" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

5 de fevereiro de 2013

Vem cá....Deixa eu te contar a última de fulano (a).



Como gestor de RH e até mesmo como colaborador, uma das coisas que mais me deixa indignado no setor de trabalho é o clima da velha e famosa “fofoca”. Sabemos que desde os tempos mais remotos isso sempre existiu e infelizmente sempre existirá. Mas cabe a mim tentar conscientizar as pessoas que por aqui passarem de como esse mal é prejudicial na vida de um colaborador.
Concordo com o fato de que somos seres humanos e consequentemente repletos de falhas, todavia creio e trato esse fato específico como uma questão de caráter.
Pude presenciar várias situações lastimáveis de como a “fofoca” no setor de trabalho ou na empresa influenciou negativamente na vida das pessoas. Quando me refiro a “fofoca”, não me refiro somente a chamada “fofoca saudável”, isto é, quando uma colega comenta com outra do corte de cabelo de uma determinada pessoa, ou quando um colaborador comenta sobre a mancha na gravata do líder. Refiro-me principalmente a “fofoca” nociva, onde nesta sim, a vida pessoal é invadida de tal forma, que pasmem, existem empregados (empregados porque não considero esse tipo de pessoa como colaboradores) que perdem grande parte das horas “trabalhadas” como detetive da vida alheia.
Os colaboradores mais introvertidos ou simplesmente aqueles que não comentam suas vidas pessoais são geralmente vítimas desse tipo de situação. Os fofoqueiros de plantão se incomodam por não terem acesso à vida pessoal desse colaborador...E isso passa a ser uma meta. Geralmente os “plantonistas” procuram se agrupar, para depois atacar. Sei de casos onde funcionários seguiram colegas de trabalho na volta para casa só para saber um pouco mais sobre a vida particular deles.
Enganam-se aqueles que pensam que as vítimas não percebem toda a situação ao redor, e o sofrimento que isso causa. Muitas pessoas não aguentam a pressão e solicitam desligamento.
Os gestores de RH, infelizmente não possuem uma bola de cristal no processo de recrutamento e seleção para detectar os “fofoqueiros”, mas algumas técnicas podem ser utilizadas.
Em particular, ao identificar funcionários que fazem parte do clube dos fofoqueiros, em minha opinião, a ação mais acertada é: sem conversa, sem encaminhamento para o psicólogo....É desligamento certo e de preferência sem carta de referência. Alguns podem estar se perguntando: “mas e se for um bom profissional?”... Sem problemas o mercado está cheio de bons profissionais desempregados. Radical demais? Mas o papel do RH não é tratar de problemas dos colaboradores? Pois bem, verdade, o RH cuida ou trata de problemas ligados aos colaboradores e muitas vezes ocorrem encaminhamentos para o psicólogo da empresa, no entanto, o RH cuida dos problemas ou situações, mas do caráter das pessoas só Deus pode tratar.

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