De uma forma mais clara, o
Assédio Moral, vem acompanhado de gestos, palavras, escritos, comportamentos,
atitudes, dentre outros, que coloque repetitivamente a vítima em situações
constrangedoras e humilhantes, seja ou não perante outras pessoas. O intuito é
desestabilizar a relação da vítima com o ambiente de trabalho, o trabalho em
si, e consequentemente, com a empresa. Esse assédio pode ocorrer em diversas
formas, como por exemplo:
- Instruções confusas e imprecisas;
- Dificultar o andamento e execução do trabalho;
- Atribuir erros não existentes ao trabalhador;
- Sobrecarga de tarefas;
- Fazer critica ou brincadeiras de mau gosto ao trabalhador em público;
- Impor horários injustificados;
- Retirar, sem justificativa, seu instrumento de trabalho;
- Agressão física ou verbal, quando estão sós, assediador e a vítima, em um ambiente;
- Ameaças e insultos.
Saiba mais sobre o assunto no vídeo abaixo:
Quem prática o assédio moral geralmente pode ter o
prazer em fazer uso do abuso de poder, para se sentir mais forte do que
realmente é. Geralmente são pessoas que necessitam ser admirados, são
arrogantes, tem ideia grandiosa da sua própria importância.
É bom ressaltar que algumas pessoas se tornam
assediadores e agressores, devido a pressões sofridas pelas empresas para se
cumprir e alcançar metas e objetivos. Neste caso, o problema passa a ser um
problema estrutural da empresa, e assim, deixa de ser pessoal e individual.
Não há perfil determinado para a vítima de assédio
moral. Porém, é muito mais fácil conseguir assediar moralmente uma pessoa que
esteja passando por algum problema ou alguma dificuldade, e que com isso, acabe
deixando sua fragilidade mais visível.
No Brasil não há uma lei específica para assédio
moral, mas esta pode ser julgado por condutas previstas no artigo 483 da CLT.
Um processo judicial em relação a Assédio Moral
causam imensos transtornos às empresas, são valores de causas altíssimos,
devido a muitas vezes, as vítimas acabarem sofrendo danos à autoconfiança, a
saúde física e mental, e até mesmo destruir carreiras profissionais.
Fonte de Pesquisa: Juliana Crisóstomo
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