Você
já pensou em ter a sua estação de trabalho com todos os programas que utiliza
no seu dia a dia em qualquer computador ou laptop? Ou, até, em um smartphone ou
tablet? Esse é apenas um dos vários benefícios possíveis da computação em nuvem
para o RH das empresas. Por mais que soe confuso, a ideia por trás do cloud
computing é simples. Em vez de deixar as informações, documentos e softwares
instalados no desktop do usuário (ou no servidor na área de TI), tudo isso fica
na chamada nuvem tecnológica - servidores que são contratados pela utilização -
e podem ser acessados de qualquer lugar, usando qualquer aparelho. Mas não
estranhe se a sua empresa está longe dessa realidade.
No
Brasil, a adoção das plataformas de computação em nuvem ainda está no início,
já que é comum as empresas ainda temerem as mudanças e ficarem receosas com a
segurança de seus dados. Ainda assim, a possibilidade de abandonar o atual
ambiente complexo e extremamente pulverizado, em que cada desktop tem o seu
próprio universo, com acessos diferenciados, softwares específicos e
flexibilidade zero, promete mudar esse cenário em pouco tempo. Com a tecnologia
disponível hoje em dia, já é possível usar a nuvem para criar uma plataforma
para onde são transferidas todas as aplicações mais importantes de uma empresa.
A partir dessa estrutura, os usuários podem se conectar de qualquer lugar nessa
nuvem e não precisam estar necessariamente em suas máquinas. A ordem muda: quem
manda não é mais o aparelho que precisa ser usado, mas como o usuário pode (e
quer) chegar até determinada informação. "Vivemos na chamada era pós-PC, a
era da mobilidade.
Hoje,
o usuário não precisa acessar o seu micro, ele precisa acessar a informação. Atualmente,
a principal demanda dos clientes é oferecer maior flexibilidade aos
funcionários e garantir maior produtividade por meio da tecnologia - dois
pontos oferecidos pela nuvem. Além disso, o armazenamento dos aplicativos e das
informações numa nuvem reduz sensivelmente as dificuldades de gerenciamento por
parte da área de TI e, consequentemente, aumenta a produtividade dos
funcionários. Antigamente, o usuário abria um chamado e esperava alguém
fisicamente vir solucionar o problema na sua máquina. Agora, o usuário vai
passar a entrar em um portal de serviços como se fosse um cardápio e vai clicar
no que precisa.
As
áreas de TI e RH se relacionam sempre, já que RH percebe as necessidades dos
usuários e passa o recado para TI. Em seguida, a TI discute com o RH quanto os
funcionários terão se adaptar a uma determinada mudança. Qualquer mudança
dentro da empresa deve vir acompanhada de um entendimento sobre o impacto para
o funcionário.
Mais
facilidade para os clientes, flexibilidade para a empresa e uma vida mais
tranquila para a área de TI que, com apoio do RH, consegue ser mais proativa e
não precisa mais atuar o tempo todo "apagando incêndios". Essa
"nova TI" suportada pela computação em nuvem, terá um papel
fundamental no momento atual de crescimento econômico no Brasil. Para isso,
contudo, o país terá de conseguir ultrapassar uma série de desafios. O primeiro
é cultural: nem sempre a flexibilidade e o acesso remoto aos dados da companhia
são vistos com bons olhos. O desafio maior está na legislação trabalhista
brasileira. Ela está focada especificamente no número de horas trabalhadas e
não na produção. Isso tem potencial de causar entraves para uma adoção total na
nuvem. Por mais que os desafios sejam grandes, muitas empresas já entenderam
que caminhar em direção à computação em nuvem (e rumo a uma nova função da TI
nas corporações) resulta em benefícios muito maiores do que os riscos.
Fonte de Pesquisa: Vinicius Cherobino
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