" A transformação de vidas através da Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Humano."

8 de agosto de 2013

A personalidade "frágil" dentro das organizações.

É muito comum encontramos nos ambientes que circulamos pessoas se mostram tímidas, inseguras e frágeis frente ao outro ou determinadas situações. Geralmente reservadas, com poucos amigos e vida social discreta, elas parecem estar sempre se escondendo dos outros e delas mesmas. Preferem que alguém fale por elas, concordam com quase tudo e criam escudos imaginários para evitar que os outros percebam suas imperfeições, incapacidades ou limites.
Isso deve causar grande sofrimento. Como parte do nosso processo de crescimento e amadurecimento, ao longo da vida aprendemos a lidar com nossas limitações e temores, principalmente frente ao novo, ao desconhecido. Algumas pessoas apostam em novas aprendizagens destemidas de que tudo pode ser superado, solucionado. Outras esperam anos a fio para que algo de mágico aconteça e a vida seja modificada.
Como todo aprendizado, o caminho às vezes revela-se árduo provocando desânimo e vontade de recuar. Importante lembrar que o medo, a raiva, o amor, o ódio, a tristeza, a coragem são estados inerentes da condição humana, assim como ganhar e perder, acertar e errar, amar e não ser amado, querer e não ter, tentar e não alcançar não importando o lugar, a posição social, o gênero ou a idade. O que difere entre as pessoas é a intensidade como vivenciam suas experiências, o valor dados às mesmas e suas permanências. Deixar a fragilidade à mostra não é tão penoso como às pessoas imaginam e orienta para a importância de não sermos tão reativos diante de uma crítica. Segundo o mestre, esse pode ser um excelente momento para tirar as primeiras amarras que prendem às possibilidades de descobertas e aprendizagens.
Por isso, basta de acreditar que nada pode ser mudado. Basta de se esconder embaixo de camadas de proteção que o tempo cuidará de desfazer. A dor excruciante desse processo de mudança ao ficar guardada dentro de nós permitirá sermos mais úteis ajudando pessoas a curar aquilo que já experimentamos.
Tudo que é novo leva tempo para aprender e trocar a casca com o tempo cristalizada. O molusco abandona a concha se ela não lhe serve mais. Os pássaros migram em busca de alimentos. As plantas são podadas para continuar florescendo. A noite chega anunciando um novo dia. Tudo é permanentemente transformado, ajustado, realinhado. Assim devemos ser nós. Ampliar e expandir nossa consciência. Preparar outra “casa” para que novos talentos, capacidades e possibilidades cheguem até nós e, por fim, saborear tranquilamente nossa existência por meio de escolhas mais inteligentes.
Fonte de Pesquisa: Elizabeth de Oliveira.

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