" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

12 de junho de 2014

Artigo de hoje do Jornal O Diário - Campos dos Goytacazes.

O grande dia chegou!
Bastidores da Copa do Mundo. Quem irá trabalhar? Os colaboradores têm direito de ver o jogo do Brasil na Copa?


No Brasil, afirmar que somos apaixonados pela Copa do Mundo é quase um eufemismo, afinal somos a casa do futebol. Em ano de Copa do Mundo, as escolas interrompem as atividades e os empregados ganham a tarde livre a cada jogo da seleção do Brasil. E, como vocês bem sabem, esse ano é um pouquinho especial. Nesse ano, somos os anfitriões do evento. Nas cidades que sediarão os ‘grandes’ jogos como o da abertura e do encerramento, nada e ninguém irá trabalhar. É claro que algumas indústrias, como de alimentos e bebidas, estarão 100% focadas comercialmente no evento, no entanto, para a grande maioria, os níveis de fixação da Copa do Mundo superarão qualquer expectativa – escolas fechadas o dia inteiro, bancos funcionando apenas até o meio dia e muitas empresas concedendo dias inteiros de folga.
Sim, a febre da Copa do Mundo chegou.
Você sabia que:
A Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 movimentou todo o país, e a geração de empregos foi uma das mais contempladas. Só de voluntários a entidade recrutou aproximadamente 14 mil pessoas, que vão exercer as mais variadas funções, além de profissionais para preencher vagas temporárias nas áreas de segurança, alimentação, transportes, logística, eventos e hospitalidade. Empregos diretos e indiretos nos setores alimentício, de turismo, construção civil e de serviços também aqueceram a demanda de novos postos de trabalho e os amantes de futebol, além de contribuir com a realização do mundial, puderam encontrar diversas oportunidades de trabalho e serem remunerados por isso.
Todo esse processo demandou uma força tarefa para recrutar, treinar e administrar as vagas em todas as regiões do país. Uma empresa especializada em gestão e contratação de pessoas selecionou aproximadamente 2500 profissionais para atuarem no mundial.
A empresa recrutou homens e mulheres maiores de 18 anos para as vagas operacionais como estoquistas, técnicos de TI, vendedores, operadores de caixa, promotores de venda e líderes como supervisores e coordenadores. Em cargos de liderança, a empresa exigiu o inglês como principal requisito e o espanhol – que será considerado um diferencial.  As exigências são simples, boa vontade e sorriso no rosto e atender muito bem a todos os torcedores e turistas.
Já a Fifa possui o Comitê Organizador Local (COL), que tem uma área de recursos humanos responsável pelo planejamento e execução das ações de RH, porém o órgão contou também com uma parceria de uma consultoria de recrutamento e seleção para a administração de vagas temporárias. Segundo informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Fifa, a gestão de pessoas é compartilhada, com ações corporativas e ações personalizadas conforme a estratégia das áreas funcionais como, por exemplo, o Programa de Treinamento. Segundo a área de gestão de pessoas, conseguiram criar um ambiente de trabalho coeso e uma relação de grande respeito e colaboração com as sedes, o Governo Federal e a Fifa. Dentro do COL, conseguiram formar uma equipe de profissionais qualificados e, principalmente, comprometidos e entusiasmados em participar da organização da Copa do Mundo. É uma relação de cooperação entre seus integrantes para a realização de uma competição bem sucedida no Brasil.
Para aqueles que veem o Mundial como uma oportunidade de ficar mais perto dos jogos e contribuir para o bom andamento do evento, a alternativa foi se voluntariar para as mais de 14 mil vagas disponibilizadas nas cidades sedes. O site oficial da Fifa abriu inscrições em setembro de 2013 para ás áreas de credenciamento, serviços administrativos, operações em aeroportos, serviços de alimentação, operações de estádios, serviços médicos, entre outros.
Os colaboradores têm direito de ver o jogo do Brasil na Copa?
Não, as empresas não são obrigadas a liberar seus empregados no horário do jogo do Brasil.
Agora, caso tenha sido decretado feriado na cidade em razão da Copa do Mundo e o funcionário for convocado para trabalhar, ele terá direito a receber um adicional de 100% sobre o valor da hora comum trabalhada. Ou seja, como dois dias de trabalho.
Além disso, terá direito a um dia de folga compensatória. Caso seja feita alguma hora extra, além da jornada normal de 8 horas, estas também deverão ser pagas com adicional de 100%.
O Rio de Janeiro foi o primeiro a decidir adotar o feriado nos dias de jogos no estádio do Maracanã. Em São Paulo, também foi sancionada lei que declara o dia de hoje (12 de junho), quando será realizada a abertura da Copa do Mundo, feriado municipal em São Paulo. Nos dias 19/6 e 9/7, datas de jogos na cidade, já não haveria expediente, em razão dos feriados de Corpus Christi e da Revolução Constitucionalista de 1932.
Já nos casos em que não foi decretado feriado, é importante verificar se há um acordo para compensação de horas trabalhadas segundo o calendário da empresa. É possível utilizar as horas computadas no banco de horas para assistir ao jogo. Ou ainda compensar em outros dias de trabalho (mediante um cronograma fornecido pela própria empresa).
É importante lembrarmos que muita gente que não está diretamente ligado ao evento trabalhará com afinco! É bom ficarmos de olho, se é que me entendem!

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