Tenho
constatado um aumento preocupante do número de pessoas das mais diversas idades
que estão com sérios problemas de autoestima baixa, falta de automotivação e
até sem qualquer perspectiva de um futuro melhor, ou seja, estão “dominadas”
por uma onda de pessimismo generalizada, principalmente as pessoas mais jovens.
Entendo
que vivemos em um país que não gera esperanças para quem pretende conquistar o
crescimento profissional e pessoal através de uma boa formação, um país cuja
corrupção cresce de forma avassaladora em todos os níveis e esferas do serviço
público. Sei que é muito difícil acreditar em um país em que honesto é sinônimo
de otário, isto é, o que importa é levar vantagem em tudo, mesmo que tenha que
passar o outro para trás.
Diante
desse quadro fico tentando encontrar a razão ou razões que têm levado tantos
jovens a ingressarem em um curso superior e desistir no meio do caminho porque
não sabem se aquela é a carreira profissional que querem. Outros tantos vivem
amargurados, trabalhando apenas pelo salário que recebem mensalmente e existem
outros que até se declaram seguidores de Zeca Pagodinho e vivem deixando a vida
levá-los, às vezes sem saber para onde.
Outro
fato extremamente assustador é o número de “coitadistas”, que são as pessoas
que vivem tomadas pelo sentimento de autopiedade, aprisionadas ao pessimismo,
debilitadas mentalmente, que vivem a reclamar de tudo e de todos, sem jamais
assumir a responsabilidade ou o comando de sua existência. São incapazes de
empreender qualquer esforço para mudar ou reverter o quadro que elas mesmas
criaram, porque não acreditam que podem mudar, não acreditam na capacidade de
superação.
O
sentimento de autopiedade é um dos mais nocivos porque é silencioso e a sua
vítima, na maioria das vezes, não percebe que está “doente” e quando descobre
não aceita essa condição. Algumas pessoas chegam a chorar quando estão diante
de um espelho, sentindo pena de si mesmas, mas mesmo assim não buscam ajuda
profissional e nem sequer tentam reagir. É um vício instalado na alma, que pode
se transformar em uma doença de caráter.
É
claro que cada pessoa tem uma história e que não existe uma fórmula que sirva
para todos os casos de coitadismo, mas algumas atitudes podem ajudar as pessoas
que vivem nessa situação. Vejamos algumas:
- Sempre procure fazer o que gosta, a despeito de qualquer outro aspecto como remuneração, por exemplo.
- Não se “venda” por vantagens aparentes. Respeite seus princípios e valores.
- Evite a companhia ou a convivência com pessoas pessimistas.
- Acredite em você mesmo. Você é capaz de fazer mais e melhor do que está fazendo.
- Não valorize o que não tem valor.
- Jamais desista de seus sonhos. Capacite-se e lute até a exaustão.
- Combata as crenças impeditivas (negativas).
- Diga não aos sabotadores de sua vida.
- Estabeleça metas e objetivos racionais, com prazos definidos.
- Aprenda com os erros e nunca abandone ou desista de qualquer projeto sem concluir.
Fonte de Pesquisa: Alexandre Costa.
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