Recentemente, uma pesquisa elaborada pela
consultoria Hay Group apontou que um em cada quatro funcionários no mundo diz
não receber incentivo da empresa onde trabalha para equilibrar a vida pessoal e
profissional. O estudo ainda diz que o cenário faz com que 27% dos
profissionais pensem em deixar o emprego nos próximos dois anos. Esse resultado
é preocupante, pois uma vida sem equilíbrio resulta em pessoas sem energia e
vontade de viver intensamente os bons momentos que a vida pode oferecer.
Profissionais motivados são essenciais para a
condução de qualquer departamento de uma empresa. Quando falta equilíbrio,
nasce uma série de reclamações, causando problemas aos líderes e falhas na
execução da empresa. O ideal é líderes e equipes trabalharem sempre em busca de
criar um ambiente favorável, onde todos possam trabalhar juntos por um objetivo
comum. Por isso, listei alguns fatores que fazem a equipe ter uma alta
produtividade, sem deixar de lado a busca por uma vida com mais qualidade:
Os líderes fazem a diferença – Se puder comparar
uma “equipe ruim” e uma “equipe fantástica” o líder é a primeira ponta. Líderes
negligentes não fazem a coisa acontecer, líderes urgentes matam a produtividade
da equipe. Líderes egocêntricos matam o propósito do time. Por outro lado,
líderes que suportam, dão empowerment (delegação
de autoridade), estabelecem modelos de comunicação, definem prioridades
claras e dão o poder de decisão ao time fazem a coisa acontecer. O líder não
precisa saber nem resolver tudo, ele precisa dar espaço para a equipe e com
isso utilizar o potencial do grupo.
Foco nas pessoas e não no resultado – Nada contra
gestão por objetivos ou similares, mas as equipes dão certo pelas pessoas que
as compõem. Você pode ter os melhores processos, metas, sistemas mas são as
pessoas que fazem a diferença. Quando a equipe tem pessoas valorizadas, vistas
com seus problemas e competências, e que têm chances para o aumento de seu
equilíbrio pessoal e relacionamentos importantes, o trabalho flui melhor.
A comunicação é aberta – Esse é um dos pontos mais
difíceis e também mais interessantes das equipes de alta produtividade. Quando
a comunicação é aberta, direta, honesta e objetiva, tudo funciona bem. Equipes
onde a comunicação tem barreiras, onde tudo se resolve por e-mail ou com
reuniões, onde falar com o líder exige um “protocolo”, a produtividade fica
truncada.
Elas gerenciam o tempo – Quanto mais efetivas
individualmente as pessoas são, mais a equipe aumenta sua performance. Se uma
pessoa não consegue lidar com seus e-mails, não sabe planejar, não consegue
priorizar, não consegue se organizar etc. Isso compromete a performance de
todos. Gerenciar tempo é uma competência individual que no grupo traz
resultados incríveis.
Elas erram – Equipes maduras e de alta
produtividade erram e a cada erro alguém se prontifica a mapear, identificar as
origens e a solucionar o erro. Todo mundo erra, processos podem estar errados,
sistemas podem ter erros. O erro é muito bem-vindo nessas equipes, com a
diferença de que eles servirão para ajudar a equipe a ajustar a rota, evitar
que novas urgências apareçam e servirão como exemplo de melhores práticas. A
negligência ou aceitação do erro é que faz o erro ser um “erro”.
Nenhuma equipe possui alta produtividade constantemente,
existem flutuações e lacunas em alguns momentos. Isso é normal, o que faz a
diferença no resultado é a maturidade do grupo, a capacidade de saber o que é
importante, de se comunicar da forma adequada, de utilizar o tempo da forma
correta e de lidar com seus problemas.
Essas características não nascem da noite para o
dia, elas são construídas ao longo do tempo, com muita persistência,
treinamento e ferramentas. Qualquer equipe pode se transformar em uma equipe de
alta produtividade e com equilíbrio, basta que os líderes tenham interesse e
que a empresa dê espaço nesse sentido.
Fonte de Pesquisa: CRA artigos.
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