" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

9 de setembro de 2013

É DIFÍCIL MUDAR O JEITO QUE A GENTE É!

Às vezes a gente fica chateado com tantas pessoas dizendo que precisamos mudar. Mudar, em termos, significa deixar de ser quem sou, e, num primeiro momento, isso parece ruim, além de muito estranho.
“Deixe de fazer isso, deixe de fazer aquilo, pare de agir assim, não faça dessa maneira, estude isto, corra atrás daquilo...”, são mensagens que ouvimos o tempo todo, como se não fôssemos donos da nossa vida e se não soubéssemos o que queremos para ela.
A palavra mudar já traz peso, afinal, fazer uma mudança, por exemplo, de casa, gera transtornos, trabalhos, encaixotar toda a tralha. Ou, simplesmente, mudar um armário de lugar, significa que teremos que fazer força ou pagar alguém (que também pesa) para fazer por nós. É tão chato quando mandam a gente estudar, ler um livro, fazer uma pós-graduação ou ficar até mais tarde no trabalho, afinal, ficar agarradinho nas cobertas, no sofá, vendo TV parece tão mais confortável, não é?
Agora, imagine você mudando de uma casa alugada para a sua casa própria. Não é uma ótima mudança? Ou, mudando de um emprego sem progresso para um lugar aonde vai pode realizar seus sonhos, não é interessante? Talvez, modificando toda a decoração da sua sala de trabalho, de casa, ou, mudando da condição de solteiro para “ficante”, completamente apaixonado por outra pessoa, o que faz você mudar de coração batendo lentamente para um coração acelerado pelo vírus da paixão. Não é uma mudança fantástica?
Imagine que logo que você terminar a faculdade, a empresa lhe promete dobrar seus ganhos e colocá-lo num cargo com perspectivas gigantes de crescimento, além disso, como bônus, dão um carrão zero km pra você fazer uma pós-graduação? Vale ou não à pena sair do sofá?
Mudanças sempre trazem:
  • Recompensas;
  • Prejuízos;
  • Aprendizado;
  • Crescimento.

Quando a mudança é para melhor, logicamente traz recompensas. O contrário gera prejuízos, mas, em ambos os casos, ela traz aprendizado e crescimento. Sim, mesmo quando perdemos alguma coisa, por exemplo, de um cargo de gerente, repentinamente a empresa quebra e entramos noutra empresa como assistentes, podemos aprender e crescer com essa mudança.
O legal da mudança é que quando aprendemos e crescemos com ela, mesmo significando perdas no início, com o tempo ela pode se transformar em recompensas.
Exemplo: era gerente e a empresa quebrou. Há uma centena de aprendizados nessa situação. Em eu sendo gerente, digamos, de vendas, quais foram meus erros ou minhas omissões, inações, que colaboraram para a empresa quebrar? Eu percebi que os descontos eram altos, mas, não falei nada para a gerência financeira ou administrativa? Mantive uma relação de comprometimento com minha equipe para incentivá-los a vender bem? Fiz economias pessoais para enfrentar alguma crise ou gastei desordenadamente contando sempre com o salário do mês seguinte?
A verdade é que quando aprendo, seja com falhas ou acertos, cresço, e, quando cresço, o mais provável é que eu receba as recompensas, e, se usar todo o aprendizado e crescimento, a tendência é que continue crescendo e recebendo mais e mais recompensas.
E, como é que eu aprendo e cresço? Através das mudanças que promovo na minha vida. Se fizer com paciência, talento, competência, com jeito de vencedor, as mudanças serão para melhor. Se for meio sem vontade, aos trancos e barrancos, por imposição, a tendência inicial é que a mudança não traga bons resultados, mas, com o tempo, a gente aprende, cresce e as recompensas vêm. Por isso, mude.
A única coisa que não traz resultados positivos nem a curto nem em longo prazo é acomodação, que é o selo do fracasso.
Faz sentido isso pra você?
Fonte de Pesquisa: Paulo Sérgio Buhrer

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