" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

28 de maio de 2013

Ética e Moral: A vida em sociedade e as profissões – Parte II.

“A moral de forma mais prática existe para conduzir o homem no cumprimento de sua função social.”
A construção da organização social – o valor do trabalho, a dignidade, a liberdade e a fraternidade, por exemplo, foi uma conquista do progresso humano, como continuará a ser em sua evolução, na definição cada vez maior, das funções dos cidadãos. É assim que a ética simplificadamente vai se apresentar, interferir e orientar. A moral de forma mais prática existe para conduzir o homem no cumprimento de sua função social. Tem como função de espelhar um conjunto de normas (escritas e não escritas) aceitas de forma livre e consciente, para regular o comportamento dos indivíduos em sociedade.
Nesse sentido, analisa e conduz as vontades, os desejos e as atividades humanas buscando sempre um desempenho virtuoso do homem em face de suas intenções e atuações (atividades práticas do dia a dia) sejam relativos à sua própria ação (atitude ou decisão) ou em face da comunidade (família, empresa, instituições), com as quais está envolvido. O dever para consigo e para com os outros - de fazer o “bem”, o “certo” e o “justo” - provém e se consolida de tal forma em sua consciência que passa a ter o poder de costume (hábito) que se manifesta como um imperativo (obrigação) natural nos cidadãos e em suas tarefas sociais e nas profissões.
Uma classe profissional, por exemplo, caracteriza-se pela sua homogeneidade do trabalho executado e pela natureza do conhecimento exigido, preferencialmente para tal execução, e pela identidade de habilitação para o exercício - administradores, contabilistas, economistas, engenheiros, servidores públicos e outros - são exemplos de classes profissionais.
Ética nas profissões:
Nessas classes sociais mais organizadas e especializadas, as relações de valor que existem entre o ideal moral traçado e os diversos campos da conduta humana podem ser reunidas em um instrumento regulador: o código de ética. É uma espécie de contrato da classe que rege o código de ética profissional e as relações das profissões com a sociedade. Cada classe profissional possui seus órgãos de fiscalização do exercício da profissão e são os guardiões de tal peça magna, procurando garantir os cuidados e zelo de cada profissão com a sociedade. Exemplos disso são os conselhos: Conselho Federal de Administração (CRA), Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Conselho Federal de Medicina (CRM) e outros.
Os códigos de ética são instrumentos formais que devem reger as profissões em suas relações com a sociedade e com a própria categoria profissional. O destaque pela profissão. A elevação do seu nível moral. Ser contributivo para a sociedade. Alguns códigos de ética possuem o que se chamam virtudes básicas de uma profissão: o zelo, a honestidade, o sigilo, a competência. Também trazem as virtudes complementares: a orientação e assistência aos outros, o coleguismo, a classe, a remuneração e a resposta à sociedade.
Assim, a ética como uma ciência e a moral como prática social procuram orientar a conduta humana. As premissas básicas desses dois vetores sociais são de regular a vida em sociedade para que essa sociedade possa conviver melhor. Melhor no sentido do bem comum, do respeito pelos outros, pela liberdade, igualdade, inclusão e de tentar por um “freio” nas irracionalidades humanas – egoísmo, individualidade, desonestidade, discriminações etc. Diante dessas reflexões fica a indagação: qual a construção ou moldura de sociedade que queremos? E qual a que estamos construindo?
Fonte de Pesquisa:  Coluna Valor RH.

Nenhum comentário: