" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

29 de janeiro de 2013

"Networking": Um dos grandes segredos para o sucesso profissional.

Como puderam observar na postagem anterior, o "networking" se tornou um dos pontos primordiais para o sucesso.
“Network” é uma expressão importada dos Estados Unidos e, em Recursos Humanos, significa rede, malha, círculo de relações pessoais e profissionais.
“Networking”, por outro lado, significa montar e manter atualizado um network. Seria redundante se falar de network de relacionamento, mas, para uso no Brasil, ainda pode ser útil quando se quer garantir entendimento. O network de cada executivo/profissional é a chave que abre o mercado de empregos e de negócios. Um trabalho de networking que gere uma rede de bons contatos pessoais e profissionais certamente facilitará a vida de qualquer pessoa em momentos cruciais, quando o relacionamento for fundamental para o sucesso na busca dos seus objetivos.
No mercado de trabalho, o network de cada executivo/profissional é de suma importância para o executivo que busca recolocar-se, especialmente quando conjunturalmente o emprego diminui, as empresas são muito seletivas e o número de candidatos é muito grande.
Os meios tradicionais de busca de oportunidades de emprego como os anúncios de jornais, a mala direta para empresas, a consulta aos portais de empregos, todos são úteis, mas perdem algum efeito, hoje em dia, porque concentram centenas ou milhares de candidatos que pelo número acabam se tornando anônimos.
O que sobra como caminho para quem procura emprego num nível executivo ou profissional sênior é buscar o apoio das pessoas que compõem seu network, para que se convertam em padrinhos proativos de sua candidatura no mercado. Quem fez o seu networking bem feito e, consequentemente, tem um network capaz de se engajar no esforço de divulgação de sua candidatura no mercado, certamente tem um diferencial significativo sobre os seus competidores que, atualmente, são muitos e qualificados.
Confrontadas com uma massa de currículos de pessoas desconhecidas, todos se apresentando como preparados e competentes para assumir as posições vagas, as empresas certamente preferirão avaliar, primeiro, aqueles candidatos que cheguem por indicações e recomendações pessoais de amigos, colegas e profissionais, cuja colaboração é inteligente e desinteressada. A empresa que está recrutando sabe que uma tal recomendação vem da pessoa grada com um endosso preliminar no currículo e que um amigo jamais irá indicar um “mico”, para criar problemas futuros.
Curiosamente, os aspectos levantados aqui - óbvios para a maioria dos profissionais experientes no mercado - parecem não ser levados na devida conta por muitos dos executivos e profissionais com os quais cruzamos em nossa prática de recrutamento, recolocação e aconselhamento, nestes últimos vinte anos. A verdade é que muitos profissionais, quando lembrados da importância do seu network para a busca dos seus objetivos de carreira, se declaram modestos e insuficientes, afirmando não terem feito, historicamente, o seu networking profissional, de maneira a poderem ativá-lo e utilizá-lo em seu benefício, na hora da necessidade. Suas chances, no mercado, ficam igualmente pobres.
Cabe, portanto, nesta Carta, recomendar a todos não esperar a hora do aperto para então fazer o seu networking. Aí não resolve. É preciso que ao longo da carreira estejamos permanentemente montando o nosso network e investindo na montagem de um leque de contatos que serão úteis em muitos momentos de necessidade, seja para emprego, para negócio ou para outros fins. O executivo/profissional “apagado” e anônimo caminha para o isolamento ou para o desastre profissional na carreira.

Fonte: ABRH/RJ e Laerte Cordeiro.

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