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29 de fevereiro de 2016

Empatia: A capacidade de se colocar no lugar do outro!


A tecnologia mudou significativamente a maneira de nos relacionarmos com as pessoas. Se por um lado temos acesso a todo tipo de conteúdo, por outro, o excesso de canais de comunicação disponíveis nos afastam delas. Com isso, as relações humanas de qualidade, baseadas no olhar, em ouvir e em compreender o outro, estão cada vez mais raras.
Nesse contexto, se buscamos um contato, uma aproximação com o nosso interlocutor, por meio da comunicação interpessoal, precisamos dispor de ferramentas para criar uma conexão com ele. A empatia é um desses recursos capazes de transformar a maneira como nos relacionamos, uma vez que o conceito é definido, em linhas gerais, como a capacidade de nos colocar no lugar do outro.
A empatia é a forma mais rápida de comunicação. Isso por que, ao criar uma conexão verdadeira com o seu interlocutor, cria-se confiança no relacionamento. E confiar nas relações que estabelecemos traz ganhos reais para as organizações.
Mas, na prática, como desenvolver a empatia? Primeiro, precisamos ter a intenção e a persistência de ouvir genuinamente. Esvaziar a mente e não buscar respostas autobiográficas. Em seguida, devemos identificar as emoções da pessoa por meio de suas palavras, gestos e fisionomias.
Depois, para criar a verdadeira conexão com seu interlocutor ao se comunicar, reflita de maneira respeitosa sobre seus sentimentos e palavras. Por exemplo, se um colaborador reclama ao gerente que está se sentindo frustrado por determinada situação, o líder com uma postura empática poderia dizer: “Vejo que você está se sentindo frustrado...” Ao perceber o discurso do gerente, o colaborador sentirá que está sendo ouvido em suas queixas.
Mas atenção! A empatia não precisa ser utilizada apenas em situações ruins. Geralmente, o recurso é bem-vindo na mediação de conflitos, mas também serve para gerar bons momentos. Vejamos outro exemplo. Você está disposto a ter uma boa conversa com a sua avó de 90 anos. Reserva tempo e a ouve atentamente enquanto relembra bons momentos que viveu quando era jovem. Em determinados momentos, você diz: “Vó, percebo como se sente feliz ao recordar esse tempo”. O resultado é que os dois conseguiram criar um vínculo emocional forte nesse tipo de relação interpessoal e a empatia foi a ferramenta que trouxe esse efeito. 
Mais um detalhe: ser empático é diferente de ser simpático e apenas dizer aquilo que as pessoas querem ouvir. Ou seja, ao ser empático nos comprometemos a ouvir, respeitar, compreender e refletir sobre os sentimentos e palavras do outro. Isso não quer dizer que tenhamos que concordar com a opinião das pessoas, mas que temos disposição em ouvi-las sob a sua perspectiva.
Fonte de Pesquisa: Maraísa Lima

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