A maioria dos gestores sabe que, se
seus funcionários estão felizes, eles também são mais produtivos. O desafio é
como fazê-los felizes mesmo em cenários em que palavras como promoções e
aumentos são abolidas temporariamente do dicionário da empresa. De que maneira realista, então, é
possível ter uma equipe formada por pessoas otimistas e contentes com o que
fazem? Talvez três caminhos possam nos direcionar:
1 - Focar menos nos resultados e
mais nas pessoas:
Por falta de tempo, e algumas vezes de amadurecimento
para gerir pessoas, é comum que os líderes de equipes deixem de lado seus
funcionários e passem a controlar apenas os números, métricas e resultados. Um investimento que pode trazer retornos rápidos,
mas nem um pouco sustentáveis a longo prazo. É preciso que os gestores entendam
que conhecer suas habilidades, bem como as dos membros de sua equipe, é o maior
investimento que ele pode fazer para conseguir os resultados exigidos pela
empresa e para ele se desenvolver como líder.
2 - Saiba onde eles querem chegar e diga como:
Sem conhecer sua equipe, grande parte dos gestores
peca em não alinhar as expectativas da empresa com a de seus funcionários.Mas
como cada profissional do time tem um sonho, um objetivo profissional, é
preciso que os gestores conheçam bem essas pessoas para saber como ajudá-las a
chegar onde elas querem e, assim, cumprir sua missão de desenvolvê-las, com
base no desempenho e nas metas individuais delas.O gestor precisa mostrar a ela quais competências
ela precisa desenvolver, no que ela precisa melhorar e onde já avançou para
chegar a esse objetivo. Sabendo que há um caminho claro para crescer na
empresa, o funcionário se sente motivado a perseguir seus sonhos, fazer o seu
melhor. Essa troca só faz sentido se a empresa ou a área tiver regras claras e
justas de desempenho e também se houver espaço para que os funcionários falem
abertamente sobre o assunto.
3 - Incentivar o cooperativismo:
Muitas empresas preferem avaliar os funcionários
por meio de metas individuais, sem pensar no risco de instaurar um clima de
guerra interna. Os objetivos individuais não motivam o trabalho em grupo. O ideal, é que o gestor estabeleça objetivos mistos
para fazer com que a equipe entenda que é preciso ter a colaboração de todos
para chegar às metas. Assim, em vez de favorecer apenas os que cumprem o
estabelecido custe o que custar, o líder consegue avaliar também os que cumprem
seus objetivos, sem deixar de ajudar os demais colegas a atingirem os
resultados – que, afinal, é da área como um todo. Quando a pessoa faz parte de uma equipe mais
agradável, mais leve e unida, é fato que as pessoas se comprometem mais e
também se sentem mais felizes. Excesso de medo só atrapalha o profissional e,
por consequência, o gestor e a empresa.
Fonte de Pesquisa: Você s.a
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