Dentre
as tomadas de decisões inerentes as práticas gerenciais, a prática do
desligamento muitas vezes é percebida como uma das mais desafiadoras.
Importante
considerar que todo desligamento pode resultar numa aprendizagem efetiva que
irá levar o indivíduo a vivenciar um novo ciclo de vida, onde terá oportunidade
de desenvolver habilidades, de ampliar conhecimentos e de mudar atitudes, que
no contexto geral, o conduzirá para um patamar mais elevado de maturidade.
O
desligamento representa uma das formas do indivíduo vivenciar um novo ciclo de
transição, onde novos cenários se apresentam, novas relações interpessoais são
estabelecidas, novas perspectivas conhecidas, além da oportunidade de ampliar o
autoconhecimento, e quem sabe até redescobrir um novo sentido de vida onde
haverá a expansão de novos talentos e de novas possibilidades.
O
gestor, no ato da comunicação e entrega da carta de desligamento, pode
contribuir para que o indivíduo perceba esse momento do desligamento como uma
nova etapa, onde perceba a carta de desligamento como uma “certidão de
nascimento” para um novo ciclo de vida, em meio ao antagonismo interno de suas
emoções (perda/morte X ganho/nova vida).
Para
que o indivíduo passe a refletir sobre os ganhos e não as perdas decorrentes
desse momento do desligamento, é fundamental que ele mesmo faça uma
retrospectiva de suas realizações, contribuições, aprendizagens, experiências,
dos relacionamentos construídos e até mesmo das situações de conflitos que o
levaram a uma maior maturidade.
Com
relação a essa retrospectiva, podemos relembrar o que Steve Jobs nos deixa como
um de seus ensinamentos para refletirmos: “Você não consegue ligar os pontos
olhando pra frente; você só consegue ligá-los olhando pra trás. Então você tem
que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro. Você tem que confiar
em algo – seu instinto, destino, vida, carma, o que for. Esta abordagem nunca
me desapontou, e fez toda diferença na minha vida.”
Esperamos
que tenha apreciado essa breve reflexão e que a partir dela você tenha se
estimulado a pesquisar e a estudar para se desenvolver cada vez mais,
impulsionando sua evolução.
Fonte de Pesquisa: Denise Medeiros de França.
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