Com certeza, em algum momento de
nossa vida, já tivemos fases em que o mau humor tomou conta de nosso dia.
Diversos fatores podem contribuir para que ele se instale rapidamente em nosso
organismo, como por exemplo, o excesso de trabalho, dificuldades financeiras,
cobranças profissionais, conflitos nos relacionamentos, problemas de saúde
pessoais ou familiares. Esses eventos podem com certeza interferir em nosso bom
humor. Porém, existem pessoas que, independentemente de qualquer fator, acordam
e dormem mal humoradas. É sobre esse tipo de gente que quero enfatizar, pois
conviver com alguém que tem o mau humor impregnado em seu corpo, sua mente e
seu coração é a pior coisa que pode acontecer. Quem sofre de mau humor
constante, corre sérios riscos em seu trabalho e seus relacionamentos. Não
ganha nada, afasta as pessoas e pode até mesmo perder o emprego, principalmente
quando esse comportamento afeta os clientes.
Pessoas mal humoradas correm o
sério risco de serem grosseiras, mal educadas, além de não terem paciência com
os outros. Acham que sabem tudo, reagem com indiferença aos seus colegas e
pessoas de sua rede de relacionamentos. Para ele, o cliente é sempre um
“chato”, o chefe “não sabe nada”, os colegas são “folgados”, e as desculpas
para o seu mau humor vão se estendendo ao longo do dia.
Algumas empresas podem ter uma
cultura de que “aqui é lugar de gente séria!”, adotando uma visão de que “quem
brinca não é bom profissional”. É claro que não se pode ser engraçadinho o
tempo todo, e ficar fazendo piadas durante o horário de trabalho,
principalmente em relação aos pontos fracos dos colegas, pois isso não é nada
saudável, além de não ter graça nenhuma. Porém, fazer do mau humor motivo para
reclamar o tempo todo e destratar as pessoas, além de interferir na
produtividade, poderá acarretar sérios problemas e conflitos na organização.
O bom humor em nossa vida e
nossas relações pessoais e profissionais deve ser como o uso do sal em uma
comida: se é exagerado, fica ruim, se não colocar o sal, a comida fica sem
gosto. O ideal é a dose certa, ou seja, usar sempre do bom senso, respeitando
os limites e valores de todos com quem se convive no dia-a-dia.
Fonte de Pesquisa: Maria do Rosário M. da Silva.
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