É
tanta coisa para resolver que se existisse na vendinha um produto para fornecer
mais algumas horas no dia seria sucesso na certa. O mundo dos negócios viveria
com um time de “executivos-zumbis” entupidos de doses excessivas desse
misterioso produto e se você não quisesse comprar, não se rendesse a ele, tudo
bem, sua empresa certamente compraria para você.
Administrar
24 horas do dia para produzir tudo que gostaríamos nunca foi tão complicado –
inclusive com o nosso dinheiro. E aí, aprender um outro idioma fica para
depois, pensar em fazer aquela viagem desejada passa para o próximo ano,
começar um curso ou mestrado que tinha tanta vontade é adiado mais uma vez.
Afinal, falta tempo, certo?! Falta mesmo?
A
verdade é que nos acomodamos em colocar a culpa no tempo, na falta de dinheiro
momentânea, mas não buscamos a solução. Esperamos aquele sinal divino, aquela
luz no fim do túnel que faça as coisas acontecerem por si só. E aí, o problema
está armado. É por isso que, nunca foi tão importante pensar - e pensar mesmo -
em uma palavrinha mágica: planejamento. É através dele que podemos dar os
próximos passos para resolver obstáculos e fazer tudo que gostaríamos.
Da
mesma forma que empresários e empreendedores têm suas metas de vendas e lucros
para seus negócios, é necessário estabelecer objetivos pessoais claros e
alcançáveis. Se não possuirmos uma vida pessoal organizada e estrategicamente
pensada, dificilmente conseguiremos comandar nossa própria carreira de maneira
funcional.
E
o que muitas vezes se esquece é que nós mesmos somos os grandes responsáveis
para as realizações de nossos sonhos e aspirações - e que, com dedicação,
trabalho árduo e planejamento, é possível realizar boa parte deles. Para isso
acontecer, claro, requer organização, foco, estabelecimento de metas
específicas e mudança de postura.
A
verdade é que ainda não dá para comprar tempo, mas podemos fazer com que ele
seja bem melhor aproveitado.
Mas,
enquanto isso, mais tarde se dorme mais cedo se acorda, em um ritmo frenético
de vida e trabalho, onde o corpo por vezes demora a reclamar, mas quando
reclama, grita! E os filhos acompanham nossa “onda”, gerando crianças e
adolescentes cada vez mais estressados e precocemente doentes. Como se não os
bastasse acompanhar o mundo conectado e “maluco” da geração Z.
Fonte de Pesquisa: Fábio Bandeira.
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