Vamos
lembrar que até meados de 2014 especulava-se muito sobre a tal crise no Brasil.
Mesmo com muito indicadores mostrando que o perigo era real e iminente, nós
brasileiros não demos a devida atenção ou até demos alguma atenção, mas nos
iludimos com as promessas de um Governo questionável, de que o Brasil estava
blindado contra a crise. Assim, torcemos para que tudo desse certo, obviamente
sem saber o que viria, mas torcemos!
Mas
como num passe de mágica a crise veio, trazendo desempregos, escândalos,
incertezas, investidores abandonando o país que outrora se mostrava como uma
futura potência mundial e sem se esquecer da velha adormecida inflação que
acorda com índices acima de 0,70% ao mês, que é recorde desde 2008. E agora?
No
livro "Nunca Deixe de Tentar", escrito por Michael Jordan, podemos
imprimir na memória duas frases para levarmos sempre conosco: “Os fundamentos
são os pilares para que tudo o mais funcione. Pode ser que consiga levar as
etapas iniciais, mas mais cedo ou mais tarde suas limitações irão aparecer.” Aí
você se pergunta: E o que isso tem a ver com a crise?
Se
analisarmos bem a fundo vemos que a boa gestão baseia-se em um fundamento
importantíssimo que é: Planejar, Executar, Checar e Agir, o famoso PDCA, tão
conhecido pelos administradores, mas tão pouco utilizado. Planejar o que fazer
antecipadamente, executar o planejado de forma ordenada, checando sempre as
atividades e desempenho bem como avaliando os resultados e daí começando tudo
de novo em um ciclo que não termina. Seja em grandes empresas ou microempresas
individuais, ou no próprio governo, este fundamento é uma ferramenta poderosa
de gestão. Já deveríamos ter nos preparado e planejado os rumos a tomar, mas
fomos amadores e deixamos acontecer e agora que aconteceu temos que reverter a
situação e não ficar passivos ou conformados com ela.
Relaxamos
com a ilusão de estarmos imunes à crise, o que foi um engano fatal, mas
imaginar que temos que deixar as coisas acontecerem de forma passiva é outro
engano pior ainda. A prova está aí! Adotemos este precioso fundamento seja nas
organizações ou em nossas vidas e não somente em crises, pois planejar é
antecipar as práticas e simular erros.
Com este hábito deixamos de lado a velha
e errada filosofia de saber que está errado, mas torcer para dar certo.
Fonte de Pesquisa: Claudio Resende.
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