" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

22 de maio de 2014

“Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada.”

Artigo de hoje do Jornal O Diário.

Se preferir, leia aqui!
É lamentável quando encontramos empresários e gestores (ou que pelo menos se consideram gestores) que são cientes da importância dos colaboradores hoje em suas empresas e gritam para o mundo todo ouvir “meu maior patrimônio são meus funcionários”, afinal de contas eles não querem se passar por arcaicos. Digo lamentável, pois em minhas andanças pelas empresas, muitas vezes observo o inverso do que é dito. Esses mesmos empresários, pois para mim não passam de empresários e não gestores visam uma única coisa: LUCRO.
De forma alguma estou aqui dizendo que não ter lucro em uma empresa é irrelevante, muito pelo contrário, sem lucratividade, não há empresa. O que estou querendo dizer é que os colaboradores até então ditos como maior patrimônio, são na verdade, “escravos” de um sistema interno que vivem a mercê do medo de ficarem desempregados, tendo por muitas vezes seus direitos ignorados.
Um dos grandes fundamentos do marketing, é que o cliente é o foco principal para qualquer organização, não só os clientes (consumidores), mas também e principalmente os clientes internos e colaboradores. Porém se não houver um entrosamento que se origina desde a diretoria da empresa até ao auxiliar de serviços gerais, não há marketing que dê jeito no aumento da lucratividade. Isso porque os colaboradores estão totalmente insatisfeitos e calados. Assim sendo, nenhuma estratégia tomada por empresas com esse perfil terá o resultado esperado. E o dito “gestor” continua a ver somente à sua frente $$$$. Luta... luta e nada de resultado e se tiverem “sorte” ficarão sempre na mesmice por anos a fio.
E o que mais me assusta, é que esses mesmos empresários participam de palestras e workshops, mostrando talvez para a sociedade o quão antenados são. E mesmo sabendo do advento das novas tecnologias, da globalização da produção, da abertura das economias, internacionalização do capital e das constantes mudanças que vêm afetando o ambiente das organizações, na verdade não conseguem nem ouvir a expressão “gestão de pessoas”, porque para ele, ele é o gestor de pessoas, para ele somente “o olho do dono engorda o gado” e talvez não consigam ouvir e nem implantar um recursos humanos na empresa, porque afinal de contas para que investir seu capital em algo que ele faz “tão bem”?  Mal sabem eles (ou não querem saber) que é o melhor investimento que possam fazer, mal sabem eles que um verdadeiro gestor de pessoas seja o bote salva vidas.
Não estou falando sobre o regionalismo (ou talvez esteja), mas sim sobre antigos valores que ainda permanecem e que são contrários aos pressupostos da sustentabilidade, do local e do humano. Friso que o resgate da dignidade do “ser humano” é condição indispensável para que os atuais padrões empresariais se transformem em qualidade de vida.  E é nesse ambiente de transformações econômicas, sociais, ideológicas e políticas que os gestores de pessoas percebem o capital humano como fonte de vantagem competitiva e que treinamento e desenvolvimento de pessoas são os investimentos mais frequentemente citados para desenvolvimento de capital intelectual.
Entretanto, quando questionados sobre o tratamento dado aos valores alocados a ações de treinamento e desenvolvimento, muitos “gestores” ainda consideram como despesas.
Então fica a dica para quem trabalha em empresas assim: Não tenham medo, é difícil, eu sei, mas procurem algo melhor, invistam em cursos de capacitação, técnicos dentre muitos outros e saiam das garras de empresários que ainda se comportam assim. Sejam livres e busquem a satisfação, o crescimento e a felicidade. Não a felicidade plena, pois na minha opinião ela não existe, mas busquem uma empresa onde os  momentos felizes que ela te proporcionará, serão capazes de mudar a sua vida!

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