Gerenciar o bem estar das pessoas dentro e fora da
empresa virou uma questão urgente para as organizações de todo o mundo. Uma
pesquisa global mostra que um em cada quatro funcionários (27%) não percebe que
sua companhia se esforça para garantir um equilíbrio entre sua vida pessoal e
profissional. Logo, pretende abandonar seu atual posto de trabalho nos próximos
dois anos.
A preocupação com a qualidade de vida por parte dos
colaboradores tem crescido em todo o mundo. Mesmo assim, 39% dos entrevistados
afirmam que não conseguem conciliar o tempo dedicado ao trabalho e às questões
pessoais, como família e lazer. No Brasil, onde foram entrevistadas 620 000
pessoas, esse é um dilema para 36%.
O problema pode ser explicado, em parte, pela
sobrecarga de trabalho imposta a muitos funcionários, já que 52% relataram que
não existem pessoas suficientes em sua área para realizar as tarefas
necessárias. Entre os brasileiros, 51% fazem esse tipo de queixa.
A maioria das organizações no mundo continua a
pedir para os seus colaboradores realizarem mais por menos. Opções como home
office e horários flexíveis não serão suficientes para promover mais qualidade
de vida para os colaboradores. Dado que o tempo de trabalho é finito e as
demandas não são suscetíveis a redução em um curto espaço de tempo, devem ser
pensadas alternativas de longo prazo que ajudem os funcionários a trabalharem
de forma mais produtiva e a lidar melhor com situações de extremo estresse. E
não só fora, mas especialmente no próprio ambiente de trabalho.
O mesmo estudo mostra que muitas empresas já
avançaram nesse assunto e ampliaram sua capacidade de atração e retenção. Nas
organizações que possuem políticas de bem estar e qualidade de vida, 58% das
pessoas acreditam que são bem remuneradas pelo trabalho que desempenham. Nas
demais empresas – que não se preocupam com essa questão – apenas 36% dos
respondentes pensam dessa forma.
Quando questionados sobre a capacidade da companhia
de atrair talentos, 71% dos colaboradores das empresas líderes em equilíbrio de
vida deram as respostas "boa" ou "muito boa". Nas demais
organizações, 45% dos funcionários responderam dessa forma.
Para sustentar o desempenho por mais tempo e não
perder seus principais talentos, as organizações precisam desenvolver soluções
que suportem um equilíbrio entre vida pessoal e profissional a longo prazo.
Fonte de Pesquisa: Elton Moraes.
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