" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

4 de janeiro de 2016

A importância das Habilidades Sociais no Mercado de Trabalho.

Para começar e manter um trabalho você normalmente precisa de um repertório de habilidades técnicas. Dentistas precisam saber como preencher cavidades. Advogados precisam conhecer legislações, médicos precisam saber manusear bisturi, secretárias precisam digitar mais de 100 palavras por minuto.
Porém, além das habilidades técnicas, com qual dentista você fechará um tratamento? Com aquele que é agradável e leva tempo para responder às suas perguntas ou aquele que te trata como um número em uma longa linha de bocas numeradas?
Qual secretária você vai manter? Aquela cuja atitude é positiva e otimista, e que está sempre disposta a ajudar; ou aquela que é inflexível e tem dificuldade em admitir erros?
Da mesma forma com outros profissionais. A pessoa que tem uma grande ética de trabalho e incentiva seus colegas é o único que irá, muito provavelmente, se destacar em sua posição e organização.
Nestas situações, e todas as outras como estas, são as habilidades sociais que importam.
Enquanto suas habilidades técnicas podem colocar o seu pé na porta, suas habilidades sociais abrirão mais portas a diante. Sua ética de trabalho, a sua atitude, suas habilidades de comunicação, a sua inteligência emocional e uma série de outros atributos pessoais são as soft skills(*), que são cruciais para o sucesso na carreira.
São com esses soft skills que você se destacará como um líder. Resolução de problemas, delegação, motivação, e formação de equipe se tornam muito mais fáceis se você tiver boas habilidades sociais. Saber como lidar bem com as pessoas e exibir atitude positiva são cruciais para o sucesso.
O problema é que a importância dessas habilidades sociais é muitas vezes subestimada, e há muito menos treinamentos de habilidades sociais fornecidos do que habilidades técnicas. Por alguma razão, as organizações parecem esperar que as pessoas saibam como se comportar no trabalho. Eles tendem a assumir que todo mundo conhece e compreende a importância de estar na hora certa, tomar a iniciativa, ser amigável, e produzir trabalho de alta qualidade.
A deficiência em habilidades sociais tem forte ligação com muitas frustrações. É por isso que é tão importante se concentrar tanto no treinamento de habilidades sociais e desenvolvimento, quanto como você faz em habilidades técnicas tradicionais.

(*) No meio profissional, fala-se cada vez mais das soft skills que são algumas atitudes comportamentais inatas ou aperfeiçoadas por cada pessoa.

Quando sua força de trabalho tem muitas habilidades técnicas, mas é ausente em habilidades sociais, você tem um déficit de competências sociais. As competências transversais são o que acompanham as habilidades técnicas e ajudam sua organização a usar seu conhecimento técnico para todo o proveito.
Se você for realmente bom em conseguir clientes, e não tão bom em mantê-los, as chances são que você tem um déficit de competências sociais. Se você tem muita rotatividade de pessoal e tem que manter a reciclagem de pessoas, as chances são que você tem um déficit de competências sociais. Quando você tem um monte de gerentes, mas não verdadeiros líderes, isso é um déficit de competências sociais.
Na verdade, sempre que você é incapaz de aproveitar a riqueza de conhecimento, experiência e proficiência dentro de sua equipe, então você deve fazer uma avaliação no nível de habilidades de comunicação e interpessoais que estão presentes em sua organização.
O trabalho evoluiu e a dinâmica interpessoal não pode ser ignorada. Os atos de ouvir, apresentar ideias, resolução de conflitos, fomentar um ambiente de trabalho aberto e honesto, tudo se resume em saber como construir e manter relacionamentos com as pessoas. São essas relações que permitem que as pessoas participem plenamente em projetos da equipe, mostrem apreço pelos outros, e obtenham apoio para seus projetos.
É importante para você reconhecer o papel vital que as competências sociais jogam dentro de sua equipe e não apenas trabalhar em desenvolvê-las dentro de si mesmo, mas incentivar o seu desenvolvimento em toda a organização.
Fonte de Pesquisa: Mateusz Grzesiak.

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