Essa pergunta, que não quer calar, primeiramente
deve ser analisada do ponto de vista comportamental das relações humanas. Um
líder deve ter em mente que as características de cada colaborador interferem
em suas relações de trabalho. Segundo Homero Reis, especialista em
coaching ontológico no Brasil e na
América Latina, é muito difícil prever os conflitos, que podem estar submersos
em inúmeros mecanismos de defesa. "Sua existência corrói as bases das
relações e dificulta o processo conversacional. Consequência disso são a queda
da produtividade, da motivação e a piora no clima organizacional."
Para ele, uma das alternativas para administrar
essas situações é saber lidar com as diferenças e construir uma cultura do
consenso, da conversa, do acolhimento. "É ser capaz de entender que
diferentes pontos de vista estimulam o processo de aprendizagem
relacional", diz.
Já o diretor de recursos humanos para a América do
Sul da Umicore Brasil, Celso Montovani, explica que o gestor tenta evitar o
assunto, por não ser algo agradável. "Em situações extremas o resultado é
afetado, já que as equipes desviam seu foco dos objetivos, o que acaba ajudando
a piorar ainda mais o clima."
Confira as dicas que os dois profissionais oferecem
para os gestores evitarem conflitos em suas organizações:
- Não é fácil prever conflitos, mas o gestor deve ser capaz de conversar, promover relacionamentos e estimular o senso de aprendizagem entre seus colaboradores;
- É importante que o gestor enfrente as situações, inclusive utilizando-se de ajuda externa (RH ou coach) muito recomendadas em certas situações;
- O gestor deve estar altamente alinhado e inteirado do que acontece na sua área e com seu time, ajudando inclusive a administrar eventuais barreiras e problemas do dia a dia para que o resultado seja alcançado. Resultado alcançado é um antídoto ao conflito, quem sabe "repelente" seja a melhor definição.
Fonte de Pesquisa: Revista Melhor.
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