Sabemos
que são as pessoas que dão vida a empresa, elas são responsáveis por planejar
objetivos e atingir estes objetivos, é também fonte de conhecimento sendo o
capital intelectual da organização, creio que toda a empresa tem uma ou mais
pessoas chamadas de "peça chave", aquela que sabe tudo que conhece
muito bem o processo da empresa, sabe resolver as mais diversas situações e
principalmente "vestem" a camisa da empresa.
Seres
humanos não são como máquinas ou objetos, eles tem sentimentos, emoções, buscam
destaque, maiores cargos, dinheiro e infinidades de outras coisas. O que
acontece que muitos gestores de pessoas pensam que os colaboradores são apenas
máquinas que devem receber ordens e cumpri-las, apenas isto, se não realizar o
que lhe foi ordenado é castigado, punido e muitas vezes humilhado.
Neste
cenário de medo se perde muito, perde talentos, ideias, parcerias, pois
dificilmente um colaborador irá vestir a camisa da empresa onde só terá
cobrança e punição, imagine a hipocrisia de uma organização dizer ao seu
cliente que ele é o bem mais importante que possui e em contra partida ignora a
importância de seus clientes internos seus colaboradores, e é fácil encontrar
empresas que ainda trabalham desta maneira em pleno século XXI, certamente você
deve trabalhar em uma empresa assim.
Partimos
para a verdadeira Gestão de Pessoas, onde pessoas são tratadas como seres
humanos, principal fonte de conhecimento, ideias, onde tem grande valor e
importância, são parceiras que caminham juntas aos objetivos e resultados. A
principio alguns podem dizer que investir em pessoas é apenas custo, dar
incentivo, prêmios, desenvolver um plano de cargos e salários só vai onerar
financeiramente a empresa, este pensamento é do nosso velho amigo século XX, as
pessoas precisam de incentivos contínuos, motivação, participarem de reuniões
onde tem voz e poder de opinar, compartilhar experiências, enfim se sentir um
membro importante da empresa. Todo treinamento e investimento bem feito no
setor de RH trarão um retorno positivo na produtividade, menores índices de
acidente de trabalho, menores índices de absenteísmo, um melhor ambiente de
trabalho, maior satisfação e comprometimento dos colaborados, claro que tudo
isso não se transforma do dia para noite, o primeiro passo é mudar a cultura
organizacional gradativamente.
Neste
mercado competitivo que vivemos hoje, não nos resta outra opção, mudar ou
morrer, deixa o passado no lugar dele, no passado, encontrar novas maneiras de
incentivar, motivar e enxergar pessoas como parceiros, amigos e não como apenas
objetos.
Fonte de Pesquisa: Michael de Almeida.