" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

10 de setembro de 2013

ESTAMOS COM FEBRE!

Muitas são as organizações que aplicam no mínimo uma vez ao ano, a pesquisa de clima e depois, apresentam gráficos e planilhas belíssimas com o resultado adquirido. Porém, os indicadores são basicamente os mesmos e as insatisfações também. O que muda é o CNPJ... Porém, nessa hora, precisamos pensar: será que estamos no caminho certo? Esses indicadores representam realmente o que precisamos melhorar? E me questiono mais profundamente: e o que falta para mudarmos o cenário? Como profissional da área há muitos anos, penso que as coisas podem ser infinitamente mais simples do que imaginamos... Quantas são as organizações que possuem um RH por "possuir"? Quantas realmente "ouvem" o que os profissionais de RH têm para dizer? O próprio cenário de RH mudou e muitas das coisas que foram construídas ao longo dos anos, estão se perdendo pelo despreparo de muitos e que querendo ou não, acabam influenciando negativamente e colocando tudo o que foi construído, ladeira abaixo. Vejam, essa crítica serve como alerta, como algo positivo e não negativo. É óbvio que precisamos enxergar o que está sendo exposto e raciocinar de maneira lógica e com coerência. Para muitos, poderá num primeiro momento, passar a impressão equivocada e generalizarmos tudo... Por outro lado, precisamos acordar e rever conceitos, atuar de maneira mais estratégica e menos operacional e retomar o RH ao seu real papel, o de transformar pedras brutas em diamantes.Enxergar os próprios erros já será sem dúvida um grande passo. A pesquisa de clima serve como termômetro para que uma organização avalie o que os colaboradores pensam da empresa... pelo visto, a maioria está com febre! Cabe ao profissional de RH, em conjunto com os demais gestores, encontrar o antídoto.
Quantos não gostariam apenas do respeito de seus gestores? De um ambiente feliz... Se compararmos um filme de Charles Chaplin com os dias atuais, temos a sensação de que nada mudou. Claro que isso não é uma verdade absoluta e muita coisa mudou sim: a tecnologia empregada nas máquinas, o processo produtivo em si, os inúmeros procedimentos criados para facilitar o trabalho, os salários, os benefícios... Mas e as pessoas? Tantas coisas mudaram, mas as pessoas teimam em repetir velhos hábitos e atitudes. Não podemos tapar o sol com a peneira. Somos educados para vencer sempre. Somos comparados o tempo todo, desde o dia em que nascemos... “o filho de fulana nasceu bem mais forte do que o da ciclana”... E por aí vai. O individualismo impera, a inveja também. A falta de tato para lidar com os outros então nem se fala... Paciência zero! Vemos pessoas infelizes em grandes organizações, porém, por conta de uma gama de benefícios, bons salários etc, faz com que “aturem” e a medida do possível, sobrevivam nas mesmas. Isso é clima saudável? O que queremos esconder? Será que é o medo de perder o próprio emprego? É provável... Acorde! Reaja! Faça a diferença! Use a inteligência e abuse da criatividade. As organizações vão agradecer se realmente tiverem pessoas comprometidas e felizes pelo simples fato de pertencerem a mesma e não pelo o que elas oferecem. Lembre-se que a empresa vizinha também pode ter os mesmos benefícios que a sua ou até mais, mas se o ambiente não for agradável, as pessoas irão sair da mesma maneira.Boa Sorte!
Fonte de Pesquisa: Silvia Lopes.

Nenhum comentário: