No
meio corporativo existe o consenso de que ter um bom desempenho no trabalho
depende muito da qualidade de vida. Além de receber um bom salário ou
benefícios vantajosos, atualmente é muito importante se sentir bem no ambiente
em que atua. O lado financeiro é importante, mas, há tempos, não é mais o
fundamental.
A
pessoa organizada, que sabe administrar o próprio tempo e que consegue
conciliar as diversas áreas da vida, estará, consequentemente, ganhando
qualidade em todas elas. Isso está relacionado à família, trabalho e saúde.
Tendo equilíbrio nestas esferas, o profissional irá conquistar melhores
resultados e será mais feliz.
Trabalhar
diariamente apenas pela questão monetária não é o ideal. O indivíduo deve
listar atitudes e atividades para que possa se sentir bem consigo mesmo. Tenho
percebido que a questão do tempo é uma peça-chave. É tentar se desligar de
assuntos relacionados à profissão nos períodos de folga e, dentro do dia, fazer
coisas que gosta. É importante também ter uma relação boa com a equipe e com os
demais colegas de trabalho. Mas é tão fácil assim?
Não
adianta o profissional pensar que não será cobrado por seu desempenho, pois a
competitividade do mercado é cada vez maior. Traçar metas é essencial e a
pessoa deve fazer um planejamento de seus objetivos para evitar estresse e
ansiedade. O mais adequado é alinhar as necessidades do dia a dia para que
transcorram da melhor forma a fim de viver com mais satisfação.
Além
do estresse decorrente das pressões e responsabilidades, o ambiente de muitas
organizações não é saudável. Isto acarreta em diversos impactos negativos como
o presenteísmo (estar no trabalho, mas com a mente desconectada das atividades),
absenteísmo (faltar no trabalho), afastamentos por doença e, consequentemente,
queda no nível de produtividade como um todo.
O
trabalho é uma fonte de realização e as pessoas devem gostar do que fazem. Se
aquilo que o profissional tem, considera não ser benéfico, é preciso buscar
outra possibilidade. Se sentir mal no trabalho afeta o lado afetivo,
intelectual, familiar, e a pessoa acaba adoecendo. Recursos Humanos
Um
RH estratégico é fundamental e faz com que os líderes compreendam que os
subordinados têm suas necessidades e anseios para trabalhar com qualidade. As
organizações consideradas melhores para trabalhar são preocupadas em oferecer
programas de qualidade de vida. Os principais benefícios são aumento de
produtividade, retenção de talentos e clima favorável.
As
empresas estão, cada vez mais, consumindo seus colaboradores, sem pensar na
felicidade no trabalho. Produzir mais com menos faz com que as pessoas fiquem
sobrecarregadas, cansadas e acabem atingindo um nível de estresse tão alto que
impacta diretamente na vida particular.
Não
saber administrar o lado particular e o trabalho faz com que as outras esferas
da vida se descompensem, gerando frustrações e uma série de sensações negativas
que vão impactar na atividade profissional.
O
suporte social e ter com quem contar e dividir experiências, é extremamente
importante. O envelhecimento saudável depende da convivência maior com a
família e amigos.
Mas será
administrar o lado particular e trabalho é tão fácil assim? Será que rever
esses conceitos basta? Ou temos que tomar alguma atitude pessoal? Porque afinal
no Brasil, os que menos trabalham são os que mais ganham e conseguem viver a
vida particular com alegria e felicidade....Mas isso é outro tema....Afinal meu blog
não tem nada haver com política e não vou estragar essa postagem falando sobre
ela.
Fonte de Pesquisa: Carreira & Negócio.
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