Organizações
precisam se reinventar. Fato. Como consequência da velocidade com que o mundo
muda, as empresas devem oxigenar seus indivíduos e aprender novas competências
diariamente. Isso permitirá o crescimento baseado na inovação e na mudança
efetiva dentro do negócio.
Existe
um tema que tem sido bastante discutido entre gestores e acadêmicos:
aprendizagem organizacional. Vamos entender isso de forma bem prática. Existem
níveis de aprendizagem, que parte de indivíduos, percorre por equipes até
chegar ao nível estratégico e se tornar organizacional. Ou vice-versa (do
organizacional para o grupal e individual). O que se deve ter claro é que
empresas são compostas por pessoas (indivíduos), que trabalham e interagem com
seus pares (equipes de trabalho) e executam projetos e fazem cursos
(relacionam-se com outros grupos da organização). Esses indivíduos carregam
consigo conhecimentos correspondentes às suas competências individuais, que
podem ou não ser compartilhadas no ambiente de trabalho. Quando o
compartilhamento acontece, seja de modo formal (cursos, workshops, etc.) ou
informal (conversas e trocas de ideias, situações-problemas resolvidas com
ajuda de colegas, etc.), o desempenho das equipes é impactado, pois passam a
ter mais recursos para tornar processos e projetos mais eficientes e eficazes,
além de lidarem melhor com mudanças estruturai em tempos difíceis.
Mas
por que isso tudo é importante?
Dar
espaço para que as pessoas possam expor suas competências e incentivar que
outras pessoas prestem atenção nisso, é essencial para organizações que
pretendem desenvolver seus indivíduos e tornar seus melhores conhecimentos um
valor patrimonial. Sabe aquela história “nosso maior capital são as pessoas”?
Pois é, trata-se daquelas pessoas que agregam valor à empresa e ajudam suas
equipes de trabalho a evoluir. Isso é o puro know-how, onde as competências
partem dos indivíduos e são enraizadas na própria organização.
Uma
das formas de se colocar em prática a aprendizagem organizacional, é transformar
e construir os ambientes de suas empresas num formato que obriga as pessoas a
se cruzarem quando transitavam pelos corredores. Como consequência, essas
pessoas acabavam conversando informalmente e gerando muitas trocas de
informações, o que gerava uma capacidade excepcional dessas pessoas em ter
ideias e executar projetos inovadores.
Para Pensar:
Quais
incentivos os gestores aplicam na sua organização, para que haja
compartilhamento de conhecimento e a construção de novas competências do grupo
e da própria organização? E o que você pode fazer para colaborar?
Fonte de pesquisa: Maurício Fernandes.
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