Às vezes a gente fica chateado com tantas pessoas
dizendo que precisamos mudar. Mudar, em termos, significa deixar de ser quem
sou, e, num primeiro momento, isso parece ruim, além de muito estranho.
“Deixe de fazer isso, deixe de fazer aquilo, pare
de agir assim, não faça dessa maneira, estude isto, corra atrás daquilo...”,
são mensagens que ouvimos o tempo todo, como se não fôssemos donos da nossa
vida e se não soubéssemos o que queremos para ela.
A palavra mudar já traz peso, afinal, fazer uma
mudança, por exemplo, de casa, gera transtornos, trabalhos, encaixotar toda a
tralha. Ou, simplesmente, mudar um armário de lugar, significa que teremos que
fazer força ou pagar alguém (que também pesa) para fazer por nós. É tão chato
quando mandam a gente estudar, ler um livro, fazer uma pós-graduação ou ficar
até mais tarde no trabalho, afinal, ficar agarradinho nas cobertas, no sofá,
vendo TV parece tão mais confortável, não é?
Agora, imagine você mudando de uma casa alugada
para a sua casa própria. Não é uma ótima mudança? Ou, mudando de um emprego sem
progresso para um lugar aonde vai pode realizar seus sonhos, não é
interessante? Talvez, modificando toda a decoração da sua sala de trabalho, de
casa, ou, mudando da condição de solteiro para “ficante”, completamente
apaixonado por outra pessoa, o que faz você mudar de coração batendo lentamente
para um coração acelerado pelo vírus da paixão. Não é uma mudança fantástica?
Imagine que logo que você terminar a faculdade, a
empresa lhe promete dobrar seus ganhos e colocá-lo num cargo com perspectivas
gigantes de crescimento, além disso, como bônus, dão um carrão zero km pra você
fazer uma pós-graduação? Vale ou não à pena sair do sofá?
Mudanças sempre trazem:
- Recompensas;
- Prejuízos;
- Aprendizado;
- Crescimento.
Quando a mudança é para melhor, logicamente traz
recompensas. O contrário gera prejuízos, mas, em ambos os casos, ela traz
aprendizado e crescimento. Sim, mesmo quando perdemos alguma coisa, por
exemplo, de um cargo de gerente, repentinamente a empresa quebra e entramos
noutra empresa como assistentes, podemos aprender e crescer com essa mudança.
O legal da mudança é que quando aprendemos e
crescemos com ela, mesmo significando perdas no início, com o tempo ela pode se
transformar em recompensas.
Exemplo: era gerente e a empresa quebrou. Há uma
centena de aprendizados nessa situação. Em eu sendo gerente, digamos, de
vendas, quais foram meus erros ou minhas omissões, inações, que colaboraram
para a empresa quebrar? Eu percebi que os descontos eram altos, mas, não falei
nada para a gerência financeira ou administrativa? Mantive uma relação de
comprometimento com minha equipe para incentivá-los a vender bem? Fiz economias
pessoais para enfrentar alguma crise ou gastei desordenadamente contando sempre
com o salário do mês seguinte?
A verdade é que quando aprendo, seja com falhas ou
acertos, cresço, e, quando cresço, o mais provável é que eu receba as
recompensas, e, se usar todo o aprendizado e crescimento, a tendência é que
continue crescendo e recebendo mais e mais recompensas.
E, como é que eu aprendo e cresço? Através das
mudanças que promovo na minha vida. Se fizer com paciência, talento,
competência, com jeito de vencedor, as mudanças serão para melhor. Se for meio
sem vontade, aos trancos e barrancos, por imposição, a tendência inicial é que
a mudança não traga bons resultados, mas, com o tempo, a gente aprende, cresce
e as recompensas vêm. Por isso, mude.
A única coisa que não traz resultados positivos nem
a curto nem em longo prazo é acomodação, que é o selo do fracasso.
Faz sentido isso pra você?
Fonte de Pesquisa: Paulo Sérgio Buhrer
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