Todos os dias as pessoas comuns (nós) praticam
certas ações, sejam elas no cotidiano da sociedade sejam nas atividades das
organizações. Nesse contexto é comum verificar alguém sempre querendo levar
algum tipo de vantagem – ser mais esperto. O “furar” a fila, estacionar em
local proibido, não usar o cinto de segurança, o uso do “carteiraço” – você
sabe com quem está falando? O uso da posição social ocupada (cargo ou função na
sociedade) para tirar proveito, humilhar ou discriminar outras pessoas. O uso
das filas, vagas em estacionamentos ou assentos em coletivos, destinados para
idosos ou portadores de necessidades especiais, por pessoas sem a necessidade.
Nas organizações o QI (quem indica), o “jeitinho”,
o “pistolão”, o poluir o ambiente, a exploração do trabalhador, a humilhação
profissional e muitas outras práticas condenáveis. Essas atitudes “comuns” ou
“normais” em nossa sociedade são sintomas que apresentam uma sociedade que está
“doente”. Doente por falta de coletividade, por falta de civismo, de respeito
para com nossos semelhantes.
É preciso retomar ou revisitar os conceitos e
fundamentos éticos e morais construídos ao longo da história da humanidade que
servem de orientação para as condutas humanas, na busca por uma sociedade
melhor para viver o agora ou na construção de uma sociedade melhor para as
próximas gerações. Uma melhor compreensão dos preceitos éticos e morais podem
nos ajudar nessa construção.
Ética, por exemplo, em seu sentido mais amplo é a
ciência da conduta humana perante os seus semelhantes. A palavra ética é
derivada do grego ethos que significa “modo de ser ou caráter”. Já a palavra
moral vem do latim mos ou mores que significa “costume ou costumes” – nesse
sentido, moral como conjunto de normas ou regras adquiridas por hábitos. Assim,
ethos e mos ou mores se assentam sobre o caráter e costume dos homens, como uma
forma de guiar o comportamento humano.
A atividade ética se materializa pela vontade ética
de uma sociedade (aquilo que ela valoriza), que é construída e refletida pelas
suas ações e práticas do dia a dia (o trânsito, a gentileza, o respeito aos
idosos, a não discriminação etc.). Portanto, deve haver um sentimento social de
construção dos princípios éticos. O valor ético do esforço humano é, pois,
variável de acordo com o seu alcance em face da comunidade (o bem de todos).
Isso reflete aqueles valores que uma determinada sociedade destaca: ter
respeito aos semelhantes, ser honesto, ser solidário, entre tantos outros.
(...) continua em 28/05/13
Fonte de Pesquisa: Coluna Valor RH.
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