é um assunto importantíssimo, desde que aplicada. Não adianta uma organização ter um excelente programa de QVT (envolvendo, é claro a segurança no trabalho) e não colocar em prática.
Um colaborador hoje com qualidade de no trabalho, consequentemente e automaticamente, sem ao menos perceberem estarão também tendo paz pessoal, paz social e familiar. E podem ter certeza, um programa de QVT bem aplicado e acompanhado, salva não só o colaborador, mas seu casamento, seus filhos e suas amizades e ainda tendo como um grande benefício menos riscos de serem acometidos por acidentes cardiovasculares, stress, hipertensão, entre outros.
Opa, mas espere um pouco, quer dizer que as organizações tornaram-se uma fábrica de felicidade e ainda pagam salários para isso? De forma alguma, muito pelo contrário, muitas organizações ainda e infelizmente ainda não fazem ideia do quanto poderiam lucrar se investissem um pouco na felicidade e nos sonhos de seus colaboradores. Mas conforme eu disse acima, não invistam na felicidade injetada em forma de dinâmicas, palestras engraçadas e de um dia específico de “oba,oba” (mesmo porque os colaboradores já sabem quando isso acontece e os efeitos positivos na equipe são nulos ou pelo menos duram alguns dias), mas invistam na felicidade diária, no acompanhamento do clima organizacional, pois a felicidade, a paz e a saúde dos colaboradores não estão em apenas em um bom dia caloroso ou só em um pão com café com leite servidos no refeitório pela manhã (o que é muito bom também), mas acima de tudo em saírem de casa satisfeitos e chegarem mais satisfeitos ainda.
Claro e evidente que não sou tão sonhador assim, estamos falando de pessoas, então, há e sempre haverá “o insatisfeito”, “o fofoqueiro”, “o desmotivador”, por mais que a empresa faça e aplique um excelente programa de qualidade de vida.  Nesses casos, nada melhor que um aviso prévio, de preferência indenizado para resolver a questão e ele que seja feliz em outro lugar.
E você colaborador de uma empresa, que lê esse artigo, aí vai um conselho ou uma dica: De nada adianta ter lido, se empolgado, achar que tudo vai melhorar, se você não faz o que realmente te satisfaça como ser humano. “Talvez você me responda mentalmente: “É porque não é você que paga minhas contas”, e eu replico: “Mude de vida, diminua os custos, se for corajoso e tiver personalidade, não ligue para status, ou para que os outros irão pensar....mas viva de forma em que momentos felizes possam fazer parte de sua vida. Você verá, valerá a pena!

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