Falta de autoconhecimento, excesso de arrogância e pouca
prática em gestão de pessoas são alguns dos principais passos que levam um
líder ao fracasso.
Um "chefe" que se julga superior
aos seus liderados, não oferece condições para o desenvolvimento dos outros e
não consegue perceber seu comportamento equivocado é a combinação perfeita para
que muitas pessoas deixem as empresas em que trabalham. Quando, na verdade,
estão abandonando os seus líderes. Infelizmente, situações como essas não são
raras no mundo corporativo. Existem muitos motivos que levam os profissionais a
querer distância dos seus "chefes", e o mais comum deles é a incapacidade ou a
falta de empenho do líder em construir um bom relacionamento com sua equipe.
Mais preocupados com os resultados do que com a forma de atingi-los, esses
gestores falham na criação de um ambiente colaborativo.
A dificuldade em criar um bom
relacionamento com a equipe muitas vezes ocorre porque o líder vem de uma área
técnica e não tem o conhecimento necessário em gestão. Nesses casos, os
profissionais conhecem muito bem a operação e os processos, mas não estão aptos
para lidar com pessoas. Poucos
profissionais têm esse dom intuitivamente. Por isso, é importante que a empresa
faça essa preparação. A área de recursos humanos pode ajudar muito nessa
questão, criando um plano de desenvolvimento para as pessoas que migram de
posições técnicas para cargos de liderança.
Para liderar uma equipe, um
gestor precisa conhecer a si mesmo, já que tem de ser um exemplo para o grupo. Os
gestores, tanto na própria percepção quanto na percepção dos RHs, ainda
evidenciam baixa consciência de si e autogestão, além de uma dificuldade em
gerenciar os relacionamentos que os cercam. A maioria dos líderes ainda não tem
consciência de si e acredita que pode mandar em seus liderados.
Fonte de Pesquisa: Natalia Gómez.
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