A
satisfação no trabalho, como qualquer outro tipo de atitude, é geralmente
formada durante determinado período de tempo, na medida em que o colaborador
vai obtendo informações sobre o ambiente de trabalho.
Os
gestores de pessoal não podem estabelecer as condições que levam hoje à
satisfação mais elevada e não dar atenção, ainda mais porque as necessidades
dos colaboradores podem mudar de repente. Os administradores precisam prestar
atenção nas atitudes dos colaboradores semana a semana, mês após mês, ano após
ano.
No
trabalho, a melhoria de certas condições, não garante e não leva
necessariamente a maiores níveis de satisfação de quem trabalha em tal
ambiente. Assim, é que, se melhorarmos a qualidade de vida no trabalho, ou
seja, as condições de supervisão, a qualidade das relações departamentais, as
práticas administrativas e, nem certa dimensão, as condições físicas e o
salário, com tais melhorias a empresa não garantirá, necessariamente, níveis
mais elevados de satisfação. Porém, pelo contrário, quando tais fatores de
higiene, em lugar de se tornarem melhores,pioram, caindo a níveis que os
colaboradores já não aceitam sem contestação, então a insatisfação começa a se
manifestar. Em outras palavras, a melhoria dos fatores de higiene não aumenta a
satisfação, não motiva, mas a sua piora traz a insatisfação.
Apesar
de toda badalação em cima das novas tecnologias de produção, ferramentas da
qualidade, etc., é fato facilmente constatado que mais e mais os colaboradores
se queixam de uma maior rotina de trabalho, de condições de trabalho
inadequadas às vezes até de nível desumano. Estes problemas ligados à
insatisfação no trabalho tem consequências que geram uma rotatividade de mão-de-obra
mais elevada, reclamações e greves mais numerosas, tendo um efeito marcante
sobre a saúde mental e física dos colaboradores, e, em decorrência, na
responsabilidade empresarial.
A
valorização humana na empresa importa na consideração da plenitude de realização
do homem, cujos referenciais para nós são os quatro polos existenciais: fé,
amor, trabalho e lazer. Esses são os fundamentos de uma política de valorização
de ser humano no trabalho, que compreende, em uma visão integrada, as funções
clássicas de recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento gerencial,
benefícios, cargos e salários, avaliação de desempenho, promoção sucesso e
comunicação interna.
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