No
acompanhamento diário que fazemos nos sites e redes sociais, que tratam sobre
recolocação profissional e estratégias para melhor competir no mercado, não
resta-nos outra coisa a dizer senão, que o cenário nacional passa por um momento
turbulento e preocupante quanto ao aproveitamento de bons profissionais.
Em
todo canto que andamos e em toda parte do país, não existe outro assunto a ser
tratado, que não seja a crise que assola o país. Muitos creditam sua extensão
às tantas especulações existentes, ou seja, estas que aparentam serem maiores
do que de fato são, e que acabam se equiparando, fazendo com que o brasileiro
venha a adotar uma postura extremamente cautelosa e defensiva, diante do medo
de investir no crescimento.
Pensando
assim, o empresário brasileiro começa a sentir seus reflexos, enxergando como
única solução para lidar com as dificuldades, a redução de seu quadro de
funcionários.
Assim
acontece no comercio, na indústria e nos serviços, aliás, em todos os setores.
Confirma-se a todo instante uma verdadeira avalanche de quebra de contratos de
trabalho, decorrente de uma redução de lucros, aumento de impostos e
estimativas não tão otimistas para um futuro incerto de um país, que parece
mergulhar numa crise, que pode ter consequências ainda maiores.
Diante
desse aumento de desempregados, lançados ao mercado, e com mais dificuldades de
fazerem jus aos benefícios das leis que amparam o trabalhador brasileiro, logo,
sem demora, serão profissionais apresentando à sociedade a face do sofrimento,
da angústia e do desespero. Assim acontece com todos, em especial, com aqueles
que jamais acreditavam que poderiam ser vítimas, ante a formação conquistada, e
conhecimento e perfil elevados. O desemprego parece bem mais incompreensivo
para com aqueles mais aparentemente preparados.
Abrimos
classificados de emprego e meios em geral, e vemos vagas ofertadas. Não tantas
como eram antes, mais aparecem. Exigências são feitas, contudo, parecem
destinadas a uma determinada fatia da sociedade brasileira, com a prática
salarial sem muitos atrativos e poucos ou mesmo reduzidos benefícios
acompanhados. Mesmo nestas condições, atraem inúmeros candidatos, que, sem ter
mais a quem recorrer, resta somente se sujeitar a reduzir seus padrões, a
passar necessidades maiores do que já estão passando há algum tempo.
Na
verdade, nem sempre possuir um currículo elevado, na concorrência por uma
oportunidade sem tantas exigências, é sinal de vantagem. Muito pelo contrário,
acontece muito de o candidato ser preterido, por possuir um currículo que
assuste ao analista em relação a vaga pretendida. Dessa forma, acaba sendo
preterido, e permanecendo um pouco mais de tempo disponível no mercado.
E
o que resta a fazer diante de uma situação como esta? O que devemos fazer ou
como nos postar perante a necessidade de honrar nossos compromissos e não ter
de onde tirar, mesmo sabendo que temos um currículo atraente, interessante e
muita competência profissional? Confesso que parece não existir respostas para
indagações.
Olhamos
para os todos os lados e não vemos saída. A luz do fim do túnel parece se apagar
a cada dia que se passa e não recebe sequer um convite para participar de um
processo seletivo. Torna uma situação vexatória, sobretudo, quando se trata de
um pai de família, que sempre se dedicou a estudar, a capacitar-se, e a honrar
as oportunidades dadas, mas que de uma hora para outra, o desemprego bateu à
sua porta.
Infelizmente
chegou. O desemprego bateu e entrou casa à dentro, no imenso desejo que não
demore muito, até mesmo por tratar-se de uma visita desagradável.
Que
vá logo embora; que surjam logo as oportunidades que tanto se apresentavam sem
convite algum; e que não deixe tantas marcas na vida de quem a recebe a
contragosto, pois muito não merecem um visitante como este.
Fonte de Pesquisa: Carlos Delano.
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