Mais uma aluna sugeriu um tema para postagem. Muito legal contar com a participação de vocês. Obrigado E.G.
Hoje falaremos de como lidar com o assédio sexual no trabalho.De um olhar mais demorado até um quadro de assédio
sexual nem sempre há um longo percurso. Talvez por isso mesmo, de acordo com
pesquisa recente, este tipo de fato seja mais comum do que se imagina no
ambiente de trabalho.
Conceitualmente, assédio sexual é a concessão de
vantagens e envolve uma relação de poder. Por isso, fala-se muito de assédio
sexual no sentido vertical: do chefe em direção ao subordinado.
Mas, de acordo com especialistas, o assédio sexual
pode acontecer em qualquer tipo de relação profissional – independente da
posição na hierarquia. O assédio sexual nada mais é do que uma pessoa se
valendo de sua condição de cargo ou função para constranger alguém com intuito
de obter um favorecimento sexual.
Em outros termos, assédio sexual sempre acontece no
ambiente de trabalho e pressupõe chantagem com vistas a um favorecimento
sexual. Com isso, se em troca de uma relação amorosa, algum colega de trabalho
ou o chefe ameaça ou faz promessas relacionadas à carreira, isto pode ser
configurado como assédio sexual.
Agora, no Brasil, cantadas ou abraços mais
demorados, por exemplo, não entram nesta categoria de crime. Mas se geraram
algum constrangimento podem ser enquadrados como crimes contra a honra, por
exemplo.
Como a lei pune?
A pena para quem comete assédio sexual varia entre
pagamento de multa e indenização até 1 a 2 anos de prisão.
O que fazer?
A primeira reação ao assédio sexual deve ser
conversar com a pessoa que está constrangendo. Diga que aquilo que está
incomodando. Muitas vezes, o assédio sexual é uma questão de interpretação.
Se o problema persistir, entre em contato com a
área de recursos humanos da empresa. Se a companhia não tiver, informe um
colega de trabalho. E, se o caso for mesmo assédio sexual, busque apoio
jurídico.
Fonte de Pesquisa: Talita Abrantes
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